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Diplomação

Diplomação

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) realizou a diplomação dos candidatos eleitos democraticamente pelo voto popular, em outubro, aos cargos de governador, vice-governador, senador, deputado federal e deputado estadual. A sessão solene ocorreu no plenário da instituição, em Rio Branco, nesta quinta-feira, 15.

Prestígio 

A entrega dos diplomas é a confirmação dada pela Justiça Eleitoral aos vitoriosos nas urnas, e a garantia de que estão aptos para representar a população nos poderes Executivo e Legislativo. Gladson Cameli recebeu o diploma das mãos do presidente do TRE-AC, desembargador Francisco Djalma, e do desembargador Laudivon Nogueira, corregedor e vice-presidente da Corte Eleitoral. O chefe de Estado estava acompanhado do filho, Guilherme, e da mãe, Linda Cameli.

Ação conjunta 

Durante o discurso, o governador defendeu a união das instituições como fator fundamental para que o Acre se desenvolva economicamente, prezando sempre pela justiça social.

Representação

“Ao meu lado estão mais de 894 mil pessoas, as quais eu represento com orgulho e profundo respeito e admiração. Também carrego a responsabilidade de garantir uma maturidade segura aos nossos idosos e preparar o caminho para as próximas gerações, pessoas a quem eu me refiro, carinhosamente, como ‘minhas autoridades’”, argumentou o governante dos acreanos para o quadriênio 2023/2026.

Metas

Cameli também destacou as prioridades para a próxima gestão. O governante citou o incentivo à geração de emprego e renda, maior eficiência no combate à fome e à miséria, firme enfrentamento da violência praticada contra a mulher e mais investimentos na realização e conclusão de obras de infraestrutura. “Seguiremos colocando as pessoas em primeiro lugar, acima dos interesses partidários. Avançaremos com absoluto respeito à democracia, equilíbrio entre os poderes e permanente busca do interesse comum”, sentenciou. 

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Reconhecimento 

Por seu turno, o deputado federal Alan Rick (União-AC) que também foi diplomado como Senador da Republica ontem, quinta-feira, 15, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC) do Acre, para exercer o mandato entre 2023 e 2030, fez questão de se fazer acompanhar da família. Secundado pela esposa Michele, do filho Pedro, da mãe Gorete, das irmãs Mirla e Evelyn e da sogra Conceição, o Senador eleito recebeu o diploma das mãos do Presidente do TRE, Desembargador Francisco Djalma Batista.

Trajetória 

Em seu discurso, Alan Rick relembrou sua caminhada, desde a primeira vez que disputou um cargo eleitoral e agradeceu a família, amigos, apoiadores, eleitores, equipe e os trabalhadores da Justiça Eleitoral. “Não poderia deixar de expressar também a minha gratidão aos 154.312 acreanos que me confiaram o mandato de senador da República. No exercício do meu segundo mandato de deputado federal me sinto extremamente honrado diante de mais essa missão: representar o meu estado no Senado Federal. Da mesma forma, posso afirmar, estão os amigos Gemil Júnior e coronel Michel Casagrande, eleitos suplentes. Vencemos! Fizemos uma campanha limpa, apenas com o apoio de Deus, dos amigos leais e do povo acreano”, enfatizou o novo senador. 

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Aconteceu, virou manchete!

O site Metrópoles (https://www.metropoles.com/colunas/rodrigo-rangel), um dos mais acessados do Brasil, fez repercutir material onde o senador acreano Márcio Bittar (MDB) é o tema principal. O noticioso trata acerca do orçamento secreto - um dos emblemas do governo de Jair Bolsonaro -, que vem a ser um dos principais assuntos da República, em meio ao julgamento do Supremo Tribunal Federal que dará o veredicto sobre sua constitucionalidade.

Celeiro de confusão 

Destaca a reportagem que se já não bastassem os muitos casos polêmicos envolvendo a destinação das verbas, não param de surgir novas histórias rumorosas. O jornalista Rodrigo Rangel, descobriu que, em junho deste ano, a nora do senador Márcio Bittar usou das artimanhas do orçamento secreto para remeter R$ 4 milhões para uma entidade à qual é ligada.

A grande família 

Relata o site que o episódio envolve Flaviane Agustini Stedille (foto), de 27 anos, que vem a ser a nora do senador Marcio Bittar, do União Brasil do Acre. A Flaviane atua como voluntária na ONG Associação de Apoio Renovatio, escolhida por ela para receber o dinheiro. A entidade faz doações de óculos e tem sede em São Paulo.

Vínculos 

A nora de Márcio Bittar (ela é namorada de João Paulo Bittar (foto), filho do senador) diz que fez a indicação como cidadã, e a pedido do sogro. Flaviane não trabalha no Congresso e conseguiu inserir a demanda no sistema do orçamento secreto graças a uma das “janelas” pensadas justamente para fazer o esquema funcionar sem necessidade de deixar os parlamentares muito expostos.

Mecanismo 

Explica Rodrigo Rangel que as solicitações de recursos podem ser feitas na plataforma em nome dos próprios parlamentares, sejam eles deputados ou senadores, e também usando uma credencial de “usuário externo”. Foi o caso de Flaviane. Por esse caminho, assessores ou cidadãos comuns fazem a indicação deixando oculto o nome do político que é o verdadeiro padrinho da emenda a ser liberada.

Currículo 

Flaviane foi chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Juventude, vinculada ao MDH, de fevereiro de 2019 a agosto de 2020. Em março deste ano, ela passou a integrar a equipe do governo do Acre, como diretora da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional. Ficou no cargo por quatro meses. A indicação para o cargo, ela admite, foi do sogro senador. Marcio Bittar, que se candidatou ao governo do estado neste ano, foi relator-geral do Orçamento de 2021.

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A nora de Marcio Bittar diz que conheceu a ONG Renovatio, beneficiária da indicação que fez, quando ainda estava na Secretaria Nacional de Juventude. Ela afirma que participou de ações da entidade em Brasília no início do ano passado e que hoje atua na Renovatio como voluntária.

Sorte grande 

Perguntada sobre como foi a indicação da emenda de R$ 4 milhões, Flaviane respondeu: “É para uma entidade do terceiro setor, né? (…) Se prioriza mandar recurso para quem tem capacidade de execução”. A jovem, formada em engenharia, disse que apresentou algumas opções para o sogro e que ele selecionou a Renovatio. 

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Batendo o pé

A senadora Simone Tebet (MDB), terceira colocada na disputa pela Presidência, disse a aliados que não aceitará outro ministério no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a não ser o Desenvolvimento Social, pasta que abriga o Bolsa Família. Interlocutores da emedebista disseram ao GLOBO que a senadora está irredutível: se Lula oferecer outra pasta, ela não aceitará e ficará de fora do governo petista.

Senhor do destino

A pessoas próximas, a emedebista tem dito que está nas mãos de Lula a decisão sobre seu futuro no governo. Integrantes do MDB já falam em “atraso” do petista para conversar com Tebet. Faltando duas semanas para o início do governo, os dois não se reuniram uma única vez. Agora, sem saber o que Lula decidirá, a senadora diz já ter deixado o assunto com o “destino”.

Condições 

A senadora declarou a aliados que as portas para outros ministérios já se fecharam, e por isso, Desenvolvimento Social é a única opção para que ela entre de fato no governo. Segundo uma fonte que conversou com Simone, ela diz não querer “ficar num espaço de fala pequeno e amordaçada para fazer as coisas”.