O diretor presidente da Fundhacre, João Paulo Silva e Silva, gestor em saúde pública, vem colhendo elogios pelo dinamismo implementado nas ações da Fundação. João Paulo ampliou as ações de mutirões de cirurgias, possibilitando a diminuição, ou mesmo a eliminando, a lista de espera das cirurgias eletivas. Graças à ação, a comunidade já sente os efeitos da descompressão de procedimentos cirúrgicos agendados e pendentes há tempos.
Avanços
As ações via mutirões foram iniciadas a partir de contrato de prestação de serviços de saúde com a Empresa Mediall Brasil, em julho de 2022, prevendo a redução de fila de espera para procedimentos cirúrgicos que há mais de cinco anos vinham se acumulando sem solução, seja pela deficiência de carga horária médica, aquisição de insumos e até escassez de equipamentos.
Reforço de caixa
Inicialmente foram contratados 1.500 procedimentos nas especialidades de Urologia, Vascular, Geral, Ginecologia. Desde 13 de julho de 2022 já foram realizadas 2.394 cirurgias, com o estado aditivando o referido para incluir cirurgias de cabeça e pescoço. O governador Gladson Cameli autorizou que o Detran fizesse repasse de R$ 15 milhões para a Fundhacre, que também recebeu emenda parlamentar do senador Márcio Bittar no montante de R$ 10 milhões para a mesma finalidade.
Acompanhamento
Esses recursos estão sendo geridos de forma a ampliar a rede de ações da Fundação Hospitalar, com o gerenciamento elogiado do Presidente da Fundhacre, Joao Paulo Silva e Silva, que acompanha de perto o cronograma de execução, que resolve um problema crônico que era vivido pela população acreana.
Casa nova
A Prefeitura de Rio Branco assina nesta sexta-feira (23), às 8h, na Avenida Ceará, lote 280 - bairro Doca Furtado, ao lado do Mercado Francisco Marinheiro, a ordem de serviço de execução da obra do prédio do Instituto de Previdência de Rio Branco (RBPrev), instituto ora gerido pelo advogado Osvaldo Rodrigues Santiago. A sede própria do instituto terá quatro pavimentos, será construída numa área de 4 mil e 500 metros quadrados e custará R$ 13.797.624,82 com recursos próprios da prefeitura.
Gula
Juízes federais acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que barrou o pagamento de quase R$ 1 bilhão em penduricalhos aos magistrados.
Pontapé
O mandado de segurança (MS) foi protocolado nessa quarta-feira, 21, pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). O processo foi distribuído para a relatoria do ministro do STF Dias Toffoli, que determinou a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.
Mimo
O pagamento retroativo do chamado Adicional por Tempo de Serviço (ATS) foi suspenso em abril deste ano por decisão do ministro do TCU Jorge Oliveira. O penduricalho permitiria que magistrados que ingressaram na carreira na década de 90 embolsassem até R$ 2 milhões.
Histórico
O retroativo havia sido autorizado pelo Conselho da Justiça Federal (CJF). A regalia foi extinta em 2006. O pagamento foi, inicialmente, referendado pelo corregedor nacional de Justiça (CNJ), Luis Felipe Salomão. O magistrado, no entanto, voltou atrás e cancelou, por caráter temporário, o penduricalho.“Fábrica de penduricalhos”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se queixou a diversos ministros sobre a primeira decisão de Salomão que manteve o pagamento do penduricalho. Lula chegou a pedir pessoalmente ao ministro do STF Alexandre de Moraes e ao presidente do TCU, Bruno Dantas, para tratar o caso com urgência, segundo apururado. Moraes é próximo a Salomão e, inclusive, defende o seu nome para a próxima vaga de ministro da Suprema Corte. Por sua vez, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse a interlocutores que “não há esforço fiscal que aguente essa fábrica de penduricalhos do Judiciário”.
Crise institucional
A Ajufe não poupou adjetivos no mandado de segurança. A associação afirmou que a decisão do TCU foi “completamente descabida” e “invasiva”, e acusou o tribunal de “violar a independência do Poder Judiciário”. Os juízes apontam também que a decisão gerou uma “grave crise institucional” instalada entre o TCU e a cúpula de controle administrativo e financeiro do Judiciário. “Admitir que o TCU suspenda as decisões da cúpula de controle administrativo e financeiro do Poder Judiciário representa a abertura de um flanco a pressões sobre os membros da magistratura”, assinalou.
Terrorismo
A Polícia Civil do Distrito Federal ouviu de um dos golpistas presos após participar das invasões do 8 de Janeiro que lideranças do acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, em Brasília, planejavam atentados a bomba na capital.
Ação
O autônomo Armando Valentin Settin Lopes de Andrade, de 46 anos, preso com a namorada em flagrante no próprio dia 8 de janeiro, horas após participar da invasão às sedes dos Três Poderes, revelou em seu depoimento detalhes do acampamento golpista. Andrade afirmou que o terrorista Alan Diego dos Santos Rodrigues, um dos presos suspeitos de tentar explodir uma bomba no aeroporto de Brasília, estava em uma das reuniões de que ele participou no acampamento. Segundo ele, Alan Diego “era uma das pessoas que diziam que deveriam fazer barulho, chamar atenção no sentido de atos mais extremos, como produzir incêndios”.
Recrutamento
No depoimento, Andrade disse ter sido convidado para praticar atentados, mas que não teria demonstrado interesse em se juntar ao grupo. Afirmou, ainda, que seria capaz de reconhecer as pessoas que o chamaram para participar dos ataques, mas não de lembrar o nome dos envolvidos.
Planejamento
Embora Andrade tenha feito essa negativa, policiais do Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado do DF descobriram três dias antes da invasão, no dia 5 de janeiro, que ele teria o plano de queimar carros e atacar estações de energia da capital. Segundo a denúncia levada à polícia, Andrade teria comprado carros para executar os ataques.
Convencimento
No depoimento colhido no 8 de janeiro, a Polícia Civil não fez perguntas a Andrade sobre esta denúncia. O golpista contou que chegou ao acampamento por meio de “três ou quatro grupos bolsonaristas, no aplicativo de mensagens WhatsApp”. Por lá, ele recebia diversos vídeos sobre “fraudes nas eleições” e “questionamentos” sobre a atuação de Alexandre de Moraes”.
Personagem
Andrade disse ser um defensor da intervenção militar, que vê como “única esperança para o Brasil”. Sobre os organizadores do acampamento, citou um “cacique”, em possível alusão a José Acácio Serere Xavante, homem indígena preso pela Polícia Federal no ataque à sede da corporação, em dezembro do ano passado.
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Questionado sobre outros nomes, Andrade declarou que não se recordava, mas que as lideranças do acampamento citavam “o agro” como o organizador do agrupamento montado em frente ao QG.
Apoio velado
Andrade também contou detalhes da caminhada que os golpistas fizeram no dia 8 de janeiro, saindo do acampamento no QG do Exército até a Praça dos Três Poderes. Lembrou que “ultrapassou uma primeira barreira de policiais da Polícia Militar do Distrito Federal, quase em frente ao Congresso”, quando teria encontrado “policiais de bem”. Esses policiais, que seriam da PMDF, teriam dado palavras percebidas por ele como de incentivo aos manifestantes, mas com um aviso: “Estamos com vocês, mas fiquem de boa”.
Obsessão
Andrade foi preso na noite de 8 de janeiro porque a polícia já acompanhava seus passos, desde que recebeu a denúncia sobre o plano de comprar carros para incendiar em ataques. Ele e a namorada, Elynne Gomes dos Santos Lima, foram abordados por policiais na Estrutural, a caminho de casa. Em seu depoimento, Elynne afirmou desconhecer “qualquer conversa sobre incendiar veículos ou usar bombas em manifestações”, mas admitiu que invadiu prédios dos Três Poderes porque “Lula não pode ficar no poder”.