A vice-governadora Mailza Assis (PP) demonstra, dia a dia, a inequívoca decisão de ir às urnas no ano que vem em busca do comando político do Palácio Rio Branco. Em busca da consecução da empreitada, ontem, terça-feira, 07, em um encontro realizado na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), recebeu do presidente da Casa, deputado Nicolau Júnior (PP), agradecimento pelas parcerias e ações do Governo do Estado junto à Aleac, oportunidade onde Nicolau também declinou apoio à Mailza .
Apoio
Cerrando fileiras com o propósito da vice-governadora, Nicolau foi enfático: “A Mailza é a nossa pré-candidata ao governo, sem dúvida, e esse café, como eu coloquei, foi para agradecer outras ações de governo. Na questão da pré-candidatura, o governo já está unido, a Assembleia também, em torno de sua base, porque a gente tem esse compromisso, tanto com o governador Gladson, como também com a vice-governadora Mailza”, externou.
Sequência
Nicolau também enxerga a continuidade do governo como necessária e enxerga o avanço da atual administração na pessoa da vice-governadora. “O mesmo compromisso que a gente tem com o Gladson, a gente também tem com a Mailza. Então, a gente tem que continuar trabalhando no Acre, no comando do governador Gladson, tem dado muito certo, tem transformado realmente a realidade do povo acreano, e a gente quer continuar aqui, que o governo continue em boas mãos. Então, por isso que hoje a gente defende o nome da Mailza, a gente defende o nome dessa continuação”, asseverou.
Reciprocidade
Em resposta a deferência, Mailza ressaltou, ainda, o papel da Aleac na consolidação de políticas públicas e na execução de projetos que chegam às comunidades.”A Assembleia tem sido uma parceira muito importante da gestão. Os deputados participam ativamente das ações do governo nos municípios, e essa relação próxima reflete o compromisso de todos em continuar cuidando do nosso estado”, acrescentou.
Estratégia
Hoje, 08, as 09:00 hs, Mailza estende seus tentáculos buscando aproximação com o MDB. Ela deve ser recebida pelo presidente da agremiação, Vagner Sales, e pelos militantes históricos da sigla, conhecidos como ‘cabeças brancas’. Resta pacificado no comando do partido que a sigla não terá candidato ao governo, mas, por outro lado, deve lançar candidato ao Senado e trabalha para montar uma chapa competitiva para a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa.

Barraco
A Câmara Municipal de Sena Madureira foi palco de lamentáveis cenas na data de ontem, terça-feira, 08. Uma verdadeira ‘briga de rua’ foi patrocinada pelos vereadores Denis Araújo (PP) e Maycon Moreira (PSD). O episódio causou tumulto na plenária, obrigando o presidente da Casa a interromper os trabalhos.
O pomo da discórdia
O vídeo que registra as lamentáveis cenas, circulou com intensidade no dia de ontem nas redes sociais. Maycon Moreira, que faz cerrada oposição a prefeito Gerlen Diniz (PP), utilizava a tribuna quando, em discurso inflamado, afirmou que o colega de parlamento era “isolado” e “sem articulação política”. Disse, ainda, que Denis Araújo havia tido problemas com a Justiça, pois em 2021 foi investigado por distribuir medicamentos exclusivos da saúde pública, durante o período da pandemia de COVID-19.
Vias de fato
Após Moreira descer da tribuna, Araújo foi tomar satisfações e ambos partem para o confronto físico, sendo contidos por colegas e servidores da Casa Legislativa.

Ufa!
Foi por pouco. A medida provisória que redefine a tributação sobre investimentos e apostas foi aprovada na comissão mista do Congresso por apenas um voto de diferença, após uma série de concessões do governo. O texto precisa ser aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado ainda hoje para não perder a validade.
Passo atrás
Entre os principais recuos, o governo manteve a isenção para uma série de títulos considerados estratégicos para o financiamento da economia, como LCIs, LCAs, CRIs e CRAs. Também foram preservadas as regras atuais dos fundos imobiliários e do Fiagro, mantendo isenções sobre rendimentos e ganhos de capital.
Regras
No caso das apostas esportivas, o governo desistiu de elevar a contribuição das operadoras de 12% para 18%, e incluiu dispositivos para regularização de ativos não declarados no exterior, com cobrança de 15% de imposto e 15% de multa. A MP também eleva de 9% para 15% a CSLL das fintechs, uma das medidas que permaneceu no texto, e prevê medidas de compensação fiscal com potencial de arrecadação revisado para R$ 17 bilhões, abaixo dos R$ 20 bilhões inicialmente projetados.

Tropeços
A aprovação da MP do IOF não foi a única derrota da oposição bolsonarista. A pesquisa Genial/Quaest de outubro divulgada hoje, 08, cedo da manhã, trouxe notícias ainda mais amargas para o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o levantamento restou revelelado que a maioria da população brasileira é contrária à redução das penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Dosagem
Ainda de acordo com o levantamento, publicado pelo g1, 52% dos entrevistados afirmaram que as condenações foram proporcionais e não devem ser alteradas. Por outro lado, 37% disseram acreditar que as punições foram severas demais e deveriam ser diminuídas, enquanto 11% não souberam ou preferiram não responder.
Desidratação
Sem apoio no Congresso e com a Casa Branca se afastando cada vez mais de Jair Bolsonaro, aliados do ex-presidente foram às ruas ontem, terça para pedir a votação do PL da Anistia. Em Brasília, o pastor Silas Malafaia, ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro, tentou mobilizar apoio popular, mas teve pouco sucesso.
Tração
No Congresso, o projeto de lei que previa a redução das penas também perde força. Segundo parlamentares, na melhor das hipóteses, a pena de Bolsonaro poderia ser reduzida de 27 anos para 21 anos.

Fotografia
A nova pesquisa Genial/Quaest, aponta que a popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a tendência de recuperação. Os dados mostram que as taxas de aprovação e reprovação à gestão do petista estão tecnicamente empatadas e a distância entre os dois grupos, que chegou a 17 pontos percentuais em maio e era de cinco pontos no levantamento anterior, agora soma apenas um ponto — 48% dos brasileiros aprovam a governo, enquanto 49% o desaprovam.
Comparativos
Frente ao levantamento anterior, de setembro, o apoio ao governo avançou dois pontos percentuais (era de 46%), dentro da margem de erro, que é de dois pontos, e a rejeição recuou na mesma proporção (somava 51%). Apesar da oscilação na margem, o movimento acompanha um cenário de avanço no índice de aprovação do governo registrado desde maio, quando a Genial/Quaest apontou aprovação de 40% e desaprovação de 57%. Também representa uma retomada do patamar registrado em janeiro, quando a crise do Pix deu início a uma queda brusca de popularidade.
Potencialização
O resultado da pesquisa, o melhor desde janeiro, reflete os ganhos políticos de Lula depois da crise do tarifaço, quando o presidente reforçou o discurso de soberania nacional, e também da queda dos preços de alimentos. A Quest fez 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais entre quinta-feira e domingo e não captou, portanto, os efeitos do telefonema entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump.
Êxtase
O Palácio do Planalto vive um raro momento de boas notícias. Depois de aprovar por unanimidade na Câmara o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, a expectativa do governo é de que o texto passará sem sobressaltos no Senado.
Prazo
Ontem, terça-feira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), escolheu o senador Renan Calheiros (MDB-AL) para ser o relator do projeto na Casa. Aliado de longa data do governo, Renan disse acreditar que em 30 dias o texto será enviado para a sanção do presidente Lula.
