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Destaque

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O assunto que deverá pautar o debate político na semana e a estrepitosa e litigiosa separação política do prefeito Tião Bocalom (PP) e do senador Sérgio Petecão (PSD). Petecão argui traição que foi traído no seu apoio político emprestado a Bocalom durante a campanha de  2018, jornada que levou Bocolom ao paço municipal. 

Rebate

O prefeito contradita aos argumentos de Petecão dizendo que emprestou idêntico apoio ao parlamentar durante sua tentativa de chegar ao Palácio Rio Branco no pleito do ano passado, estando, portanto, quites com o social democrata. Fato é que Bocalom prometeu para a partir da data de hoje, 24, o desligamento dos partidários de Petecão que ocupam cargos de confiança em sua administração. O Diário Oficial ganhará mais leitores esta semana! 

O mundo dos vivos 

A propósito da desova dos apoiadores de Petecão que compõem a administração de Bocalom por indicação política de Petecão, o cidadão Marcos Coveiro, conhecido chefe dos cemitérios mantidos pela Prefeitura de Rio Branco, saiu na frente e ‘sartou’ de banda do nau do senador da cabeça grande. 

Largando na frente 

Ainda no último sábado, o preparador de covas veiculou áudio nas redes sociais fazendo valer a expressão “Mateus, primeiro os teus” - citação que tem origem em passagem bíblica, mas é uma derivação popular por causa da rima. No áudio, Marcos Coveiro diz que é Bocalom desde criancinha; tá fechado com ele para a reeleição no pleito de 2023 e crava que Bocalom ganhará a disputa, contando com seu apoio, é claro!

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Sangue novo 

O governador Gladson Cameli (PP) está buscando encorpar seu grupo de assessores. O campeão olímpico de vôlei Antônio Carlos Gouveia (Carlão), acreano de boa cepa, consagrado nas olimpíadas de Barcelona de 1992, foi convidado a assumir o departamento de esportes do Estado. O convite foi oficializado na manhã da última quinta, 20, em uma reunião com o secretário do governo, Alysson Bestene. 

Prospecção

Gladson Cameli pretende anunciar Carlão como novo integrante da equipe de governo na próxima quinta, 27.  Carlão participou de várias reuniões em Rio Branco desde o início da semana passada, buscando entender melhor a estrutura esportiva do Acre. 

Assuntos pessoais 

Carlão retornou ao Rio de Janeiro na última sexta, 21, para resolver problemas particulares e deve confirmar se virá ou não para assumir a pasta na quarta, 26. No governo de Binho Marques (2006-2010), Carlão chegou a ser confirmado como secretário de Esportes, mas acabou não desembarcando em solo acreano para assumir a pasta vez que compromissos profissionais o impediram de assumir a direção do setor. 

Grife e exigência

O governo aposta na “grife” do campeão olímpico para comandar o esporte acreano.  De acordo com os bastidores, Carlão exigiu a mudança no status administrativo do setor, onde o Departamento passaria da atual classe para Secretaria de Estado.   

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Leite derramado 

Agora, com a liberação total dos vídeos internos do Palácio do Planalto, no ato seguinte a invasão da sede do poder federal por vândalos bolsonaristas, vê-se a discussão de ministros do governo Lula onde o tema girava em torno das responsabilidades sobre como se chegara àquela situação. Um dos presentes disse se lembrar que todos estavam irritados com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, pela leniência dos militares com os acampados em frente ao QG do Exército. 

Ação

Eles cobravam do ministro da defesa José Múcio uma ação enérgica para prender os golpistas. Naquela noite, Lula autorizaria que a prisão fosse feita apenas na manhã seguinte, segundo contaram os generais GDias e Gustavo Dutra à PF.

Cenário desolador 

Ainda sobre o cenário pós-invasão, as novas imagens divulgadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República mostram o momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao Palácio do Planalto e encontra o local destruído por golpistas no dia 8 de janeiro. Os vídeos mostram Lula indignado com depredação do Planalto  do Planalto. 

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Correia de transmissão 

Outra descoberta é que sete dos nove militares que trabalhavam para o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e foram identificados nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, atuaram diretamente na segurança de Jair Bolsonaro em viagens presidenciais. 

Cordão umbilical 

O capitão José Eduardo Natale (foto), que aparece dando água aos invasores golpistas, acompanhou Bolsonaro na viagem a Juiz de Fora para o lançamento da campanha eleitoral dele, em agosto do ano passado. Ele também viajou à Rússia com o ex-presidente em fevereiro de 2022. Na ocasião, Bolsonaro disse a Vladimir Putin que o Brasil era solidário à Rússia a poucos dias da invasão na Ucrânia. Responsável pelo “alerta laranja” na véspera da invasão golpista – o que reduziu o efetivo de defesa no Planalto –, o general Carlos Feitosa Rodrigues também estava na comitiva que foi a Moscou.

Atestado 

As informações constam do Portal da Transparência, que registra as viagens a serviço de funcionários públicos. O coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior estava entre os seguranças enviados a Nova York para acompanhar Bolsonaro na ONU, em setembro de 2022, quando o ex-presidente fez o discurso na Assembleia Geral mirando a campanha eleitoral brasileira.

Explicação 

No depoimento à PF, o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias disse ter dado ao coronel Wanderli a ordem para prender os invasores orientados a deixar o andar presidencial. G Dias foi demitido após as imagens sugerirem que ele não repreendeu os vândalos golpistas como deveria.

Círculo íntimo 

Alexandre Santos de Amorim, André Luiz Garcia Furtado, Alex Marcos Barbosa Santos e Laércio da Costa Júnior também serviram como seguranças em viagens de Bolsonaro. O coronel André Furtado acompanhou Bolsonaro em motociata em São José do Rio Preto em 24 de fevereiro do ano passado. O tenente Alex Marcos Barbosa seguiu Bolsonaro na viagem que ele fez a Recife em 6 de agosto de 2022, também com direito a motociata.

Passagem livre 

Além da água aos invasores, José Eduardo Natale de Paula Pereira abre a primeira porta por onde os invasores escoltados por GDias vão sair do 3º andar, onde fica o gabinete de Lula. Atrás dele, Alex Marcos Barbosa Santos e Marcus Vinicius Braz de Camargo indicam a segunda porta pela qual os invasores precisam passar para sair do Planalto. Wanderli Baptista da Silva Júnior também está no local, falando no celular. Natale também conversa com os golpistas ao lado relógio Balthazar Martinot, uma obra do século 17 trazida ao Brasil por dom João VI em 1808 e quebrada pelos invasores.