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Dessintonia

Dessintonia

A direção regional do MDB, ao que parece, anda em desalinho com a base do partido. A imprensa tem divulgado a fala de alguns dirigentes da sigla assentindo uma composição com a ala governista mirando 2026, onde o MDB indicaria um nome para compor como vice na chapa a ser capitaneada pela atual vice-governadora Mailza Assis (PP). Em sentido contrário os três vereadores da sigla na capital – Fábio Araújo, Eber Machdo e Neném Almeida – guardam outro entendimento.

História

Vale lembrar que o MDB já fez parte da troupe governista no início do primeiro mandato de Gladson Cameli (2019) e em pouco tempo foi sumariamente desalojado da gestão, restando da experiência no governo apenas o diretor presidente da falecida Cageacre, na pessoa do outrora emedebista Pádua Bruzugu, que, indiferente ao despejo do MDB do governo, optou em permanecer no cargo em que se aboletou.

Comezaina

Emoldurando a dissertação acima, onde a divergência no seio do partido vigora, os vereadores Eber Neném e Fábio Araújo, têm um almoço marcado para hoje, segunda-feira, 27, com o senador Alan Rick (REP), pré-candidato a governador, que terá lugar no escritório político do futuro candidato.

Auscultando

O trio quer ouvir o que Alan pensa para 2026 e não descarta uma aliança com o senador. “Vamos estar fazendo discussões, ouvir o que ele pensa para o Estado, o que ele imagina para ser governador do Estado, porque hoje o MDB está nessas tratativas. Vamos estar ouvindo. E no MDB fizemos uma reunião e decidimos que iremos anunciar até 15 de dezembro quem iremos apoiar”, declarou o vereador Eber Machado.

Sinais

Para contextualização, a reunião vai ocorrer justo no momento em que o MDB discute a possibilidade de apoiar a pré-candidatura da vice-governadora Mailza Assis ao governo do Acre. Coincidência ou não, os três vereadores não compareceram ao encontro entre Mailza e os dirigentes emedebistas há duas semanas.

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Homenagem

A nova ponte da Sibéria, em Xapuri, será inaugurada no próximo dia 5 de novembro pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) e receberá o nome de Jamil Félix Bestene, em homenagem póstuma ao comerciante libanês que dedicou a vida ao desenvolvimento da cidade. A decisão reconhece os relevantes serviços prestados à comunidade xapuriensepor Bestene, figura lembrada por sua generosidade e espírito comunitário.

Características

A ligação tem estrutura com 363 metros de extensão, com duas pistas e vias laterais e beneficiará diretamente a região onde vivem 42% da população de Xapuri.

Personagem

Jamil Félix Bestene chegou ao Acre aos 17 anos, vindo do Líbano, e começou a trabalhar como padeiro na padaria do tio, Abdon Bestene. Movido pelo espírito empreendedor, passou a atuar como regatão pelo rio Acre, a bordo do batelão “Felito”, transportando pessoas e mercadorias até a região de fronteira com a Bolívia e o Peru. Era conhecido por oferecer caronas gratuitas e ajudar quem precisava atravessar o rio, gesto que o tornou querido e respeitado.

Empreendedorismo

Durante o ciclo da borracha, Jamil se tornou comerciante e um dos personagens mais admirados de Xapuri, sendo lembrado pela filha, Nabiha Bestene, como um homem que “naturalizou-se brasileiro por amor à cidade onde constituiu sua família”. Ele faleceu em 2 de dezembro de 1980, poucos dias antes de completar 74 anos.

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Química

“Se depender do Trump e de mim, vai ter acordo”. Foi assim que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resumiu a jornalistas o encontro de cerca de 50 minutos que teve na véspera com o colega americano para discutir a maior crise em mais de 200 anos de relações bilaterais. Os dois se reuniram em Kuala Lumpur, na Malásia, onde participaram de uma conferência.

Esclarecimentos

Classificando a conversa como “surpreendentemente boa”, o presidente brasileiro reconheceu o direito dos EUA de imporem tarifas comerciais, mas disse que, em relação ao Brasil, a medida foi tomada com base em informações erradas. Nas próximas semanas, representantes dos dois governos vão se reunir para tentar um acordo comercial.

Jogo aberto

Lula disse ainda que os dois conversaram sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe e que explicou a Trump que o processo “foi muito sério, com provas bem contundentes” e que Bolsonaro “faz parte do passado da política brasileira”.

Urbanidade

Como nos primeiros encontros entre os dois, o tom foi amistoso, leve e cordial. Trump demonstrou ter conhecimento sobre a história de Lula e fez comentários sobre o tempo em que o presidente brasileiro ficou preso, além do fato de Lula ter sido presidente do Brasil por outras duas vezes. Mas Lula parece não ter conseguido alcançar um objetivo importante: convencer Trump a participar da COP30, que ocorre em novembro, em Belém.

Repercussão

Donald Trump usou as redes sociais para comentar suas impressões sobre a reunião com Lula. De acordo com ele, Brasil e EUA estão muito próximos de “fechar acordos muito bons”. A declaração foi divulgada pela Casa Branca em sua conta oficial na rede X e veio acompanhada de uma foto de Lula e Trump apertando as mãos.

Desconforto

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil”, diz a legenda da postagem. Perguntado por jornalistas após o encontro sobre Bolsonaro, Trump disse que sempre gostou do ex-presidente. “Me sinto muito mal pelo que aconteceu com ele”, afirmou.

Repercussão

Como era de se esperar, o encontro repercutiu ao longo do domingo no mundo político brasileiro. Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), elogiaram a iniciativa. “Quando líderes escolhem conversar, a História agradece”, escreveu o deputado, enquanto Alcolumbre classificou a reunião como “muito positiva”.

Êxtase

O governo comemorou, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), dizendo ter sido “um gol” de Lula. Já os bolsonaristas se apegaram à menção ao ex-presidente na conversa. “Lula encontra Trump e, na mesa, um assunto que claramente incomoda o ex-presidiário: Bolsonaro”, publicou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está desde fevereiro nos EUA.

Gol de placa

A jornalista Andreia Sadi, apresentadora do canal a cabo GloboNews e articulista do jornal O Globo, traz a informação que “no entorno de Bolsonaro, a foto de Lula e Trump é vista como derrota; já o Planalto trata Eduardo como cabo eleitoral. A avaliação, em ambos os lados, é de que imagem consolida interpretação de que petista ocupou o espaço de interlocução com o norte-americano”.