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Desligamento

Desligamento

O jornal O Estado de São Paulo, edição de ontem, 04, noticia que o senador Alan Rick (UB) deixará a sigla onde exerce a presidência da Executiva Estadual do Acre. O senador deixará o União Brasil após atrito com a cúpula nacional do partido, comandado pelo deputado Luciano Bivar (PE). Dessa forma, a legenda, que elegeu dez senadores e chegou a ser a segunda maior do Senado, encolhe a cada dia na Casa e vai ficar com apenas seis cadeiras. De acordo com aliados, o parlamentar já enviou o comunicado de desfiliação e negocia ida para o Podemos ou PL.

Sequelas

Segundo apurado pelo jornal paulista, trata-se do rescaldo de uma disputa iniciada ainda em outubro do ano passado, quando Fábio Rueda decidiu lançar sua candidatura a deputado federal pelo Acre. Ele é irmão do vice-presidente do União Brasil, Antônio de Rueda.

Histórico

O movimento, acusam parlamentares ouvidos pelo jornal paulista, “prejudicou” a composição da chapa proporcional e deixou muitos dos candidatos a deputado federal “sem dobradinha” com deputados estaduais ou vereadores. Fábio Rueda não conseguiu vencer e ficou com a suplência.

Focos

Com a derrota de Rueda, a presidência do União Brasil no Acre ficou, naturalmente, com Alan Rick, eleito senador, que decidiu destituir todos os diretórios municipais do partido no Estado para novas eleições, pois todos eram ligados a Rueda. A decisão, porém, bateu e voltou na cúpula do partido que o desautorizou. Luciano Bivar revogou a decisão de Alan, que se sentiu “tratorado”. “Enquanto Alan tá preocupado com eleição para governo, Rueda está preocupado com a próxima para federal. Essa decisão dos diretórios foi a gota d’água”, diz um aliado.

Sob nova direção

Segundo O Estadão, com a saída de Alan Rick, a presidência do União Brasil no Acre pode ficar com o deputado Coronel Ulysses. O parlamentar é o nome da legenda para disputar a prefeitura de Rio Branco em 2024. Mesmo no PL, a ideia é o senador apoiar o aliado com uma candidatura de cunho bolsonarista.

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Ação integrada

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e os deputados estaduais Luiz Gonzaga, presidente Assembleia Legislativa (Aleac), Nicolau Júnior, primeiro-secretário da Aleac e Assurbanipal Barbary, secretário de Indústria, Comércio e Tecnologia do estado, participaram nesta terça-feira, (4), de uma reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Fávaro, para discutir a situação dos gargalos nos serviços alfandegários do estado do Acre.

Aduana

No encontro foi apresentado ao titular da pasta a situação do funcionamento da fiscalização sanitária feita pelo Ministério através das alfândegas de Epitaciolândia e Assis Brasil nos municípios situados nas fronteiras com a Bolívia e o Peru. Restou registrado que é muito importante o Mapa definir estratégias e alternativas para a melhoria dos serviços aduaneiros ali prestados.

Ponto estratégico

A embaixada acreana destacou que Brasil e os países andinos têm um importante fluxo de comércio, razão da importância em se reforçar o quadro de pessoal para fins de maior agilidade na fiscalização e acabar com entraves, não só para a exportação, mas também para a importação de produtos de toda ordem.

Colheita

Ao final do encontro, o ministro informou aos próceres acreanos que irá liberar um convênio para a instalação de 100 casas de farinha no município de Cruzeiro do Sul, o que favorecerá o processo de mecanização dos produtores de farinha da região. Na mesma oportunidade também marcou uma agenda com a Assembleia Legislativa a ser realizada em Assis Brasil, na fronteira com o Peru, já no segundo semestre deste ano, para debater as questões agrícolas e as dificuldades das fiscalizações fronteiriças.

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Diagnóstico

Primeiro tucano a defender o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva na eleição, o ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira diz ver com tristeza a “agonia” do PSDB, que governou o País duas vezes, com Fernando Henrique Cardoso, e completou 35 anos no mês passado. “O PSDB, hoje, não é confiável nem para oposição. Não é nada”, afirma o ex-ministro das Relações Exteriores.

Equívocos

Na avaliação de Aloysio, a cúpula do PSDB faz a “leitura errada” do quadro político e não consegue nem mesmo discutir assuntos de interesse do País. “Para meu espanto, li a notícia de que o PSDB contratou uma influencer para definir o programa do partido. É um absurdo”, criticou ele.

Bola fora

Apesar de ter apoiado Lula, o ex-chanceler acha que o presidente cometeu “grave erro político” ao afagar o venezuelano Nicolás Maduro. “Na Venezuela, a imprensa não é livre, as eleições não são livres, a oposição é reprimida, o Judiciário é controlado. Se isso não é ditadura, o que é?”, questionou.

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Estabilidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (5/7), que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, está garantida no cargo. Também afirmou que o Sistema Único de Saúde (SUS) pagará o retroativo do piso nacional da enfermagem desde maio deste ano.

Lula discursou na 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece em Brasília e tem como mote a retomada da participação popular na construção de políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Piso garantido

Antes do evento, Lula se reuniu no Palácio da Alvorada com os ministros Nísia Trindade, da Saúde, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais. Na pauta estava o piso salarial da enfermagem, que foi aprovado ainda no governo passado, mas ficou emperrado por decisões do STF e por restrições orçamentárias. Nas últimas semanas, o impasse provocou greves da categoria pelo Brasil, inclusive no Distrito Federal.

Motivação

A reunião do presidente com a ministra da saúde e das Relações Institucionais, foi ensejada pelas greves dos trabalhadores em saúde que começaram a ser desmobilizadas após os ministros do STF decidirem que o poder público deve pagar os reajustes previstos em lei. O STF determinou, ainda, que no caso dos enfermeiros de instituições privadas deve haver negociação e que a implementação do piso nacional da enfermagem deve ser paga se, após 60 dias de negociação sindical coletiva entre patrões e funcionários, não houver acordo.

Prestígio

“Enfermagem não é um trabalho menor”, disse Lula, no evento. “Quem vai limpar as pessoas, quem leva no banheiro, quem dá injeção é exatamente o pessoal de baixo, que trabalha muito. Por isso tem que ser valorizado. A companheira Nísia tomou a decisão: ela vai pagar o piso, vai pagar o atrasado desde maio, e mais o décimo terceiro”, completou Lula.

Garantia

“Na semana passada, eu liguei para a Nísia”, disse Lula. “Eu tinha lido uma nota no jornal, de que tinha alguém reivindicando o Ministério da Saúde. Eu fiz questão de ligar pra Nísia, porque eu ia viajar para fora do Brasil. Eu disse ‘Nísia, vá dormir e acorde tranquila, porque o Ministério da Saúde é do Lula, foi escolhido por mim e ficará até quando eu quiser’”, apontou.

Gabarito

Lula aproveitou para elogiar a chefe da pasta da Saúde. “Eu tenho certeza que poucas vezes na vida a gente teve a chance de ter uma mulher no Ministério da Saúde, para cuidar do povo com o coração, como uma mãe cuida de seus filhos. Eu tive muita sorte com meus ministros da Saúde, mas precisou uma mulher pra fazer mais e melhor do que fomos capazes de fazer”, discursou o presidente.