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Desenvoltura

Desenvoltura

O senador Alan Rick (UB) tem demonstrado desenvoltura no exercício da coordenação da bancada federal do Acre. Sua ação junto ao governo federal é registrada com frequência e quase que diariamente na imprensa local. Acompanha os projetos de interesse do estado nos vários ministérios, ciceroneia prefeitos e assessores estaduais junto às autoridades brasilienses e, com isso, adquire a confiabilidade dos agentes políticos da taba, funcionando como um âncora dos interesses dos acreanos junto ao executivo federal. 

Ação conjunta 

Ontem, terça feira, 28, em Brasília, Rick teve reunião com o presidente da FIEAC, José Adriano. Na pauta, o presidente faz convite para uma posterior reunião com o setor produtivo. Alan manifestou seu especial interesse para atuar em consonância com o segmento do empresariado local, ajudando naquilo que for necessário ao impulso das atividades que gerem emprego e renda. 

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Polêmica 

Na última 2ª feira (27), o presidente da Apex, Jorge Viana, em evento que teve lugar na China, falou que 84 milhões de hectares foram desmatados na Amazônia brasileira nos últimos 50 anos decorrem, em parte, de investimento no agronegócio. Destes 84 milhões de hectares, 67 milhões foram destinados à pecuária e outros 6 milhões, à agricultura de grãos. 

Insensatez 

O comentário contrastou com outros feitos no mesmo evento por líderes de empresas brasileiras que enfatizavam práticas sustentáveis.  A senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que a fala de Viana era “muita insensatez”, já que a Apex “sempre promoveu as exportações, onde o agro é campeão”. 

Contradição 

Tereza Cristina ainda levantou preocupações com possíveis consequências do comentário. “Que Apex é essa que acusa o agro de desmatar a Amazônia diante de nossos maiores clientes, Na China? Querem derrubar de uma vez só a imagem do país, o saldo comercial e o PIB?”, escreveu em seu perfil no Twitter.

Desvirtuamento 

Contrapondo-se ao posicionamento da ex-ministra da agricultura, Jorge Viana respondeu a senadora. Disse que Tereza Cristina estaria “se pegando em uma desinformacão”. Segundo o presidente da Apex, sua fala no seminário em Pequim foi no sentido de promover o agronegócio, as exportações e atrair investimentos. “O tempo da insensatez já passou, acredite!”, escreveu. 

Outras críticas

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi outro congressista que comentou o caso. “Brasileiros pagam impostos para que este DESgoverno viaje ao exterior para falar mal dos… brasileiros. Inacreditável”, afirmou.

Reprimenda 

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), por sua vez, pediu uma resposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por considerar intolerável e irresponsável a atitude de Jorge Viana. Segundo o congressista, a abordagem “tem implicações diretas na balança comercial”....

Posição controversa 

Heinze ainda defendeu que o Brasil “é um dos países que mais preserva o meio ambiente” e por isso a fala do presidente da Apex é “infeliz” e “inacreditável”. O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), também comentou o caso. “Lamentável ver uma agressão clara ao nosso agro vinda de quem está à frente de uma instituição que tanto ajudou a promover nosso setor no exterior. Que papelão!”, disse.

Lamento 

O Senador Alan Rick (UB-AC), também deixou comentários sobre a fala de Jorge Viana. “Foram lamentáveis as declarações de Jorge Viana, Presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), de que os problemas ambientais do Brasil estão relacionados à produção de grãos e à pecuária do país. A fala foi feita em um evento, na China, que busca aumentar as exportações do agronegócio para o país asiático e no qual estavam presentes executivos chineses, potenciais compradores da nossa produção”

Convocação 

E aprofundou Rick: “Como Coordenador de Relações Internacionais da Frente Parlamentar da Agropecuária, fiquei chocado com esse posicionamento do chefe da agência responsável por fomentar nossas relações comerciais com outros países. É inaceitável termos numa posição tão estratégica alguém que jogue contra um dos maiores setores da economia do Brasil. Na reunião de hoje da diretoria da FPA, o assunto foi colocado em discussão, para tomarmos medidas cabíveis, entre elas convocação para prestar esclarecimentos ao Congresso Nacional”.

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Joia rara 

A revelação de que Jair Bolsonaro (PL) recebeu um terceiro estojo de joias do governo da Arábia Saudita deve abrir novas frentes de investigações contra o ex-presidente. Após visitar o país em 2019, ele ganhou um conjunto composto por um relógio Rolex cravejado de diamantes, um par de abotoaduras, uma caneta e um masbaha, espécie de rosário árabe, avaliado em mais de R$500 mil, segundo publicou o jornal Estado de São Paulo.

Show dos milhões

Com este, já são três estojos de presentes, com joias que custam, ao todo, aproximadamente R$ 18 milhões. Desta vez, no entanto, o ex-presidente chegou a incluir a caixa oficialmente em seu acervo pessoal e levou consigo os objetos no fim do ano passado, quando deixou o cargo.

Prospecção 

Segundo divulgado pelo jornal O GLOBO a Polícia Federal (PF) deve abrir uma nova investigação que tem como foco a relação entre Jair Bolsonaro, o regime da Arábia Saudita e o possível crime de corrupção.

Curiosidade 

Os investigadores já receberam dados sobre o terceiro pacote de joias entregue ao ex-presidente, assim como toda sua lista de presentes. O foco da PF em uma nova investigação seria o que motivou a entrega de presentes de valores tão elevados ao ex-presidente pela Arábia Saudita, quando ainda ocupava o Palácio do Planalto.

Devolva-me

O Ministério Público de Contas informou que apresentará pedido à presidência do Tribunal de Contas da União (TCU) para que Jair Bolsonaro devolva o terceiro conjunto de joias. Já a defesa de Bolsonaro afirmou que os itens estão à disposição para “apresentação e depósito”. Em nota, os advogados Paulo Amado da Cunha Bueno e Daniel Bettamio Tesser disseram que os bens foram devidamente registrados, catalogados e incluídos no acervo da Presidência da República, conforme legislação em vigor.

Esclarecimentos 

Até o momento está confirmado o retorno de Bolsonaro ao Brasil previsto para essa quinta-feira de manhã. Ele desembarcará em Brasília às 7h30. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde dezembro, mês em que deixou a presidência da República. Com as novas revelações sobre os presentes trazidos da Arábia Saudita ele deverá ser questionado sobre as irregularidades no caso.

Aprofundamento 

Atualmente a PF já apura a entrada ilegal dos outros dois conjuntos de itens e a tentativa de Bolsonaro de reaver o jogo de diamantes avaliado em R$16,5 milhões. Segundo publicado pela imprensa nacional, delegados da corporação avaliam que é necessária a instauração de uma nova investigação para focar no possível crime de corrupção que só deve ser instaurada após a conclusão da primeira.