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Desenvoltura

Desenvoltura

O pré-candidato peemedebista à prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre, mostra desenvoltura quando o tema vem a ser conversações com a cúpula de seu partido, o MDB. Ontem, Alexandre veiculou nas redes sociais registro aonde mantinha encontro com dirigentes nacionais da sigla. No encontro, a cúpula emedebista tratou sobre as eleições deste ano na capital acreana.

Comitiva

Alexandre e o presidente estadual do MDB, Flaviano Melo e o deputado estadual Tanízio de Sá e o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, e também a presidente do MDB Mulher, Luciana Videl, além, do assessor Ney Melo, estiveram em Brasília, onde foram recebidos pelo presidente Nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi e pela Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Estratégia

Com os dirigentes nacionais os emedebistas acreanos trataram da definição de candidaturas prioritárias neste ano, quando restou decidido que o MDB deverá ter candidato a prefeito em pelo menos dez municípios do Acre. Alexandre revela que as agendas foram importantes e decisivas para a estratégia eleitoral do grupo e que saíram animados e satisfeitos. Decreta que o MDB do Acre conta com total apoio da direção nacional e de lideranças do partido e está confiante que terá, junto aos companheiros, bons resultados ao final do pleito.

Alvíssaras

Alexandre diz, ainda, que a boa notícia é a vinda da ministra Simone Tebet ao Acre em abril. “Ela cumprirá agenda de trabalho para tratar das rotas de integração e das relações de fronteira. A ministra garantiu que o Acre terá lugar de destaque, uma vez que o Estado está localizado na fronteira com o Peru e Bolívia, rota estratégica para este projeto do governo”, assentiu Marcus Alexandre.

Agenda

Hoje, 19, pelo período da manhã, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), em atividade que terá lugar no Reservatório Portal da Amazônia, acompanhará estudo sobre a perfuração de poços tubulares profundos. A busca de conhecimento sobre a ação visa resolver o abastecimento de água na capital acreana.

Alternativa

Diante da ausência de estudos específicos na região sobre a prática e das mudanças no Rio Acre e do elevado custo de tratamento da água do rio, a contratação de serviço de perfuração de poços tubulares profundos emerge como uma medida crucial para assegurar o futuro do abastecimento hídrico em Rio Branco.

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Castigo

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação. As investigações se referem a suposta fraude em certificados de vacinação contra a Covid-19.

Conjunto

Além de Bolsonaro, Cid e Reis, foram indiciados ainda pela PF: Gabriela Santiago Cid, mulher do ex-ajudante de ordens; Marcelo Costa Câmara, Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro, assessores do ex-presidente; Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército; Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército; Farley Vinicius Alcântara, médico; João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias; Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias; Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias; Célia Serrano da Silva, médica da prefeitura de Duque de Caxias; Eduardo Crespo Alves, militar; Paulo Sérgio da Costa Ferreira; e Marcelo Fernandes Holanda.

Investigação

De acordo a PF, o inquérito visava esclarecer se teriam sido forjados dados do certificado de vacinação de parentes do ex-presidente, como de sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos. Em maio do ano passado, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa da família e seis de prisão contra ex-funcionários, como Cid, o assessor Max Guilherme de Moura, os ex-auxiliares Sérgio Cordeiro e Luís Marcos dos Reis; o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha; e Ailton Gonçalves Barros, militar que concorreu a deputado estadual no Rio pelo PL em 2022.

Crime

As inserções falsas nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

Burla

A prática delituosa permitiu que a emissão de certificados de vacinação para Bolsonaro e a filha, que foram utilizados para burlar as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid-19.

Denúncia

“A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”, informou a PF, na época da operação. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

Cumplicidade

Na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou a ação, afirmou no despacho que o inquérito mostra que o Cid levou adiante a iniciativa com “no mínimo, conhecimento e aquiescência” de Bolsonaro.

Lógica

“É plausível, lógica e robusta a linha investigativa sobre a possibilidade de o ex-presidente da República, de maneira velada e mediante inserção de dados falsos nos sistemas do SUS, buscar para si e para terceiros eventuais vantagens advindas da efetiva imunização”, apontou o ministro, que deu razão ao entendimento da PF e discordou do parecer da Procuradoria-Geral da República, que não viu indícios do envolvimento do ex-presidente.

Provas

As investigações da PF apontaram também que os documentos de imunização no aplicativo ConecteSUS foram emitidos a partir de endereços de IP do Palácio do Planalto. Os downloads foram feitos dias antes e na própria data da viagem de Bolsonaro a Orlando, na Flórida, para onde foi antes mesmo do fim de seu mandato. De acordo com o relatório enviado ao STF, foram quatro emissões, três delas ainda em dezembro de 2022, nos dias 22, 27 e 30. O ex-presidente embarcou para os Estados Unidos no próprio dia 30, horas depois do acesso ao sistema.

Pegadas

“O endereço de IP: 170.246.252.101 utilizado para acessar o aplicativo ConecteSUS nas datas de 22 e 27 de dezembro de 2022, pertence à Presidência da República, cadastrado no Palácio do Planalto”, diz a PF, acrescentando. “Desta forma, é possível concluir que o acesso ao aplicativo ConecteSUS e as consequentes emissões de certificado de vacinação contra a Covid-19, nos dias 22 e 27 de dezembro de 2022, pelo usuário do ex-Presidente da República JAIR BOLSONARO foram realizados no Palácio do Planalto, local condizente com a atividade então exercida por JAIR MESSIAS BOLSONARO. Da mesma forma, o acesso ao aplicativo ConecteSUS e a emissão de certificado de vacinação contra a Covid-19 no dia 30 de dezembro de 2022 foram realizadas por meio do telefone celular de MAURO CESAR CID, então chefe da Ajudância de Ordens do ex-Presidente da República JAIR BOLSONARO”.