Despacho do juiz Cloves Augusto Alves Cabral Ferreira, da 4ª Vara Criminal de Rio Branco, determina aos investigadores da Delegacia de Combate à Corrupção e aos Crimes contra a Ordem Tributária e Financeira (Decor) que façam diligências em relação ao ex-presidente do Depasa, Zenil Chaves, responsável por comandar a autarquia até março deste ano.
Chancela
A decisão foi proferida após o Ministério Público, por meio da promotora Myrna Mendonza, pedir uma investigação minuciosa contra o ex-gestor por ele ter supostamente efetivado o reconhecimento de um Contrato em desacordo com um Parecer Jurídico da autarquia.
Em família
Além disso, o parquet ministerial pede ainda uma investigação mais detalhada sobre Delbar Bucar, esposa de Tião Fonseca e sócia-proprietária da Bucar Engenharia, que teria sido beneficiada com um pagamento superior a R$ 500 mil feito em tempo recorde por determinação de Fonseca, seu marido, que na época comandava o departamento.
Escanteio
Zenil, que foi colocado no cargo com o apadrinhamento do senador Márcio Bittar (MDB), assim como o também os ex-diretores Tião Fonseca e Edson Siqueira, saiu do Depasa para disputar o cargo de prefeito de Sena Madureira nas eleições deste ano, mas acabou desistindo da empreitada e hoje está nomeado em um cargo na Secretaria de Saúde.
Parcerias
Tanto Fonseca, quanto Delba e até mesmo Edson Siqueira – este diretor financeiro até dias atrás -, foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e peculato. O trio foi alvo no dia 3 de agosto da Operação “Toque de Caixa”, sendo que apenas Fonseca acabou sendo preso temporariamente. As informações são do site ac24horas.
Ladeira abaixo
Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) compilados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que o Brasil não ficará mais entre as dez maiores economias do planeta, conforme reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, edição de hoje (9). O Brasil está despencando no ranking econômico global e ficará, ao final de 2020, em 12º lugar, atrás de Canadá (que assumiu a nona colocação), Coreia do Sul e Rússia.
Destaque
Em 2011, no governo da então presidente Dilma Rousseff, o Brasil chegou ao sexto lugar entre as maiores economias do mundo, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. Os números foram divulgados na época pelo Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (CEBR, em inglês), consultoria responsável pelos resultados.
Estratégia
Após o governo Dilma ser sabotado, em golpe arquitetado por PSDB e MDB, implantou-se no País uma agenda com o objetivo de abrir setores estratégicos para estrangeiros, além de cortar direitos e investimentos. Uma das finalidades dessa tática é criminalizar a classe política e fazer a população enxergar o setor privado como solução para a saída da crise, o que ainda não surtiu efeito.
Declínio veloz
Em 2019, o Brasil ocupava a nona posição, atrás de EUA, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido, França e Itália. Com as novas projeções, o País deve ir para o 12° lugar, sendo ultrapassado por Canadá, pela Coreia do Sul e pela Rússia, três países que ficaram na nona posição, na décima e na 11ª, respectivamente, ainda segundo as estatísticas do FMI analisadas pela FGV.
Rumo ao solo
No contexto atual, o mercado financeiro prevê uma recessão de 4,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O País tem mais de 13 milhões de desempregados e quase 40 milhões na informalidade, sem direitos trabalhistas, de acordo com dados oficiais.
Quadro tenebroso
Os dados do fluxo cambial mostraram a saída de US$ 15,2 bilhões nos primeiros oito meses deste ano, sendo o pior resultado desde 1982. Como o Congresso Nacional aprovou o estado de calamidade pública, o governo também não está desobrigado a cumprir em 2020 a meta de déficit primário, de R$ 124,1 bilhões.
Desafios postos
Convencer investidores de que existe demanda no Brasil com um fraco mercado consumidor é um dos principais desafios de Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Por ora, os dois, além de apostar na iniciativa privada para o crescimento, veem a meritocracia de cada cidadão e cidadã como o suporte para alavancar o PIB. E o projeto de sociedade ainda é inexistente, como se observa na PEC do Teto dos Gastos, que congela investimentos públicos e faz o País correr o risco de voltar ao mapa da fome.
Óleo de peroba
Nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia, oito candidatos a vereador que disputam as eleições de 2020 e declararam patrimônio entre 350 mil mais de 1 milhão de bens no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), receberam o Auxilio Emergencial do Governo Federal.
Bufunfa
De acordo com a lista dos candidatos que receberam o auxílio, os beneficiados de Brasileia são: Josmar Gomes Coelho que declarou R$ 1.223.000,00 (um milhão duzentos e vinte três mil reais); João Leal Ferreira que declarou R$ 623.000,00 (seiscentos e vinte três mil reais) e Onivaldo de Castro Mota que declarou R$ 580.000,00 (quinhentos e oitenta mil reais).
Do outro lado do rio
Já em Epitaciolândia os beneficiados são: Antônio Cezar Alves Ferreira que declarou o valor de R$ 1.075.000,00 (um milhão e setenta e cinco mil reais); Marinalda de Lima Freitas que declarou R$ 806.913,00 (oitocentos e seis mil novecentos e treze mil reais); Gelcivan da Silva Pereira que declarou R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), Ivania dos Santos Andrade que declarou R$ 370.000,00 (trezentos e setenta mil reais) e Seliene Conceição Nascimento Lima que declarou R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).
Entra e sai
Na edição desta segunda-feira (9), o Diário Oficial informa que Vinicius Otsubo Sanches deixa a direção da Secretaria de Planejamento e Gestão para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional, a Sedur, no lugar de Luiz Victor Diniz Bonecker, que passa a exercer o cargo de secretário adjunto na Seplag.
Alvo
Luiz Victor vai para o lugar de Claire Cameli, que virou diretora na Secretaria de Planejamento e Gestão. O objetivo do governador Gladson Cameli com as mudanças é dar celeridade aos projetos de execuções de obras do Estado previstas para 2021. Cameli entende que a ida de Vinicius Otsubo para a Sedur reforça a estrutura dos órgãos responsáveis para pôr em prática os serviços de infraestrutura que devem começar ano que vem.