O governador Gladson Cameli (PP) fez nomear no Diário Oficial de hoje, 27, o agrônomo Raul Vargas para o Instituto de Mudanças Climáticas do Acre (IMC), pondo fim as trapalhadas que desembocaram na nomeação e exoneração do ex-vereador da cidade de Manoel Urbano Antônio Jefferson Magalhães, que havia sido nomeado na terça-feira, dia 25, ao cargo e ontem teve o ato cancelado.
Curriculum
Após a publicação da contratação de Antonio, que foi indicado pelo ex-petista Minoru Kinpara, ora militando no PSDB e que recentemente se bandeou como aliado para a base do Palácio Rio Branco, uma avalanche de críticas foi suscitada pelo ato, vez que no currículo do nomeado consta que ele já haveria sido preso pela polícia e, além disso, ainda é investigado pelo Tribunal de Contas do Acre sob a acusação de malversação de recursos públicos.
Elementar
O episódio poderia ter sido evitado de forma prosaica: alguém – um aspone qualquer -, ligado ao gabinete governamental, que deveria teR a função de preparar os atos oficiais a serem lançados no Diário Oficial do Estado, poderia, antes de levar o documento para assinatura do governador, averiguar se o ungido não trazia no currículo fatos desabonadores que, a seguir, poderiam resultar embaraços àquele que fez a nomeação, no caso o governador Gladson Cameli.
Capinando sentado
A sensação que fica é que ninguém está preocupado com os desgastes que o gestor maior possa sofrer por conta de pequenos detalhes ao cargo de auxiliares que, no presente caso, deixaram de cumprir com suas obrigações. Afinal, não é função do governador ficar usando seu tempo para prosaicas minúcias que deveriam ficar ao cargo de auxiliares. Simples assim!
Discutindo a relação - DR
O clima entre a administração do prefeito Tião Bocalom (PP) e a gestão do governador Gladson Cameli (PP), já esteve melhor. Ontem O jornalista Salomão Matos, assessor de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, postou um desabafo em um perfil social, onde explicita o posicionamento da administração municipal ao pedir mais comprometimento do governo Gladson Cameli (PP) com as ações de Enfrentamento a terceira onda do Coronavirus em Rio Branco.
Sobrecarga
Salomão diz que desde o início da Pandemia era elogiável a dedicação do governo, desde a busca por vacinas aos cuidados em desempenhar ações de combate ao vírus no estado. Agora com a chegada da nova variante Ômicron, milhares de pessoas se aglomeram em unidades básicas de saúde em busca de testes.
O ‘X’ da questão
O Jornalista acusou as UPAS - Unidades de Pronto Atendimento do Estado -, de se recusarem a atender pessoas com Coronavirus, o que estaria estrangulando as unidades básicas de saúde da capital. “Senhor governador, será mesmo que o senhor sabe que os profissionais do estado estão recusando atender pessoas com sintomas de Covid19?”, indaga Salomão.
Bem na foto
Nova pesquisa Ipespe, contratada pela XP Investimentos e divulgada nesta quinta-feira (27), mostra que o ex-presidente Lula (PT) segue na liderança da corrida presidencial com 44% das intenções de voto.
Foto complementar
Os outros candidatos, somados, têm 45% das intenções de voto. Lula, portanto, está perto de vencer a eleição já no primeiro turno, desconsiderada a margem de erro.
Segundo pelotão
Atrás do petista aparecem Jair Bolsonaro (PL), com 24%, Sergio Moro (Podemos), com 8%, Ciro Gomes (PDT), com 8%, João Doria (PSDB), com 2%, e Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania) com 1%. Felipe D’Ávila (Novo) não pontuou.
Embate final
Em um cenário sem o ex-juiz Sergio Moro na disputa, Bolsonaro oscila dois pontos percentuais para cima (26%), Ciro Gomes vai para 9% e Doria para 4%. Nos cenários projetados de segundo turno, Lula vence todos os outros candidatos e Bolsonaro é superado por todos. No segundo turno mais provável, entre Lula e Bolsonaro, o petista registra 54% das intenções de voto e o atual chefe do governo somente 30%.
Dados técnicos
O levantamento, realizado entre os dias 24 e 25 de janeiro, ouviu 1.000 pessoas por telefone por meio do sistema CATI IPESPE. A margem de erro é 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança de 95,5%. A pesquisa está registrada nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-06408/2022.
Alerta vermelho
Ainda sobre pesquisa de aceitação eleitoral, revela o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna do jornal O Globo, que A pedido de Valdemar Costa Neto, o PL encomendou uma pesquisa nacional para medir aprovação do governo Bolsonaro, imagem do presidente e intenção de votos. O resultado chegou nesta semana. E não foi nada bom. O alerta vermelho foi aceso”.
Formato
Empenhados na construção de uma federação partidária para disputar as eleições de outubro, PT, PSB, PCdoB e PV definiram ontem, quarta-feira (26) como será dividido o comando da nova organização. Por ser a maior força na Câmara dos Deputados, o PT terá a maioria da Assembleia Geral da federação.
Arco
Luiz Carlos Azedo, colunista do jornal Correio Braziliense, diz “os entendimentos, porém, continuam tensos em razão das disputas regionais” e diz que o ex-presidente Lula quer ir além das alianças somente entre partidos de esquerda. Prova disso é que ainda ontem o ex-presidente veio a público e foi peremptório: “Não quero ser candidato do PT. Quero ser candidato de um movimento”.
Conversas
Os dirigentes dos 4 partidos se reuniram em Brasília para definir a composição da Assembleia Geral, que irá comandar a nova organização, ainda sem nome definido. Os presidentes das legendas realizaram uma coletiva de imprensa após o encontro.
Composição
Foi definido que o PT terá 27 cadeiras no organismo, que será formado por 50 membros. Com isso, o partido de Lula terá maioria na federação. O PSB contará com 15 assembleístas, enquanto PCdoB e PV terão 4 cada.
Entendimento
Para finalizar sobre eleições presidenciais, o ex-presidente Lula (PT), favorito para as eleições presidenciais deste ano, busca ampliar as conversas com o ex-ministro e presidente do PSD, Gilberto Kassab, relata Guilherme Amado, do site Metrópoles. Ambos tinham um encontro agendado para a última semana, que teve que ser adiado após Kassab contrair Covid-19. O convescote foi agendado para data próxima a depender das condições de saúde de Kassab.