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Democracia

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), em nome dos munícipes rio-branquenses, fez manifestação ao presidente da república eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao seu vice, Geraldo Alkmin (PSB). “Com o resultado das eleições desse segundo turno e como defensor da democracia, parabenizo ao presidente eleito e ao vice-presidente por suas vitórias. Em respeito à vontade soberana do povo, desejo um governo que cuide das necessidades dos Brasileiros e estabeleça uma parceria eficaz com os municípios, onde tudo acontece! Que Deus lhe conceda muita sabedoria e seja um governo próspero”. 

Distanciamento 

Ainda sobre o prefeito Bocalom, o gestor anunciou que não vai se envolver nas eleições pela presidência da Câmara de Vereadores, prevista para ocorrer no dia 1º de dezembro.

Prudência 

O atual presidente é o vereador N. Lima (Progressistas). Bocalom vem tendo votos favoráveis de 15 dos atuais 17 vereadores, o que configuraria uma base ao chefe do executivo. Para o prefeito, apoiar a eleição de algum deles seria “criar problemas com essa base”.

Influência 

A eleição para o novo presidente, que comandará a Casa Legislativa no período de 2023 a 2024, deverá contar com os votos dos três vereadores que foram eleitos deputados estaduais nas eleições do dia 2 de outubro, são eles: Emerson Jarude (MDB), Michelle Melo (PDT) e Adailton Cruz (PSB). Eles serão substituídos, a partir do próximo ano, por João Marcos Luz (MDB), James do Lacen (PDT) e Elzinha Mendonça (PSB), respectivamente. 

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Estatura 

Durante a edição desta segunda-feira (31/10) do programa Roda viva da TV Cultura, a apresentadora Vera Magalhães se emocionou e foi às lágrimas ao detalhar o histórico de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente. A jornalista foi a responsável por conduzir o tradicional programa de entrevistas nesta noite.

Resiliência 

A cena ocorreu durante a despedida do Roda viva. Vera agradeceu a disponibilidade de Marina Silva para participar do programa, em seguida passou para o histórico da filiada ao partido Rede Sustentabilidade. Ao comentar sobre os ataques que a ex-ministra já sofreu por militantes de esquerda e direita, Vera não conseguiu segurar as lágrimas.

Exemplo

“Marina Silva foi como poucas, alvo de todos os males que corrói a política nos últimos anos. Ela foi atacada pelo PT, depois pelo Bolsonarismo. Sofreu uma tentativa de silenciamento pela propagação de uma narrativa mentirosa (...) A generosidade que ela passou por cima dessas desavenças em nome da democracia servem de exemplo para o que a gente tem de fazer agora”. 

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Mutismo 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em silêncio 36 horas após declarada vitória do adversário nas eleições 2022. Bolsonaro não possui compromissos oficiais nesta terça-feira (1º/11) e inicia o dia na residência oficial, o Palácio da Alvorada, onde recebe a visita de um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). 

Posição

Coordenador da campanha do pai, Flávio reconheceu, na segunda-feira (31/10), a vitória de Lula, agradeceu os votos recebidos pelo pai e pediu aos apoiadores que “ergam a cabeça”. Foi a primeira manifestação de um integrante da família Bolsonaro após o resultado das urnas.

Martelo batido 

Pouco antes das 20h de domingo (30/10), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proclamou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava matematicamente eleito, derrotando Bolsonaro. Aliados próximos a Bolsonaro tentam convencê-lo a reconhecer a vitória do petista o mais rapidamente possível e evitar o clima de acirramento político no país.

Radicalização 

Em sinalização ao presidente, caminhoneiros bolsonaristas passaram a fechar rodovias brasileiras em protesto à vitória de Lula. Ao menos 19 estados e o Distrito Federal tiveram registros de bloqueios. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 236 ocorrências até o início da noite desta segunda.

Consequências 

A paralisação ainda carrega incertezas sobre a dimensão e o tempo de duração dos protestos. Setores de logística, como empresas de frete rodoviário e de distribuição de combustíveis, e do agronegócio são vistos como os mais suscetíveis a sofrerem com os impactos das manifestações.

Confusão 

Segundo especialistas, a estratégia de Bolsonaro de se calar pode acabar sendo um sinal verde para inflamar a militância bolsonarista e causar uma espécie de “convulsão social”.

Jogando duro 

Diante da confusão patrocinada por caminhoneiros bolsonaristas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (1º/11), multa de R$ 100 mil e prisão em flagrante de manifestantes bolsonaristas que bloqueiam rodovias no país. Ainda segundo Moraes, as polícias militares podem atuar na desobstrução das rodovias, inclusive as federais.

Leitura 

O ministro entende que os atos “afetam não apenas a regularidade do trânsito nas rodovias, mas, principalmente, a segurança pública em todo o território nacional, inclusive por meio de condutas tipificadas na Lei 14.197/2021 como crimes contra as instituições democráticas”. Dessa maneira, escreveu Moraes, as polícias militares possuem plenas atribuições constitucionais e legais para atuar em face dos ilícitos.

Alerta geral 

O ministro Alexandre de Moraes intimou, com urgência, todos os 27 governadores do país, os comandantes-gerais das Polícias Militares e os Procuradores de Justiça dos Ministérios Públicos estaduais para atuarem na “imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”.

Apoio a Bolsonaro

As manifestações não foram intimadas por uma organização específica, mas têm sido incentivadas por bolsonaristas nas redes sociais. Uma série de canais foram criados no aplicativo Telegram para convocar atos em todo o Brasil. Os grupos pedem intervenção militar devido ao resultado das eleições.

Paralelo

A propósito da manifestação dos caminhoneiros, a deputada federal eleita Marina Silva (REDE-SP) disse que os protestos levados a efeito devido a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é semelhante a invasão de Capitólio, quando Donald Trump perdeu as eleições nos Estados Unidos. A declaração foi dada em entrevista ao Portal UOL, na manhã de ontem, segunda-feira (31/10). Para Marina, os bolsonaristas precisam aceitar que perderam as eleições, senão a Justiça terá que intervir. 

Lá e cá

“No caso dos caminhoneiros, eu entendo isso como uma espécie de Capitólio à lá Bolsonaro. Enquanto no Trump nós tivemos uma invasão do capitólio, no caso do Bolsonaro, como ele não teve abrigo para as aventuras autoritárias, ele está manipulando pessoas e segmentos que são estratégicos para a sociedade brasileira, para a economia, enfim, o abastecimento do país. Essa manipulação ela vai se dissolver, obviamente. Se não tiver uma compreensão politica dos próprios bolsonaristas de que eles foram derrotados e que eles devem reconhecer essa derrota, a justiça pode ser acionada”, disse Marina Silva.