Quarta-feira, 13, pela parte da tarde, em reunião que teve lugar na Livraria Paim, ali na Rua Rio Grande do Sul, perto do Sborba, o PL e parte dos partidos que dão suporte ao governo do estado – ao todo 8 partidos, praticamente todos sob comando do senador Márcio Bittar (UB) -, realizaram reunião para reafirmar a professora Márcia Bittar (PL) como vice na chapa a ser encabeçada por Gladson Cameli (PP), que busca a reeleição.
Somatório
Gladson foi ao evento, declarou que a escolha de Márcia se deu pela força política que junta mais apoio ao seu projeto, contando, inclusive, com a chancela do senador Márcio Bittar, ex-esposo de Márcia, e do presidente Jair Bolsonaro. “Eu não vou brigar com Márcio, ele chega pra mim, indica a ex-esposa e me dá garantias políticas, então, ela é a vice. Márcia é o nome que mais agrega apoio partidário, incluindo o presidente Jair Bolsonaro. Ela também é um nome forte”, disse Gladson Cameli.
Alternativa
Poucas horas depois do evento que indicou Márcia Bittar (PL) como vice, apoiadores e membros do governo do Juruá levantaram movimento contrário. Um card que circula nas redes sociais - especificamente em vários grupos de whatsapp -, pede o ex-secretário da Casa Civil, Rômulo Grandidier, como vice. Rômulo Grandidier por sinal era o nome dentre os postulantes com maior aceitação dos militantes governistas do Juruá e da própria família do governador Gladson Cameli.
Apoio forte
Tido como homem de confiança, Grandidier tem relações de trabalho com a família, afinal era o contador de algumas empresas do grupo Cameli e por isso tinha maior simpatia do pai de Gladson, empresário Eládio Cameli.
Imbróglio
Com a frase ‘Queremos Rômulo Grandidier’, o banner está sendo compartilhado por inúmeras pessoas que não engoliram a escolha de Márcia Bittar. Esse é só mais um episódio da novela que permeia o entorno do Palácio Rio Branco, que encontra resistência no nome de Márcia Bittar como vice na disputa pela reeleição de Gladson Cameli.
Multiplicidade
Já na tarde de ontem, quinta-feira, 14, antes do ato público que marcou a posse de Gladson Cameli na presidência regional do PP e a nomeação da senadora Mailza Gomes como presidente de honra da sigla, Cameli afirmou que irá à disputa do governo a reeleição com dois candidatos ao senado federal: Mailza Gomes pelo PP e Alan Rick Miranda pelo União Brasil. Sobre a dupla escolha, Gladson afirmou que está atuando de acordo com a recente decisão do TSE que possibilita o apoio a mais de uma candidatura.
Coração de mãe
O governador disse ainda que recebeu uma ligação do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, garantido que Allan Rick é o candidato da sigla. “Está tudo certo. A Mailza só não será candidata se não quiser e o Alan - recebi a garantia do Bivar - de que será candidato e eles tem meu apoio”, diz. A pré-candidatura de Mailza vinha sendo defendida arduamente por alas do partido e Alan Rick havia sido anunciado como candidato do governador.
Simpatia é quase amor!
Ainda sobre Luciano Bivar, o aceno que o presidenciável Lula fez a ele no encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), na quarta-feira (13/7), foi visto com ceticismo pelas lideranças do União Brasil. Bivar preside o partido e se lançou pré-candidato ao Planalto.
Meta
Lula indicou que mantém conversas com Bivar e que gostaria de atrair o apoio dos outros candidatos para derrotar Bolsonaro já no primeiro turno. Para o petista, a vitória antecipada neutralizaria o golpismo do presidente.
Óbices
Bivar e outros dirigentes do União Brasil têm dito aos deputados do partido que não existem chances de apoiar Lula no primeiro turno. O movimento, segundo a cúpula da sigla, desintegraria o União Brasil e afetaria as pretensões da legenda nas eleições para a Câmara e nos estados.
Tarefa de casa
A pré-candidatura de Bivar ao Planalto não pontuou na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, em 23 de junho. No entanto, o presidente do União Brasil vem articulando para obter apoios graúdos ao seu projeto. A adesão mais significativa foi a do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que concorre à reeleição pelo PSDB.
Espumas ao vento
Um dia após o Congresso Nacional concluir a votação da chamada “PEC dos Auxílios“, o PT intensificou os ataques às medidas previstas na proposta. A estratégia do partido será compará-las a um “picolé”.
Evaporação
Promulgada nesta quinta-feira (14/7), a PEC eleva o Auxílio Brasil dos atuais R$ 400 para R$ 600, cria um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros e aumenta o valor do Vale-Gás. Tudo somente até 31 de dezembro de 2022.
Tomou Doril
Ao longo da quinta, diversas lideranças petistas, como a presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), passaram a postar um vídeo criticando a proposta e, sobretudo, a duração das medidas. Na peça, um locutor diz que o governo Jair Bolsonaro decidiu aumentar o Auxílio Brasil e o Vale-Gás “por medo do Lula”. “Mas só dura até a eleição. É igual a picolé: chupou, acabou. Pro povo, fica só o palito”, diz o vídeo.
Entrando em campo
A propósito do PT, a campanha de Lula reuniu mais de 150 pessoas anteontem,13/7, em Brasília, para alinhar a estratégia de comunicação com partidos aliados, como PSB, PCdoB, PV e Solidariedade. Para enfrentar Jair Bolsonaro nas redes sociais, ambiente onde o presidente tem vantagem, os petistas vão criar o que batizaram de “Time do Lula”.
Tática
A ideia é que as campanhas de todos os candidatos do PT e dos partidos aliados trabalhem de maneira coordenada para ajudar no espraiamento da propaganda petista, compartilhando conteúdos de forma simultânea e massificando a mensagem de Lula. O esforço visa a fazer frente ao exército bolsonarista que já atua com desenvoltura na redes e faz com que o presidente dite o que é discutido na internet.
Corrida
Os petistas recomendaram ainda que os candidatos impulsionem publicações nas redes. O marqueteiro Sidônio Palmeira pediu agilidade nas postagens e citou que, apesar da vantagem obtida com o post de Anitta em apoio a Lula, a campanha de Bolsonaro foi mais ágil em reproduzir críticas à cantora.
Colorido
A marca “Time do Lula” foi apresentada em diferentes cores: vermelha, símbolo do PT, mas também azul, verde e amarela.