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Definição

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Hoje, sábado, 11, sob a coordenação do senador Alan Rick (UB), deputados federais e senadores se reunirão com a equipe do governo do estado para discutirem a destinação das emendas de bancada ao Orçamento Geral da União - OGU 2024 - para o Acre. O encontro terá lugar no auditório do Museu dos Povos Acreanos, antigo colégio Meta, nas proximidades da ponte Coronel Sebastião Dantas.

Montante
O valor total que a bancada federal poderá destinar, coletivamente, é de R$ 317 milhões. Esse valor poderá ser alterado dependendo da definição do quantitativo destinado ao Fundo Especial de Financiamento Eleitoral destinado as eleições municipais em 2024.

Entendimento
Ontem, sexta-feira, 10, ocorreram reuniões com os prefeitos e com gestores dos órgãos federais com representação no estado. “O principal objetivo destes encontros é oportunizar aos gestores que apresentem seus projetos, que devem estar alinhados com as necessidades da população", diz o senador Alan Rick, coordenador da bancada federal.

Protocolo
A propósito da reunião ocorrida ontem com prefeitos e órgãos federais, que teve lugar no auditório da Associação dos Municípios Acre (AMAC), o coordenador do colegiado parlamentar, senador Alan Rick e a vice-coordenadora, deputada federal Socorro Neri (PP), receberam os projetos para 2024 dos 14 entes que participaram do encontro.

Democratização
"Decidimos fazer essas reuniões aqui na capital para encurtar a distância e conseguirmos democratizar o processo de discussão das prioridades para a emenda de bancada. Pensamos também ser uma solução para facilitar a execução e mitigar a perda de recursos. Se os gestores já têm o projeto agiliza o processo burocrático até o pagamento dos valores para cada ação", acerca dos critérios de distribuição das emendas, disse o senador Alan Rick.

Termômetro
"É ouvindo, compreendendo as demandas dos órgãos federais que atuam nas políticas do nosso estado, ouvindo a sociedade civil, as entidades, os prefeitos e o estado, como faremos amanhã que vamos poder oferecer para a nossa bancada um leque de demandas que serão consideradas como prioritárias", proclamou a deputada federal Socorro Neri sobre o encontro.

Exaltação
A superintendente Regional da Companhia Nacional de Abastecimento, Alessandra Ferraz, elogiou a iniciativa da bancada. "Em nove anos de serviço público eu nunca vi um movimento como esse. Parabéns ao senador Alan Rick, que assumiu a coordenação da bancada esse ano, pelo formato que nos oportuniza trazer as nossas necessidades" - completou.

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Gabinete do ódio
Em mais um capítulo da sua delação premiada assinada com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, comandava o "gabinete do ódio", grupo de assessores do Palácio do Planalto responsáveis por publicações em redes sociais que são investigados por suspeitas de ataques aos adversários e às instituições democráticas.

Fake News
Cid também vinculou o próprio Jair Bolsonaro diretamente à disseminação de notícias falsas com ataques às urnas eletrônicas, confirmando as suspeitas detectadas pela PF após encontrar mensagens do então presidente enviadas ao celular do empresário Meyer Nigri. A delação premiada de Mauro Cid foi homologada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes no início de setembro. Depois disso, o ex-ajudante de ordens da Presidência deixou a prisão.

Aprofundamento
As informações foram confirmadas pela reportagem do portal UOL que consultou três fontes que acompanharam as tratativas do acordo. O caso está sob análise da equipe do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Em entrevistas na última semana, Frederico Santos afirmou que Cid não apresentou provas dos seus relatos e disse que a PGR (Procuradoria-Geral da República) sugeriu diligências à PF para obter elementos de corroboração.

Agentes
O gabinete do ódio era composto pelos assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz. A indicação deles para trabalhar no governo Bolsonaro era atribuída, nos bastidores, a Carlos. Tércio e José Matheus anteriormente foram assessores do gabinete de Carlos na Câmara do Rio.

Comandante em chefe
Em seu depoimento, Cid deixou claro que o vereador era responsável pelas estratégias do então presidente da República nas redes sociais. Além disso, Carlos Bolsonaro dava ordens e comandava o gabinete do ódio, de acordo com Mauro Cid. O grupo já era investigado dentro do inquérito das milícias digitais, que apura a atuação dos assessores palacianos e de Carlos Bolsonaro nos ataques às instituições democráticas. O depoimento de Cid traz pela primeira vez o papel de ascendência de Carlos sobre o grupo.

A margem da lei
As investigações da PF têm detectado indícios que essas milícias digitais geraram ataques às instituições que resultaram na disseminação de um sentimento de desconfiança sobre o período eleitoral, gerando movimentos de contestação do resultado das eleições. Isso estimulou atos antidemocráticos nas unidades militares para contestar o resultado das eleições e pode ter sido um dos elementos geradores dos atos golpistas do 8 de janeiro, conforme aponta o atual estágio das investigações.

Ação direta
De acordo com o tenente-coronel, Bolsonaro usava seu próprio telefone celular para encaminhar mensagens contendo notícias falsas com ataques às urnas eletrônicas e a diversas autoridades públicas, como ministros do STF (Supremo Tribunal Federal.

Rastros
A PF já tinha provas desse método porque encontrou diálogos no telefone celular do empresário Meyer Nigri. Como revelou reportagem do UOL publicada em agosto, a PF encontrou ao menos 18 mensagens enviadas por Bolsonaro ao empresário contendo ataques ao Judiciário, às urnas eletrônicas e às vacinas. Por isso, os investigadores questionaram Mauro Cid se Bolsonaro enviava diretamente de seu telefone celular as mensagens, o que o ex-ajudante de ordens confirmou.

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Refresco
Informa o jornal O Estado de São Paulo, o Estadão, edição de hoje, 11/11, que a ministra do Meio Ambiente, a acreana Marina Silva, pode terminar se livrando da convocação na Comissão de Agricultura da Câmara. Por causa do feriado da Proclamação da República, a Casa estará vazia na próxima semana. Os deputados aproveitaram o feriado de 15 de novembro, que cai numa quarta-feira, garantiram um folgão de dez dias e só voltarão na semana seguinte.

Datas sobrepostas
O problema é que, na sequência, Marina viaja a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para participar da COP-28. Os parlamentares críticos à sua atuação na pasta correm para encaixar uma data para a convocação da ministra. Sabem, porém, s que não seria de bom tom marcar o depoimento em meio à conferência da ONU sobre mudanças climáticas. O evento acontece de 30 de novembro a 12 de dezembro. E, depois de tudo isso, deputados avaliam que o tema que gerou a convocação de Marina já pode ter ‘esfriado’. Marina foi convocada na esteira da crise deflagrada entre o agronegócio e o governo Lula por causa de perguntas críticas ao setor no Enem.