Ontem o presidente da Comissão de Saúde da Aleac, deputado Jenilson Leite (PSB), percorreu o novo Pronto Socorro de Rio Branco para verificar a real situação da principal unidade de pronto atendimento da capital. O espaço, que antes levava o nome de Hospital De Urgência E Emergência De Rio Branco /Huerb, e depois de melhorias estruturantes foi rebatizado de Pronto Socorro. Jenilson não gostou do que viu no nosocômio. Afirma, peremptoriamente, que nada mudou, só o nome.
Só propaganda
Leite constatou grande número de macas nos corredores, em que pese promessa do governador Gladson Cameli (PP), por ocasião da inauguração do espaço reformado, que cenas como as presenciadas não mais aconteceriam. “Ocorre que está tudo como dantes no quartel de Abrantes”, sustenta Jenilson.
Ação radical
O parlamentar sugeriu ao governador Gladson Cameli que mude toda a gestão da Saúde. Isso porque, para ele, o trabalho não está sendo feito como deveria. Ele acentua que é inadmissível que um hospital recém-inaugurado tenha os mesmos problemas da antiga unidade.
Por fora bela viola,...
“Como é que se monta um novo prédio e continuam os mesmos problemas? Fui chamado por conta que tem pessoas no terceiro piso esperando o maqueiro para ir busca-las para fazer exames e não tem maqueiro. Nos outros andares, você vê o corredor cheio de macas. A conclusão que se chega é que falta gestão”, diagnostica.
... por dentro pão bolorento!
“O governo pode contratar uma nova equipe, porque esta não está dando conta de resolver os problemas que precisam”, disse o parlamentar ao exibir na sessão de ontem da Assembléia Legislativa, num telão, as fotografias feitas dentro da nova unidade.
Ouro de tolo
O deputado socialista disse, também, que se fez todo um show pirotécnico para inaugurar do novo PS, no entanto, o que se observa é um hospital com os mesmos vícios de antes. “Continuam as macas nos corredores. Se fez toda uma festa de inauguração, com helicóptero lá no heliporto, lá em cima, mas os problemas persistem. Falta de medicamento, de recursos humanos. Nada melhorou!”, pontuou ele.
Cada coisa a seu tempo
Em resposta ao discurso do deputado Jenilson o deputado Luís Tchê (PDT), líder do governo na Casa, disse que providências estão sendo adotadas para resolver os problemas apontados. O parlamentar frisou que o governo anterior não conseguiu resolver os problemas da saúde pública do Estado.
Ação conjunta
Sobre a questão das macas nos corredores do hospital disse que é um caso de emergência, vez que o bloco cirúrgico da unidade de saúde está em fase de demolição e não há espaço para acomodação de todos os pacientes. “Peço ao deputado Jenilson, que também é médico, que nos ajude a resolver o problema da saúde uma vez que o governo anterior não conseguiu. Não é com um passe de mágica que vamos resolver tudo de uma vez, estamos trabalhando para isso”, disse.
Ativo e operante
O pedetista informou também que o governador Gladson Cameli (PP) pretende retomar as obras que estão paralisadas no estado. “Semana que vem o governador pretende reiniciar 123 obras que estão paralisadas, algumas da Seinfra, Depasa, Deracre, Sesacre e também de outras secretarias. Semana que vem volto com mais dados para divulgar as ações que o governador está realizando”, enfatizou.
Disse e repito
Ontem na sessão da Assembléia Legislativa o deputado José Bestene (PP) voltou a tocar no assunto suscitado na terça feira, quando disse que existe no corpo funcional da Secretaria da Saúde ‘parasitas’ que vivem tentando indispô-lo com o governador Gladson Cameli (PP).
Filosofia de vida
Disse que tem pautado sua vida pública pela coerência de suas ações e nunca vai se permitir ser um ‘parasita’ que semeia a discórdia. O parlamentar criticou pessoas que tentam crescer denegrindo os outros e fazendo intrigas.
Retrato falado
“Não levo nem trago recado. Por onde eu passei eu posso voltar de cabeça erguida sabendo que sou respeitado porque sempre soube respeitar o próximo. Quando me refiro a parasitas, são aquelas pessoas nomeadas para levar e trazer recado, para falar mal dos outros, mentir, denegrir. A gente tem que respeitar o universo das pessoas, ninguém cresce quando tenta diminuir quem está ao redor”, ponderou.
Jogo limpo
Sobre a secretária de Saúde, Mônica Feres, o deputado disse que ela não falou a verdade para o governador e que, portanto, pontuou tudo o que estava ocorrendo da tribuna da Aleac, denunciando, inclusive, a transferência de anestesistas e ortopedistas que atuavam na Fundhacre.
A informação é a melhor luz
“O que tratei ontem (terça feira) aqui foi o que foi dito pelo governador em relação à secretária. É bom se informar, e quem não conhece o sistema de Saúde se informe melhor, pois ele é complexo e exige responsabilidade em cada mínima ação tomada, pois ali se tratam vidas e vidas são valiosas”, asseverou.
As metades da laranja
Bestene disse que algumas pessoas tentam denegrir sua imagem junto ao governador, mas que ele encara todos de frente, pois em sua vida pública sempre teve e terá um posicionamento em defesa do Estado e da população. Destacou também que de nada adianta tentarem afastá-lo do chefe do Executivo, pois foi ele um dos primeiros a dar o ponta pé inicial na corrida para que o atual governo alcançasse a vitória.
Reminiscências
“Muitos querem me afastar do governador. Gente, esse processo começou comigo lá atrás. Fui eu o primeiro a defender o nome do Gladson para o governo, eu ajudei a por cada tijolo para essa vitória, nem por isso eu precisei denegrir ninguém, eu não trabalho assim. Acima de tudo, nós somos amigos”, concluiu.
Top secret
A sabatina de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Senado, que tem que aprovar o nome dele para a embaixada do Brasil nos EUA, pode ser secreta. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
Segredo de estado
De acordo com a colunista, o senador Nelson Trad (PSD-MS), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, cogita realizar a sabatina em sala fechada como sugeriu a outros candidatos das embaixadas da Bulgária e da Hungria, se “assim quiserem”.
O que tanto escondem?
“Eu leio esse texto nas sabatinas de todos os embaixadores. É praxe”, afirma o senador. “Se algum deles quiser tratar de questões delicadas e, por questão de segurança nacional, pedir que a sabatina seja fechada, nós podemos atender, depois de aprovação do plenário”, disse