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O banqueiro Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners Banco de Investimento, em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, redigida pela jornalista Joana Cunha, indagado sobre nomes que o empresariado enxerga como ideais para o ministério da Economia, abriu a lista de personalidades citando o nome do ex-senador Jorge Viana.

Rol 

Lacerda ainda lista mais nomes que considera mais adequado na economia em um eventual governo Lula: Rui Costa, Pérsio Arida, Henrique Meirelles e Mansueto Almeida. No caso de uma reeleição de Bolsonaro, fala em Paulo Guedes ou Gustavo Montezano.

Terceira via 

Diferente de uma parte do empresariado que ainda acredita no fortalecimento de um nome alternativo, Lacerda acredita que no movimento deve surgir das ruas: “A terceira via deve resultar de um movimento vindo do eleitor, com alguém que cresça nas pesquisas e mostre competitividade eleitoral. Não dá pra inventar terceira via do nada”, diz.

Cenário 

Um cenário menos improvável, segundo Lacerda, é a probabilidade de a eleição se definir já no primeiro turno. “Em caso de vitória de Lula no primeiro turno, o risco é os setores ideológicos e fisiológicos do PT sentirem-se empoderados e ganharem muito espaço no governo”, afirma.

Uma coisa e outra coisa 

Na avaliação de Lacerda, os sinais que Lula tem passado na agenda econômica são péssimos, mas não têm causado grande impacto porque o mercado sabe diferenciar o discurso de campanha do petista. “É inimaginável alguém nos dias de hoje defender o fim do teto de gastos e a reestatização. Não há nada mais anacrônico. Por outro lado, Lula escolheu Alckmin como vice e tem procurado conversar com vários setores. O mercado já sabe diferenciar o Lula candidato do Lula presidente, então esse discurso não tem causado grande impacto”, diz o banqueiro. 

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Foto 

Pesquisa encomendada pela Federação das Indústrias do Acre (Fieac) e realizada pelo Instituto Perfil, com sede em Porto Velho (RO), cujos números foram divulgados na tarde desta sexta-feira, 03, revela que, se as eleições estaduais, que ocorrem dentro de quatro meses, fossem hoje, o governador Gladson Cameli estaria eleito em primeiro turno com 50,3%, percentual maior que a soma dos votos de todos os seus adversários.

Segundo pelotão 

De acordo com os números, em segundo lugar aparece a virtual candidata ao Govenro pelo MDB, deputada federal Mara Rocha que teria 15,4%. O senador Sérgio Petecão e já declarado candidato ao Governo pelo PSD aparece em terceiro lugar com 13,3%; O deputado Jenilson Leite, candidato pelo PSB, ficaria em quarto lugar com com 6,8%.

Terceiro bloco 

Na pesquisa, também aparecem os nomes da vereadora Michele Mello (PDT), aparece com 1,8%, David Hall (Avante) com 0,7% e Nilson Euclides (PSOL) com 0,6%. Brancos e nulos somaram 6,2%. 4,1% não souberam responder.

Dúvida

O nome do ex-governador e ex-senador Jorge Viana foi excluído da consulta para o Governo porque o petista, até o momento, ainda não declarou oficialmente se disputará o governo ou o Senado – sendo que esta última opção seja a mais provável.

Voto definido 

No levantamento espontâneo, quando o pesquisador diz o nome dos postulantes ao cargo, o governador Gladson Cameli aparece com 41%; Jorge Viana com 9%, Mara Rocha com 3,9%, Petecão com 3,6%, Jenilson Leite 2,5% e Marcus Alexandre com ,1%. Neste item, 32,5% não souberam responder. 1% não respondeu. Os demais candidatos pontuaram 2%, aponta a pesquisa. A pesquisa foi realizada nos últimos dias do mês de março e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Câmara alta 

Na corrida para o senado, no cenário estimulado, o ex-senador Jorge Viana (PT) aparece na dianteira com 25,5%, seguido pelo deputado federal Alan Rick (União Brasil) com 22,2%. A deputada federal Jéssica Sales (MDB) aparece com 16,9% e Marcia Bittar (PL) vem em seguida com 14%. A senadora Mailza Gomes (PP) tem 2,9%, a deputada federal Vanda Milani (PROS) 2,6%, o advogado Sanderson Moura (PSOL) 2% e Dimas Sandas (AGIR) 0,4%. Branco, nulo ou nenhum deles registrou 7,3%; não sabe ou indeciso 5,4%. 0,8% não respondeu.

Na ponta da língua 

No cenário espontâneo, 54,1% dos entrevistados ainda não sabem ou estão indecisos sobre o candidato ao Senado. 9,9% preferem Jorge Viana, Jessica tem 8%, Alan Rick 6,7%, Márcia Bittar 5,5%, Petecão 2,7%, Mailza Gomes 1,3%, Mara Rocha 1%, Vanda Milani 0,6%, Gladson Cameli 0,5%, Sanderson 0,5%, Márcio Bittar 0,4%, Marcus Alexandre 0,3% e Angelim 0,2%. Os demais candidatos marcaram 1,2%. Branco, nulo ou nenhum destes, 5,3%. 

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Espectro

A identificação dos brasileiros com o espectro ideológico de esquerda cresceu e alcança hoje 49% da população, segundo o Datafolha. O percentual, que abrange ideias sobre comportamento, valores e economia, é o mais alto da série histórica para a pesquisa, iniciada em 2013, segundo o jornal Folha de São Paulo.

Campo

A pesquisa, feita a partir de respostas dos entrevistados a perguntas sobre temas que separam as duas visões de mundo —como drogas, armas, criminalidade, migração, homossexualidade e impostos—, mostra que 34% têm ideias próximas à direita e 17% se localizam ao centro.

Pano de fundo 

É sob esses humores que o país se prepara para a eleição presidencial de outubro, com disputa polarizada entre dois candidatos associados aos dois universos: pela esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as intenções de voto, e, pela direita, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Dados técnicos 

A pesquisa do Datafolha com a conclusão sobre inclinação política, que ouviu 2.556 pessoas acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país nos últimos dias 25 e 26, também trouxe o petista com 48% das preferências no primeiro turno, ante 27% do postulante à reeleição. Contratada pela Folha, o levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05166/2022 e possui margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou menos.