O Tribunal Superior Eleitoral (TSE e o Ministério Público do Trabalho (MPT) assinaram na data de ontem, 12, acordo para o combate ao assédio eleitoral no trabalho nas Eleições Municipais de 2024. O documento foi assinado pela presidente do Tribunal e pelo procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, no gabinete da Presidência do TSE, em Brasília.
Foco
Além de realizar o aperfeiçoamento dos fluxos de denúncias e das ações cooperativas interinstitucionais para a prevenção e o combate ao assédio eleitoral nas relações de trabalho, o acordo tem como objetivo estabelecer a promoção do bem para todas as cidadãs e todos os cidadãos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de discriminação, consagrando o direito à não discriminação nas relações de trabalho.
Ferramentas
Durante a assinatura, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, destacou a importância de se garantir que todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores possam exercer livremente o seu direito de voto nas eleições deste ano.
Matéria prima
Querendo fazer valer o pacto assinado ontem, as instituições já possuem matéria prima para atuar aqui no Acre. Foi notícia no início da semana finda, que a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos) recorre a ameaças de demissão para pressionar os funcionários que trabalham na Rede de Comunicação Boas Novas, conjunto de veículos de comunicação que trabalham sob sua gerência.
Desvirtuamento
Na condição de concessão pública, as emissoras foram cedidas a seu grupo religioso com o fito, conforme regras vigentes do Ministério de Comunicações do governo federal, de focar exclusivamente na repercussão de matérias evangélicas. Ocorre que agora o mesmo está sendo usado para fins políticos.
Coronela de barranco
Circula com desenvoltura nos grupos de whatssap um vídeo onde a deputada, em tom de ameaça, aparece fazendo a conhecida política do cabresto. O vídeo que tem duração de pouco mais de 1 minuto, passa a mensagem de opressão da parlamentar para que um grupo que lhe acompanha na condição de funcionários, vote nos candidatos de sua querência.
Opressão
“Acabou a brincadeira. Eu não quero nem saber. Quem não está do meu lado é meu inimigo e não amigo e quem quer ser meu inimigo é bom assumir a inimizade. Eu tenho um código de honra e não vou deixar ninguém burla ele”, afirma a deputada opressora em um dos trechos do vídeo.
Jogo duro
No vídeo a parlamentar manda um recado para parte dos seus funcionários que trabalham na TV e Rádio Boas Novas. “A minha rádio é para falar de Jesus. Quem estiver lá apresentando um programa e não estiver do meu lado não é meu amigo e sim meu inimigo” ameaçou a deputada em tom de retaliação.
Retrato
Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (13) reforça o cenário de acirramento na disputa pela Prefeitura de São Paulo, com Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (Psol) e Pablo Marçal (PRTB) empatados tecnicamente.
Segundo turno
As projeções de segundo turno mostram que Ricardo Nunes venceria Boulos por 51,1% a 33,6% e Marçal por 51,4% a 27,3%. Já Boulos venceria Marçal por 43,3% a 37,2%. Guilherme Boulos e Pablo Marçal são os candidatos mais rejeitados pelos eleitores da capital paulista, segundo a pesquisa. Boulos marca 34,3 %; Marçal 32,5% ante 10,0@ de Ricardo Nunes.
Dados técnicos
O Paraná Pesquisas ouviu 1,5 mil eleitores entre 9 e 12 de setembro. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.600/2019, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º SP00319/2024 para o cargo de Prefeito.
Recuo
O candidato republicano á presidência dos EUA, Donald Trump, rejeitou debater novamente com a rival democrata, Kamala Harris. No primeiro e talvez único embate entre os dois, na última terça-feira (10), pesquisas indicam que a vice-presidenta se saiu melhor, mas mesmo assim, Trump declarou que venceu o debate.
Versão
“Quando um pugilista perde uma luta, as primeiras palavras que saem de sua boca são: ‘Eu quero uma revanche’. As pesquisas mostram claramente que ganhei o debate contra a camarada Kamala Harris, a candidata da esquerda radical dos democratas, na terça à noite, e ela imediatamente pediu um segundo debate”, escreveu o ex-presidente na plataforma Truth Social.
Embates
A campanha de Harris havia dito que ela estaria disposta a debater com Trump novamente em outubro. O companheiro de chapa de Trump, JD Vance, continua programado para debater com Tim Walz, o candidato democrata à vice-presidência, em 1º de outubro em Nova York. O pleito presidencial ocorre em 5 de novembro.
Números
A primeira pesquisa divulgada após o debate indica vantagem de 47% a 42% para a democrata. O levantamento Reuters/Ipsos indica que ela aumentou em um ponto percentual a vantagem que apresentava na pesquisa anterior, de 28 de agosto.
Quem decide mesmo
Kamala Harris e Donald Trump retomam nesta quinta-feira (12) suas campanhas nos estados-pêndulo, aqueles que costumam definir as eleições. Ao contrário dos demais estados que costumam ser fieis a democratas ou republicanos, estes costumam oscilar, assumindo influência gigantesca nas eleições devido ao sistema de votação por sufrágio universal indireto.
Os chamados estados-pêndulo são Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada.
Agenda
A vice-presidente realizará comícios consecutivos na Carolina do Norte, enquanto Trump viajará ao Arizona. Trump subirá ao palco em Tucson, Arizona, em meio a relatos da mídia sobre a inquietação em seu campo em relação à forma como Kamala conseguiu desafiá-lo em temas como aborto e política externa.
Acelerando
A campanha de Kamala afirmou que a candidata, de 59 anos, entra em uma fase “mais agressiva” da corrida pela Casa Branca, “buscando capitalizar sua vitória decisiva no debate e aproveitar o impulso”. Sua equipe disse ainda que ela também se envolveria mais com a mídia: Kamala concedeu apenas uma entrevista televisiva desde que o presidente Joe Biden decidiu, em julho, abandonar a candidatura.