..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

23.1 digital master pmrb iptu premiado 2025

Convocação

Convocação

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), em entrevista concedida na data de ontem, sexta-feira, 27, na TV Gazeta, afiliada da Rede Record, disse ao jornalista Astério Moreira, quando indagado sobre uma possível candidatura ao governo do Estado no ano que vem, que, no momento, não tem sua pré-candidatura colocada. Admitiu, entretanto, que pode entrar na disputa caso haja um chamamento do conjunto dos partidos agregados ao campo da direita no Acre.

Cenário

Durante a entrevista Bocalom ressaltou seu respeito e amizade de longa data com a atual vice-governadora Mailza Assis (PP), potencial candidata apoiada pelo Palácio Rio Branco, que, segundo ele, é o nome natural para suceder o governador Gladson Camelí (PP), posto que estará no comando do governo do Acre a partir de abril do ano vindouro e presente que Gladson deverá concorrer a uma vaga no Senado, ao lado do também senador Márcio Bittar (UB).

Amizade

“Mailza é minha amiga desde 2017, quando convidei o então marido dela a se filiar ao PSDB. Nosso relacionamento é antigo, baseado em respeito e carinho”, afirmou o prefeito. Para ele, a candidatura da vice-governadora ao governo do Estado é “a coisa mais natural do mundo”, considerando sua posição atual no Executivo e o apoio interno que tem recebido.

Condicionante

Segundo Bocalom, o encontro mais recente com que teve com Mailza, na sede do paço municipal, tratou principalmente de obras e parcerias entre prefeitura e governo estadual para Rio Branco. Feitas as considerações e o entendimento que Mailza é a candidata natural à sucessão de Cameli, Bocalom deixou claro que, mesmo fora do páreo neste momento, não descarta ser candidato caso o grupo político avalie que sua candidatura é o mais viável. “Eleição é eleição. Se lá na frente for necessário, estamos prontos. Mas, por enquanto, o nome colocado é o da Mailza”, finalizou.

Imagem2

Indústria

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com a Cooperativa de Café do Juruá (Coopercafe), inaugurou hoje, sábado, pelo período da manhã, em Mâncio Lima (AC), o maior complexo industrial de café da agricultura familiar da Região Norte, com foco no cooperativismo. A cerimônia contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e da diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, ex-deputada federal acreana Perpétua Almeida.

Conglomerado

O Complexo integra o projeto Café Amazônia Sustentável, desenvolvido pela ABDI, que visa implementar um modelo cooperativista socioeconômico sustentável para o beneficiamento e rebeneficiamento do café cultivado pela agricultura familiar. A iniciativa recebeu investimentos de R$ 8 milhões da ABDI e R$ 2 milhões da Coopercafe, cooperativa que hoje reúne mais de 180 produtores na região.

Revolução

“O projeto está alinhado às missões da Nova Indústria Brasil (NIB) e tem como foco transformar a vida dos produtores ligados às cadeias agroindustriais sustentáveis para a segurança alimentar”, destacou Perpétua Almeida. A iniciativa já beneficia diretamente 2 mil pessoas envolvidas na cadeia produtiva da região do Juruá. O parque fabril possui uma estrutura física de 1.640 m² e opera com energia elétrica 100% limpa e sustentável, abastecida por 356 painéis solares, que geram 21.500 kWh por mês, além de utilizar práticas como o reuso de água da chuva e o uso de lenha certificada.

Estrutura

Toda a produção de café é realizada em áreas degradadas, sem qualquer desmatamento novo, reforçando o compromisso ambiental do projeto. O parque produzirá desde café commodity até café especial, o que amplia o leque de possibilidades comerciais para os cooperados. Na região, os cooperados, em sua maioria pequenos e médios produtores, cultivam cerca de 1,5 milhão de pés de café. Somando o Vale do Juruá e parte do Amazonas, são mais de 5 milhões de pés de café plantados.

Imagem3

Ofensiva

O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou esta semana uma campanha audiovisual nas redes sociais em defesa da taxação do grupo chamado “BBB”, representado por bilionários, bancos e bets, ou casas de apostas.

Clima

A divulgação do vídeo ocorre em meio a embates entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional, que derrubou uma medida que elevaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e compensaria outras perdas através da tributação do andar de cima. Com a derrubada, o governo irá judicializar o caso e também considera taxar dividendos, com a última opção sendo cortes nas áreas sociais. Contudo, o Congresso exige a austeridade fiscal.

Paralelo

O vídeo divulgado pelo PT nas redes sociais, que já alcançou centenas de milhares de internautas, mostra cidadãos comuns carregando pesados sacos nas costas — uma alusão à alta carga tributária arcada pelos mais pobres — enquanto homens de terno e gravata caminham sem esforço ao lado deles.

Recado

O vídeo é um retrato da injustiça tributária estrutural que ainda permanece no Brasil e que o governo busca corrigir através de uma série de medidas, entre elas o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que está em discussão na Câmara dos Deputados. “É hora de rachar a conta Brasil de forma mais justa: quem tem mais paga mais. Quem tem menos, paga menos. E quem é a favor do povo, aprova essa ideia”, diz a postagem na plataforma X.

Imagem4

A fila anda

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o próximo mês as audiências das testemunhas do chamado núcleo dois da trama golpista. Entre os indicados para serem ouvidos no caso estão o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dois foram incluídos na lista de depoentes a pedido da defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro.

Números

Ao todo, foram marcadas audiências com 118 testemunhas indicadas tanto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto pelas defesas dos réus. Elas vão ocorrer entre os dias 14 de julho e 21 de julho.

Segundo pelotão

O núcleo dois da suposta organização criminosa que teria tentado um golpe de Estado é formado, além de Filipe Martins, pelo ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, pelo general da reserva Mario Fernandes, pelo ex-assessor de Bolsonaro Marcelo Câmara e pelos ex-diretores do Ministério da Justiça Marília Alencar e Fernando Oliveira. Os seis se tornaram réus em abril por decisão da Primeira Turma do STF.

Roteiro

As audiências começarão com as testemunhas de acusação, as mesmas do primeiro núcleo. A PGR, contudo, já pediu a dispensa da maioria delas e a manutenção de apenas duas: Clebson Ferreira de Paula Vieira, ex-integrante do Ministério da Justiça, e Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador da PGR. Apesar da dispensa como testemunhas de acusação, os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos de Almeida Baptista Júnior (Aeronáutica) devem voltar a serem ouvidos, agora como testemunhas de defesa de Filipe Martins.

Prazos

Ontem, Moraes abriu prazo para a apresentação das alegações finais na ação do núcleo que reúne Bolsonaro e sete aliados acusados de participar da suposta tentativa de golpe. Agora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) terá 15 dias para apresentar seu posicionamento, que poderá ser de absolvição ou condenação dos oito réus. Depois, será a vez do tenente-coronel Mauro Cid apresentar suas alegações, no mesmo prazo.

The end

Em seguida, os outros sete acusados protocolam seu posicionamento também em até 15 dias. Como um dos réus está preso (o ex-ministro Walter Braga Netto), os prazos processuais não serão paralisados no recesso do Judiciário, que ocorre em julho. Se considerado o cálculo de 45 dias para as alegações finais de todas as partes, o julgamento de Bolsonaro pode ocorrer no fim de agosto ou início de setembro.