O senador Alan Rick (AC) começou a distribuir entre partidários, amigos e a população em geral o convite para o seu ato de filiação ao Republicanos. O partido tem como presidente nacional o deputado federal Marcos Pereira (SP) e também conta com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PB), além do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, cotado para capitanear o projeto da oposição à presidência no ano vindouro.
Representatividade
Os Republicanos têm a governança, ainda, de Tocantins, na pessoa de Wanderlei Barbosa; o governo de Mato Grosso, por intermédio de Otaviano Pivetta e Edlson Damião que governa Roraima. Conta também com o prefeito de Vitória (ES), Lorenzo Pazolini. Em 2022 a sigla elegeu 41 deputados federais, 76 deputados estaduais e 2 senadores. Com o ingresso de Alan Rick na sigla, contará com 3 senadores.
Local e data
O ato de filiação de Rick ao Republicanos será realizado no dia 8 de novembro, às 16 horas, no ginásio do Sesc, localizado na Avenida Getúlio Vargas, bairro do Bosque, em Rio Branco/AC.

Abrindo o jogo
O prefeito Tião Bocalom (PP), ontem, sexta-feira, 03, durante a abertura da segunda edição do Festival da Macaxeira e Agronegócio, realizado no Horto Florestal, manifestou-se sobre uma possível candidatura ao Palácio Rio Branco, afirmando que nunca escondeu o desejo de ser governador do Acre.
Desejo antigo
“Eu nunca escondi, porque afinal de contas fui candidato a governador três vezes, perdi uma por 0,5%. Isso nunca saiu do radar. Agora, o povo de Rio Branco me elegeu prefeito, e me reelegeu no primeiro turno. Nós temos compromisso com a nossa cidade. Hoje, temos 107 obras em andamento e outras que vamos lançar, um pacote muito grande. Eu não tenho dúvida que o que ganha eleição é trabalho”, salientou.
Tempo ao tempo
Falou, também, que defende um consenso dentro do campo da direita. “O ideal é que a gente tenha um consenso para uma candidatura, mas isso vai depender muito do meu partido, vamos deixar o tempo passar. Esse ano eu quero realizar minhas obras, fazer festa bonita como essa aqui e direcionar para aquilo que mais me interessa, que é a produção, gerar emprego, gerar renda, para a gente sair dessa questão da bolsa família. Ano que vem a gente discute isso [eleição]”, defendeu.
Entrelinhas
O consenso defendido por Bocalom o coloca como protagonista, vez que a análise do tal consenso parte do princípio de seu posicionamento nas pesquisas e estas apontam para o seu nome como candidato do espectro político ligado ao PP e ao PL.
Desenrolar
Por esse viés, não poderia defender que sua candidatura representa a direita acreana, vez que o senador Alan Rick (Rep) também se autodenomina de direita e segue inabalável na sua decisão de bater votos rumo ao Palácio Rio Branco. Novo entrave nasce das pretensões da vice vice-governadora Milza Assis (PP), que teria que declinar do seu desejo de disputar o governo em 2026, em detrimento à candidatura do prefeito.

Avaliação
A jornalista Bela Megale, em sua coluna diária no jornal O Globo, revela na edição de hoje, sábado, 04, que o governador paulista Tarcísio de Freitas defende publicamente uma anistia que beneficie Jair Bolsonaro, mas, reservadamente, admite a aliados que vê muitas dificuldades para a proposta avançar.
Ação possível
Depois de visitar o capitão reformado na segunda-feira (29), o governador de São Paulo coloca a anistia como um meio de “pacificar o país”. Em reservado, porém, avalia que o que pode ser feito agora é “mitigar ao máximo” a situação de Bolsonaro, tentando, por exemplo, evitar que ele cumpra pena em um presídio comum.
Mitigação
Para pessoas próximas, o governador considera que o que resta é uma “solução política”, via Congresso Nacional, com o objetivo de debater o tamanho das penas e reduzir o tempo de prisão do ex-presidente, condenado a 27 anos em regime fechado.
Teatro
Tarcísio sabe, porém, que admitir para o público qualquer saída que não seja a anistia ampla e irrestrita seria um tiro no pé, até porque o próprio Jair Bolsonaro ainda acredita que essa medida pode prosperar, apesar de todos os sinais de que isso não deve acontecer.
Distância
O governador, no entanto, sinaliza que não pretende se envolver em novas articulações sobre o tema. Tarcísio chegou a se reunir com lideranças políticas em Brasília e São Paulo, mas tem dito que agora a bola precisa ser tocada pelo Congresso.
Inércia
O projeto da dosimetria, que tem o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator, também enfrenta resistência. Enquanto o PL de Jair Bolsonaro defende uma anistia ampla, o PT resiste em votar qualquer iniciativa.

Recusa
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar o recurso do senador Sergio Moro (União-PR) e manter a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, sob acusação de caluniar o ministro Gilmar Mendes. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
Responsabilização
O julgamento começou nesta sexta-feira (4) no plenário virtual da Primeira Turma e deve se estender até o dia 10 de outubro. Até o momento, a maioria dos ministros acompanhou o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, consolidando o entendimento de que o ex-juiz da Lava-Jato deve responder à ação penal.
Reviravolta
Procurado pela reportagem de O Globo, Moro declarou confiar em uma reversão do caso nas próximas etapas do processo. “Confiamos que no trâmite da ação penal será demonstrada a sua improcedência”, afirmou o senador.
Fato gerador
A denúncia se baseia em um episódio ocorrido durante uma festa junina em 2022, quando Moro aparece em vídeo sugerindo que um habeas corpus poderia ser “comprado” de Gilmar Mendes. A gravação, feita por terceiros, foi divulgada nas redes sociais e serviu de fundamento para o Ministério Público Federal (MPF) sustentar que o parlamentar atribuiu falsamente ao ministro a prática de corrupção passiva.
