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Convescote

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu na tarde de ontem, terça-feira (17), em seu gabinete, uma visita do senador eleito Alan Rick, que se fazia acompanhar de assessores e do deputado estadual Gemil Júnior, suplente de Rick a partir da posse no senado em 1º de fevereiro. 

Agradecimentos

Alan agradeceu a receptividade do prefeito e enfatizou o compromisso de trabalharem juntos por uma Rio Branco melhor. “Temos muitas ações juntos, pavimentação, melhorias para a saúde, investimento em obras públicas. Vamos amanhã visitar uma das ruas que nós somos parceiros e eu fico muito feliz, desse trabalho em prol da população de Rio Branco”, disse.

Reciprocidade 

No ensejo, Tião Bocalom apresentou ao senador o projeto da Cidade da Criança, projeto que foca trazer para a capital um espaço de lazer, voltado exclusivamente para os pequenos rio-branquenses. O prefeito aproveitou para agradecer o senador pela parceria contínua com a prefeitura.  “São mais de 20 ações que a prefeitura está executando, oriundo de recursos do Alan, do tempo em que era deputado. Então, não tenho dúvida de que, como senador, ele continuará sendo um grande parceiro da prefeitura. Vamos juntos”, expressou. 

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Repactuação

O governo do Estado do Acre autorizou a reabertura do prazo de renegociação de dívida por meio do Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Os descontos podem chegar a 100%. A medida foi anunciada em decreto publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de sábado, 14.

Alcance 

Os benefícios do programa ao contribuinte consistem, sobretudo, na adoção de procedimentos para quitação de débitos fiscais, concessão parcial de remissão e anistia de juros e multas relacionadas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Foco 

De acordo com o secretário da Fazenda, Rômulo Grandidier, a intenção vai além da arrecadação, pois cria mecanismos para o fomento do comércio e o aquecimento da economia por meio do fortalecimento do setor produtivo, uma vez que dá às empresas a oportunidade de contratar crédito.

Fala que eu te escuto

Após quatro dias preso, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres deve prestar depoimento nesta quarta-feira (18/1). Detido no 4º Batalhão da Polícia Militar do DF, no Guará 2, o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) prestará depoimento na sede da Polícia Federal (PF), na Asa Norte.

Investigação 

Anderson Torres é investigado no inquérito que apura os atos terroristas cometidos em Brasília, em 8 de janeiro. No dia dos ataques contra as sedes dos Três Poderes, o então secretário de Segurança Pública do DF estava de férias, em Orlando, nos Estados Unidos, embora houvesse sido nomeado pelo governo do Distrito Federal a exatos 8 dias.

Rito 

Após a repercussão do ocorrido, dentro e fora do país, e diante da escalada dos atos de terrorismo, Anderson Torres acabou exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). 

O ex-secretário passou por audiência de custódia virtual após chegar a Brasília, no último sábado (14/1), e a Justiça decidiu que o investigado deveria permanecer detido.

Psicológico 

A propósito de Anderson Torres, ontem ele recebeu a visita de uma psicóloga no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Brasília, onde está preso. De acordo com pessoas próximas, ele não tem conseguido superar o abatimento desde que foi informado sobre a ordem de prisão do qual foi alvo, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Impactado 

Interlocutores que mantiveram contato com o ex-ministro nos últimos dias o descrevem como “abalado” e “angustiado”. Profissional da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a psicóloga se encontrou com o ex-ministro na cela em que ele está alojado no batalhão. Além dela, Torres recebeu a visita do seu advogado, Rodrigo Rocha. 

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Quem te viu, quem te vê...

O procurador-geral da República, Augusto Aras, estima apresentar na próxima quinzena até 200 denúncias contra os envolvidos nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro na praça dos Três Poderes. Em entrevista ao SBT, o procurador ainda afirmou que há pelo menos dez denúncias contra incitadores, financiadores e vândalos que devem ser ajuizadas até o fim desta semana. O Ministério Público Federal (MPF) já tem 40 denúncias prontas contra pessoas identificadas. 

De A a Z

O procurador-geral também disse que a investigação envolve agentes públicos, mandantes intelectuais, financiadores e executores dos atos antidemocráticos. Aras não descartou a costura de uma “solução conciliada” com o Supremo Tribunal Federal (STF) e com o Congresso Nacional.

Enquadramento 

Os golpistas devem responder pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado. Também será apurado dano qualificado por violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável e considerável prejuízo à vítima. Em relação a Aras, surpreende seu despertar da letargia que caracterizou sua ação durante o mandato de Jair Bolsonaro. Antes tarde do que nunca, né assim que diz?

Nova ordem

O cenário em que Jair Bolsonaro pode se tornar inelegível também entrou no radar do PL, partido do ex-presidente, que por sua vez sonha em atrair Romeu Zema para suas fileiras. O governador mineiro, hoje filiado ao Novo, fez declaração na última segunda (16) colocando culpa no governo Lula pelo vandalismo golpista de radicais bolsonaristas.

Sonho de consumo 

O cacique do PL Valdemar Costa Neto aprovou a fala e não esconde o desejo de ter Zema como aliado para conquistar prefeituras mineiras em 2024. Em caso de inelegibilidade de Bolsonaro, o mineiro ganha força para se tornar uma opção do PL com vistas a 2026, uma vez que a permanência dele no Novo é tida como com dias contados.

Mingou

Sem atingir a cláusula de barreira, o Novo não tem fundo eleitoral, nem acesso ao horário eleitoral.

Disputas

A eventual inelegibilidade de Bolsonaro não é tratada exatamente como má notícia no PL, desde que o ex-presidente mantenha o compromisso de ajudar na eleição de 2024. Já um pedido de prisão de Bolsonaro é considerado pouco provável, uma vez que isso poderia atiçar os radicais e provocar, na visão deles, resistência ainda maior do que a de Lula em São Bernardo do Campo em 2018.

Herança

Na família Bolsonaro, o único que vem mantendo contato com o mundo político atualmente é Flavio Bolsonaro, já que o pai mudou de número sem avisar aliados. Para pessoas próximas, os filhos vão trabalhar para manter o capital político da família - Flavio, por exemplo, é cotado para se candidatar à Prefeitura do Rio.