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Controvérsia

Controvérsia

Adversários do governador Gladson Cameli (PP) afirmam que os partidários do governante usam de má fé quando fazem divulgar compilação de pesquisas de vários institutos feita pelo site Poder 360° no último dia 19, dando conta que o pepista está com folgada liderança nas pesquisas de opinião, sendo um dos onze governadores do Brasil que concorrem a reeleição que podem liquidar a fatura em primeiro turno. Por essa compilação, Cameli apresenta a média de 44% das intenções de votos ante 24% do petista Jorge Viana.

Foto diferente 

Para os críticos de Cameli, o primeiro fator a ser considerado é que o adversário, até então, não vem a ser o petista Jorge Viana como o proposto pelas pesquisas que serviram para a tirada da média em datas pretéritas, posto que este sinaliza que irá concorrer a única vaga disponível para o senado. Outro ponto é que pesquisa até agora disponível listando a aferição com os postulantes até agora declarados (Jenilson, Mara Rocha e Petecão) - apresenta resultado diferente àquele divulgado pelo site Poder 360° e não garante a vitória do governador em primeiro turno.

Subindo a Ladeira

Fundamentando esse último ponto de vista, os críticos recorrem a pesquisa divulgada pelo Instituto Badra, de São Paulo, que fez divulgar no dia 6 de maio último sua primeira pesquisa no Acre, situando o governador Gladson Cameli (PP) em primeiro com 38,1% e não 44,0%. Na sequência, aparecem Jenilson Leite (PSB), com 11,1%; Sérgio Petecão (PSD), com 10,8%; Mara Rocha (MDB), com 10,1% e outros postulantes abaixo dos dez dígitos. Quer dizer, neste cenário teríamos segundo turno e na cartada final todos os contendores do governador estariam unidos e como dizem os políticos, aí seria outra eleição. 

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Mais do mesmo 

Um antigo esquema da velha política de utilização do serviço de limpeza urbana para compras superfaturadas foi retomado com força no governo Jair Bolsonaro (PL) por meio das chamadas emendas do relator, que abastecem o orçamento secreto.

Números 

Reportagem de André Shalders, Julia Affonso e Vinícius Valfré na edição do último domingo (22) do jornal O Estado de S.Paulo mostra que entre 2019 e 2022 o orçamento para compras de caminhões de lixo com recursos do governo federal aumentou 833%, passando de R$ 24 milhões para atuais R$ 200,2 milhões. O número de veículos comprados saltou de 85 para 453 – alta de 532%.

Braço 

O esquema, que abastece pequenas cidades de redutos eleitorais de aliados do governo, funciona através de órgãos controlados pelo Centrão como a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e principalmente a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).

Engrenagem 

Por meio de emendas do relator, o destino é remetido a apadrinhados políticos, que fazem licitações em muitos casos com preços inflados. A entrega do veículo geralmente é feita em atos políticos com a presença dos parlamentares, como fez Fernando Collor de Mello (PTB) em Minador do Negrão, no interior de Alagoas, em agosto de 2021.

Solenidade

“Em Minador do Negrão, na festa de 59 anos da cidade, anunciei a pavimentação asfáltica do centro da cidade até o Povoado Jequiri, um sonho antigo que finalmente sai do papel. Entreguei também um caminhão compactador de lixo, um tratador e anunciei mais de R$ 850 mil para a Saúde”, escreveu o senador junto com fotos em frente ao caminhão de lixo.

Sem critérios 

Segundo a reportagem, caminhões são destinados a pequenas cidades sem qualquer plano para construção de aterros sanitários, como determinado em lei. Em cidades, como Minador do Negrão, o caminhão é muito maior que a capacidade de produção de lixo. Com 15 metros cúbicos, o município leva dois dias para encher a caçamba do veículo, que custou R$ 361,9 mil.

Rombo 

Desde 2019, o governo já destinou R$ 381 milhões para essa finalidade. A reportagem identificou pagamentos inflados de R$ 109 milhões. A diferença dos preços de compra de modelos idênticos, em alguns casos, chegou a 30%.

Ocaso 

A desistência do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em disputar a Presidência da República pode levar o PSDB a não ter candidato próprio ao Palácio do Planalto pela primeira vez desde sua fundação, em 1988.

Crise existencial 

O partido está em crise há anos e vem tendo desempenhos cada vez piores nas eleições nacionais. Desde o final de 2021, um racha interno foi escancarado por apoiadores da candidatura de Doria e aliados do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, que também pleiteava - e ainda pleiteia - se candidatar.

Insolvência 

O PSDB também viu derreter ao longo dos anos sua bancada. Quando o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso foi reeleito em 1998, a sigla elegeu 99 deputados e 16 senadores, totalizando 115 parlamentares em Brasília. Hoje, são apenas 28, o que representa uma queda de 75%.  Desde 2014, a legenda também viu encolher seus representantes eleitos em disputas aos governos estaduais e prefeituras.

Alta rotatividade

O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta segunda-feira (23) que José Mauro Ferreira Coelho não será mais o presidente da Petrobrás. De acordo com a pasta, “o governo federal decidiu convidar o Sr. Caio Mário Paes de Andrade para exercer o Cargo de Presidente da Petrobras”. “O Sr Caio Paes de Andrade é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e Mestre em Administração de Empresas pela Duke University”.

Ininteligível 

O ministério disse que “o Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais”. “Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos”. 

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Crime e castigo

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz, Sergio Moro virou réu em uma ação popular movida por deputados federais do PT na Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão (veja abaixo) foi assinada pelo juiz Charles Renaud Frazão de Morais na tarde de segunda-feira (23/5).

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Na ação, parlamentares encabeçados pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) pedem que o ex-ministro da Justiça seja condenado a ressarcir os cofres públicos por supostos prejuízos à Petrobras causados por sua atuação na Operação Lava Jato, a qual comandou quando era juiz em Curitiba.

Rito 

A ação dos petistas, que contou ainda com advogados do Grupo Prerrogativas, foi recebida pelo juiz Charles de Morais. Em sua decisão, o magistrado ordenou ainda que Moro seja comunicado e que o Ministério Público Federal seja intimado para se pronunciar sobre o caso. 

Moro, por sua vez, chamou a ação de “risível” e promete que, assim que citado, vai se defender.