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Jamaxi

Contraposição 

Em entrevista concedida no início da semana à uma rádio de Feijó, o governador Gladson Cameli (PP) desagradou a bancada federal ao externar que membro do grupo houvera encaminhado recursos na ordem de R$ 50 milhões para outro estado da Federação. 

Perscrutando 

Cameli fez a indagação na forma a seguir, Ipsis literis:”quero saber onde é que está pra mais de 50 milhões que não mandaram pro estado, pra nenhuma prefeitura. Num foi só pra cá não, pro estado do governo não e nem pras prefeituras. Quero saber pra onde parlamentares mandaram recursos federais que é do Acre. Pra onde foi esse dinheiro, qual é o compromisso de parlamentares. Pra onde mandou pra mais de 50 milhões, porque nós não tamos na Suiça, não. Não tamos com saúde de primeiro mundo; nós não tamos com infraestrutura de primeiro mundo. Tamos aí precisando recuperar. Eu que sou culpado de o Acre tá cheio de problemas?”.

Posicionamento 

Em resposta aos questionamentos a bancada lançou nota – com a chancelas de todos os seus membros - esclarecendo que: “todos os recursos destinados pela bancada do Acre são, absolutamente, transparentes e as informações podem ser acessadas por qualquer cidadão, a qualquer momento, no Portal da Transparência da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Tudo é transparente e claro para todos”. 

Rito

Ainda; “a regra é clara! As bancadas parlamentares no Congresso Nacional devem destinar recursos, única e exclusivamente, aos seus respectivos estados. Ou seja, a bancada do Acre só destina recurso para o Acre. A regra funciona assim para todos os estados. O atual governador do Acre foi parlamentar no Congresso Nacional e deveria ter plena noção desta simples regra”. 

Desconhecimento de causa 

Adiante: “A afirmação do governador do Acre, de que recursos da bancada estariam sendo destinados a outros estados, lamentavelmente, representa falta de conhecimento sobre o funcionamento do Orçamento Geral da União ou de divulgação de informação equivocada”. 

Individualizando “Em se tratando das emendas individuais, cada deputado(a), senador(a), é responsável por suas emendas. Desta forma, se faz necessário que o governador do Estado, de forma responsável, apresente para a sociedade acreana os nomes dos parlamentares que, supostamente, destinaram recursos para fora do estado”.

Composição

“A bancada federal do Acre, composta por oito deputados e três senadores, sempre foi reconhecida por trabalhar de forma unida e apartidária. Todo o esforço é concentrado na destinação e liberação de recursos”. 

Números

“É importante destacar que, desde o início da pandemia, a bancada acreana buscou todos os meios possíveis para contribuir com o enfrentamento aos danos causados pelo vírus. Em 2020, R$ 73.541.773,00 foram remanejados em benefício do governo do Acre, além de outros R$ 42.478.478,00, oriundos de recursos extraorçamentários. Todos estes valores foram viabilizados pelos parlamentares, que totalizam R$ 116.020.251,00, depositados, ao longo do referido ano, nas contas do governo do Estado do Acre”. 

Causa 

Por fim: “Esclarecemos que a bancada está, e sempre esteve, unida para viabilizar cada vez mais recursos ao Acre, com o estrito objetivo de amenizar os percalços enfrentados pela população. Ao contrário do que disse o governador, nenhum recurso é destinado para outra região, senão ao Acre”.

Cor do pecado

Um comunicado interno enviado a funcionários da Caixa Econômica orienta os funcionários a “jamais usar vermelho” nas marcações internas das agências, questão de “excelência”. Questionado, o banco informou que o motivo é que a cor azul é o padrão da Caixa, mas ressaltou que a orientação não partiu da matriz e sim de uma gerência regional.

Compensação

Num período de evasão escolar recorde, provocada pela pandemia, o Pará lançou na semana passada um incentivo para que os alunos continuem a frequentar a sala de aula. Concluintes do ensino médio receberão R$ 500, pagos em uma parcela única.

Tomou 

Para os estudantes das demais séries, o incentivo é de R$ 100 (também em parcela única). Terão direito ao benefício aqueles que frequentaram regularmente as escolas de modo presencial. 


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Realidade cruel 

Pesquisa Datafolha divulgada no último final de semana apontou que 26% dos brasileiros afirmaram que a quantidade de alimentos em casa nos últimos meses não foi o suficiente para alimentar suas famílias. Ainda segundo o levantamento, este índice sobe para 37% entre os que ganham até dois salários mínimos mensais. 

Números 

Entre as famílias que recebem o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família, o índice alcança 39% contra 22% das que não se enquadram nos critérios do benefício. O maior percentual de pessoas afetadas pela falta de alimentos está concentrado na Região Nordeste. Nas demais regiões do país, os índices variam entre 21% e 25%. 

Mapa da fome 

Ainda conforme o Datafolha, o problema alcança 45% dos desempregados que ainda estão à procura de uma vaga no mercado de trabalho e chega a 34% entre os que desistiram de procurar emprego. ”O levantamento também mostra que 15% dos brasileiros deixaram de fazer alguma refeição nos últimos meses por não ter comida em casa. O número sobe para 23% entre as famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. Nas demais faixas, varia de 3% a 6%”, destaca a reportagem. 

Prego batido, ponta virada!

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou, em entrevista ao site Fórum que o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin é o “único que está na mesa” para ser vice do ex-presidente Lula (PT) nas eleições de 2022. “Nome de Alckmin apareceu, há um debate, houve conversas. É um nome que está na mesa, não há outro nome”, disse o parlamentar. Na avaliação dele, Guilherme Boulos (PSOL) e Flávio Dino (PSB) seriam os “candidatos dos sonhos” mas, do ponto de vista eleitoral, para vice, “não acrescentam à chapa”.

Geografia

“O vice tem que ser do Sudeste, desse eixo Minas-São Paulo, não dá para ser de outro lugar, por mais que a gente queira. E nesse eixo, o nome que apareceu é o do Alckmin. (…) Minha opinião é que o nome do Alckmin pode ser uma saída. (…) Já tivemos que recorrer a setores mais à direita”, pontuou Teixeira.