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Contradição

Contradição

No momento de crise econômica e financeira vivenciada pelo estado, quando o Palácio Rio Branco anunciou que o reajuste salarial do funcionalismo público não poderia ultrapassar o índice de 20,32%, a serem distribuídos nos próximos 4 anos  -  5,08 ao ano – carece de racionalidade a decisão do governo em patrocinar  os shows dos cantores Evoney Fernandes e Joelma, que se apresentaram no dia 1º de maio, em Cruzeiro do Sul e Rio Branco, respectivamente.

Custos 

As duas performances custaram ao erário R$ 1,1 milhão. A informação veio a público repassada pelo secretário de Indústria, Ciência e Comércio, Assusbanípal Barbary. De acordo com o secretário, em entrevista à TV Acre, na data de ontem, segunda-feira, 01/05, o valor desembolsado pelo estado no evento de Rio Branco foi de R$ 540 mil, somando o cachê da cantora Joelma e dos artistas locais e a estrutura. Já em Cruzeiro do Sul, o gasto total chegou a cerca de R$ 630 mil. Cá pra nós, diante do quadro de dificuldade financeira alardeado pela fazenda estadual, o recreio não pode ser elencado como prioridade! 

Espírito de campeão

A convenção do União Brasil ocorrida no último domingo, 30/04, que homologou o senador Alan Rick como presidente regional da sigla no Acre, não contou com o apoio de todos os militantes do partido. Antes do anúncio da nova direção o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, abandonou a sede do partido discordando da formatação apresentada e de forma jocosa afirmando que não era vascaíno para se contentar com o vice, no caso a vice-presidência da sigla. 

Autoexclusão 

Sabe-se agora que acompanhando a decisão do prefeito estarão a esposa de Mazinho, a deputada federal Meire Serafim e o deputado estadual Gilberto Lira, ex-vice de Serafim no condado de Sena Madureira, que não aceitarão compor na executiva estadual, embora o desenho proposto tenha contemplado o trio.    

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Intrafegabilidade

A BR-364, via de acesso terrestre da capital do Acre ao Vale do Juruá, está ameaçada de fechar de vez nos próximos dias. Esburacada e abandonada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), órgão do Ministério dos Transportes a quem cabe a responsabilidade de cuidar das rodovias brasileiras, a trafegabilidade na estrada ficou ainda pior nos últimos dias graças a um atoleiro de grandes proporções entre os municípios de Tarauacá e Cruzeiro do Sul. 

Ação 

A iminente interrupção do tráfego decorre de uma enorme cratera na qual veículos como ônibus e caminhes, têm dificuldades para atravessá-la. Urge, pois, que nossos representantes no Congresso Nacional e o governo do Estado diligenciem junto ao governo federal e ao Denit para a solução do problema que aflige toda a população do Vale do Iaco e do Juruá. 

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Rescaldo

A comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não passou ilesa de uma auditoria minuciosa realizada pelos fiscais da Receita Federal, após retorno da viagem presidencial à China.No dia 16 de abril, quando Lula, a primeira-dama Janja e seus principais assessores e ministros desembarcaram no aeroporto de Brasília, após uma escala nos Emirados Árabes, fiscais da Receita abordaram os passageiros e fizeram uma vistoria detalhada em suas bagagens.

Braveza 

Restou apurado que Lula chegou a ficar irritado com o procedimento, o qual foi visto por alguns membros da comitiva como um ato exagerado. Não houve, porém, nenhuma apreensão de item irregular ou não declarado. A Receita Federal nega que tenha feito um procedimento fora do padrão. Segundo o órgão, quando da chegada de voos e viajantes vindos do exterior, é realizado corriqueiramente o controle aduaneiro, em obediência à legislação em vigor.

Rotina 

A conferência das bagagens, segundo a Receita, foi feita nas instalações cobertas de recepção de passageiros, na Base Aérea. Essa fiscalização leva em consideração elementos de gestão de riscos, aleatoriedade e conta com a ajuda de scanners. As fiscalizações aduaneiras costumam envolver outros órgãos públicos, como a Anvisa, a Vigilância Agropecuária Internacional e a Polícia Federal. 

Contraponto 

Como já foi noticiado pela imprensa, o único presente que Lula trouxe dos Emirados Árabes foi uma caixa de tâmaras, que foi compartilhada com os funcionários do gabinete presidencial. Nenhuma joia na bagagem!

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Recuo estratégico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que manteve uma “boa conversa” com o presidente da Câmara, Arthur LIra (PP-AL), nesta terça feira (2), mas que compete à Casa decidir o momento de votar o Projeto de Lei das Fake News (2630/2020).

Bom senso

“Eu procuro não me meter muito na questão da Câmara porque conversar com um já é difícil, imagina conversar com 513, estou deixando a Câmara decidir a decidir a hora que vai votar [o PL das Fake News]”, disse Lula após a reunião realizada no Palácio da Alvorada, segundo o portal de notícias UOL.

Ruídos

De acordo com interlocutores, a conversa teria versado sobre o projeto que trata da regulação das plataformas e redes sociais, mas Lira teria sinalizado que o governo não possui votos suficientes para que a proposta, prevista para ser levada ao plenário nesta terça-feira, seja aprovada.

Regras

O requerimento de urgência do projeto foi votado na semana passada. Na ocasião, era necessária apenas a maioria simples (maioria dos deputados mais um), sendo que agora são necessários 257 votos para que o PL seja aprovado.

Esperteza 

A propósito da PL 2630/2020, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, determinou nesta terça-feira que o Google sinalize imediatamente como propaganda o texto contrário ao projeto de lei das Fake News que a empresa publicou em sua página principal e que divulgue no mesmo espaço texto favorável à proposta, sob pena de multa de 1 milhão de reais por hora de descumprimento.

Vale tudo

Em entrevista coletiva em Brasília, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o Google, da Alphabet, realizou propaganda enganosa e abusiva ao colocar o link para o texto contrário à proposta em sua página principal. Ele também acusou a empresa de ter uma postura arrogante e buscar manipular a opinião pública sobre o tema e disse que plataformas de redes sociais querem o “faroeste cibernético” no país.

Régua

“Precisamos acabar com o faroeste digital. Essas empresas querem o faroeste cibernético no Brasil. E esse faroeste digital, este faroeste cibernético mata. Para que não haja nenhuma dúvida, este faroeste cibernético mata. Mata crianças, mata adolescentes, mata pessoas por doenças e todas as empresas no Brasil são reguladas”, disse Dino.

Recuo

Após a entrevista do ministro e o anúncio das medidas impostas pela Senacon, o página principal do Google não exibia mais o link para o texto contrário à proposta no início da tarde desta terça-feira. Procurado pela Reuters, o Google não tinha um posicionanamento de imediato.