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Continuidade

As obras de revitalização do antigo prédio do Colégio Meta, que abrigará o futuro Museu dos Povos Acreanos – iniciadas, ainda no governo Tião Viana (2011/2018) -, foram retomadas em julho último pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento (Seinfra). 

Finalidade nobre 

A reforma conta com recursos do Banco Mundial, orçada no valor de R$ 34 milhões, e incluem toda a parte de mobília e os equipamentos tecnológicos e interativos. A instituição irá abrigar acervos importantes sobre a história e cultura do Acre.

Prazo 

De acordo com a Seinfra, as obras sofreram um atraso devido à falta de definição dos equipamentos para licitação. “Ficou mantida a instalação do museu que será muito importante para a preservação da cultura e história do nosso estado. A conclusão da obra está prevista para novembro deste ano”, destaca Cirleudo Alencar, gestor da Seinfra.

Consórcio 

Além da Seinfra, que é responsável pela fiscalização da execução das obras, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e a Fundação Elias Mansour (FEM) também participam dos preparativos para a instalação e funcionamento do museu, que irá contar com um espaço, no primeiro pavimento, para o Café Mirante.

Morde e assopra

O PMDB continua com o jogo dúbio quando o assunto vem a ser a administração do governador Gladson Cameli (PP). Embora tenha feito parte da coligação que em 2018 levou Cameli ao Palácio Rio Branco, os peemedebistas, ao longa do mandato do governador, sempre mantiveram o tom crítico a sua administração, enquanto nos subterrâneos escalava militantes para ocupar cargos na estrutura administrativa do estado. 

Posição de momento 

Hoje (16) pela manhã a deputada Jéssica Sales, em entrevista concedida a um programa de rádio em Cruzeiro do Sul, declarou apoio ao projeto de reeleição de Gladson Cameli, reforçando, no entanto, que seu projeto de candidatura ao senado continua vivo, inobstante aos interesses do deputado federal Alan Rick (DEM), da deputada Vanda Milani (Solidariedade) e da atual senadora Mailza Gomes (PP), que também almejam o posto ancorada na candidatura de Gladson, o que representa um intrincado jogo a ser desvendado pelo governador.

Retrato

Cabe lembrar que em pesquisas de opinião pública com o voto estimulado, quando o nome do candidato é lembrado ao eleitor, Jéssica Sales aparece como a terceira mais lembrada para o Senado – atrás do deputado Alan Rick, em segundo lugar, e do ex-senador Jorge Viana, o primeiro colocado. Esta terceira posição é vista pela deputada, segundo ela deixou claro na entrevista à rádio de Cruzeiro do Sul, como bastante favorável. 

Beliscão

Ainda no jogo de morde e assopra do PMDB, ainda hoje o deputado Roberto Duarte voltou a criticar o governador Gladson Cameli por conta das polêmicas envolvendo os aprovados no concurso da Polícia Civil, que aguardam convocação há alguns anos. O governador havia dito na semana passada que não existe cadastro de reserva no concurso, mas foi advertido pelo parlamentar. Duarte explicou que o governo pode contratar os aprovados, mas falta “boa vontade”.

Dormindo com o inimigo

“As questões jurídicas estão bem definidas no edital que é a lei do concurso, bem como ainda, na nossa jurisprudência. A questão financeira/orçamentária também está muito clara e cristalina com relação a essa questão”, disse Duarte. O deputado disse que Cameli assinou um termo de compromisso com a classe e que o correto seria honrá-lo. 

Palavra empenhada

“O que falta é a vontade do governador de cumprir com o termo de compromisso que ele assinou e com as inúmeras vezes que prometeu e deu sua palavra para todos do cadastro de reserva da polícia civil”, finalizou. Gladson já se posicionou sobre o assunto e argumentou que não pode ir contra o que dizem os órgãos de controle e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 


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Foco

O deputado socialista Jenilson Leite (PSB) está cumprindo agenda de postulante ao Palácio Rio Branco ao pé da letra. No final de semana, na cidade de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, ao lado do ex-prefeito do município, ex-vice-governador e ex-deputado federal César Messias, Jenilson fez périplo com o objetivo de ouvir as demandas da população, buscando colher propostas para incorporar a seu plano de governo e coloca-las em prática em caso de lograr êxito na corrida ao governo. 

Fonte

Já no início da manhã de sábado (14), o deputado e o ex-prefeito tomaram café da manhã no Mercado do Peixe, depois foram conversar com os trabalhadores da feira do agricultor. ”A visita visa ouvir o que a população pensa para o desenvolvimento do nosso estado e quais medidas podemos tomar. Aqui na feira, a maioria das pessoas retiram a única fonte de renda da família, ou seja, venda de hortaliças, de pescado, outros trabalham vendendo carne. É um local movimentado, com muita gente batalhadora e que precisa cada vez mais de uma atenção especial dos nossos governantes. No sentido de oferecer melhores condições de trabalho para que a renda familiar melhore ainda mais”, pontuou Jenilson.

Agenda 

Jenilson e César Messias também visitaram o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha  Lima ( Progressistas). Eles foram recebidos na residência do chefe do executivo municipal. Na oportunidade falaram de política, do trabalho no combate à pandemia da Covid-19. Leite colocou o mandato à disposição o prefeito para ajudar a população do município. O deputado também visitou o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Romário Tavares. Ainda no sábado, Jenilson se reuniu com o Sargento Adonis Souza, candidato a prefeito derrotado em 2020.

Apoio 

Governadores de 13 estados e do Distrito Federal divulgaram, nesta segunda-feira (16/8), uma nota pública em solidariedade ao Supremo Tribunal Federal (STF), aos ministros e às famílias, citando “constantes ameaças e agressões” à Corte.

Princípios

“O Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis. No âmbito dos nossos estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário”, diz a nota, que também pede serenidade e paz ao país.

Chancela 

Assinam o documento os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); da Bahia, Rui Costa (PT); do Maranhão, Flávio Dino (PSB); de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); de São Paulo, João Doria (PSDB); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); do Ceará, Camilo Santana (PT); da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); do Piauí, Wellington Dias (PT); do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); de Alagoas, Renan Filho (MDB); de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD); e do Amapá, Waldez Goés (PDT).

Repúdio 

A nota não faz menção explícita a qualquer autoridade, mas os governadores que a assinam são críticos da postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem subido o tom nas declarações em desaprovação à Corte.