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Contenda

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Após 21 anos e 199 emendas que alteraram o texto original, o projeto de lei, recém aprovado pelo Senado, que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental abriu um campo de batalha com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Críticas

O PL do Licenciamento Ambiental, aprovado pelo Senado no dia 21 de maio, é alvo de críticas da ministra, que vê “um golpe de morte” na legislação atual, impactando inclusive os negócios do Brasil com o exterior. Ambientalistas e comunidade científica apontam que o projeto significa um retrocesso e um risco ao ‘patrimônio’ verde do país.

Desfiguração

O PL original foi apresentado em 2004. Do texto inicial, no entanto, pouco restou. Em duas décadas, enquanto tramitava, ao projeto foram incorporadas medidas que “violam o princípio da proibição do retrocesso ambiental”, de acordo com o ministério.

Freio

Após ser alvo de ataque de senadores em sessão da Comissão de Infraestrutura na última terça, 28, Marina Silva se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O objetivo do encontro foi tentar desacelerar a tramitação do PL na Casa.

Embate

O PL é visto como uma derrota da ministra Marina Silva, que vê, além das políticas ambientais, sua posição contrária à aprovação da exploração de petróleo na Foz do Amazonas enfraquecer ainda mais.

Resumo

A bancada ruralista sai fortalecida do episódio. O texto segue agora para a Câmara dos Deputados, que pode acatar ou vetar as alterações feitas no Senado, como a emenda do presidente da Casa, Davi Alcolumbre. Na sequência, o texto poderá ser sancionado ou vetado pelo presidente Lula.

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Posse

João Campos (PSB), prefeito do Recife (PE), assumiu ontem, domingo,1º/6, a presidência nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Campos foi eleito por aclamação durante o XVI Congresso Nacional da legenda. E já em seu primeiro discurso como dirigente máximo do partido e defendeu a manutenção da chapa Lula/Alckmin na disputa pela reeleição em 2026. “Vocês já sabem de antemão que o PSB vai definir, de forma conjunta e coesa, [a chapa] Lula e Alckmin”, disse Campos a jornalistas.

Corrida do tempo

Em 2022, Lula (PT) se uniu ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin em uma frente política ampla para derrotar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). João Campos relembrou o episódio: “A gente entende que a construção feita de Lula e Alckmin, foi dito aqui pelo próprio presidente [Lula], é uma construção que se você olhasse há 10 anos, nenhum analista político diria que isso aconteceria. Isso aconteceu por força da democracia e por imposição das circunstâncias que o nosso país precisava”.

Futuro

O prefeito ainda afirmou que foi uma “uma grata construção”. “Porque Alckmin virou um grande companheiro de partido, um grande vice-presidente e a nossa expectativa e o que o partido vai defender é a manutenção desta aliança de Lula e Alckmin para presidente e vice-presidente da República em 2026. É essa é a visão que o partido tem, essa é a construção que a gente vai trabalhar”.

Personagem

Com 31 anos, João Campos, filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, está no segundo mandato como prefeito do Recife. Em outubro passado, foi reeleito em primeiro turno, com 78,11% dos votos. O prefeito da capital pernambucana pode disputar, em 2026, o governo do estado contra a atual governadora, Raquel Lyra (PSD).

Arranjo

De saída da presidência, Carlos Siqueira assume o comando da Fundação João Mangabeira, entidade sem fins lucrativos ligada ao PSB. Ele também assume o novo cargo nesse 1º de junho. Eu seu discurso durante o Congresso, João Campos se dirigiu ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e afirmou que essa geração política tem “muito trabalho pela frente”.

Prestígio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin e do prefeito do Recife, João Campos, e o petista disse quem com a legenda uma relação “umbilical”. Lula foi ao congresso do PSB para prestigiar Campos e Alckmin, seu vice. Isso em um momento em que as articulações políticas para as eleições de 2026 ganham força nos bastidores, com nomes do campo governista se movimentando para se aproximar do petista e tentar o posto de vice-presidente na chapa pela reeleição.

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Funcionalidade

O Banco Central do Brasil lança oficialmente na próxima quarta-feira, 4 de junho, em São Paulo, o pix automático, funcionalidade que promete transformar a forma como os brasileiros realizam pagamentos recorrentes. A operação começa efetivamente no dia 16 e permitirá autorizações prévias para cobranças periódicas, como contas de telefone, academias, escolas, condomínios e serviços por assinatura.

Tempestividade

Com o pix automático, o cliente poderá agendar pagamentos recorrentes diretamente pelo aplicativo bancário, sem precisar autorizar manualmente cada transação, segundo informa o Valor Investe. Os débitos serão feitos de forma automática, desde que haja saldo na conta e autorização prévia. “A solução de fato mudará a experiência de uso e criará uma relação mais equilibrada entre a empresa e seu pagador”, afirma Angelo Russomanno, diretor de pagamentos para pessoa jurídica do Itaú Unibanco.

Periodicidade

A novidade funcionará para contas com vencimentos semanais, mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, sem limite de agendamentos. O pagador poderá definir um teto de valor, enquanto a empresa que cobra também poderá estabelecer limites mínimos. Caso não haja saldo na data de vencimento, o sistema tentará realizar a cobrança duas vezes no mesmo dia e até três vezes posteriormente, conforme as regras definidas pelo BC.

Substituição

Segundo o Banco Central, o objetivo é substituir o tradicional débito automático, o DDA (Débito Direto Autorizado) e até o uso de cartões de crédito para recorrência, o que pode reduzir a inadimplência por esquecimento. Denis Silva, CEO do Efí Bank, avalia: “Essa inovação chega em boa hora. Enxergamos o pix automático como o próximo grande diferencial competitivo para nossos clientes”.

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Água na fervura

Depois de uma semana tensa entre o Congresso e o Ministério da Fazenda em torno do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu intervir e tentar impedir que a crise evolua. Ao contrário do que esperava a equipe econômica, Lula fez afagos não ao ministro Fernando Haddad, mas sim ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que deu a entender que os deputados derrubariam o aumento do IOF se o governo não recuasse.

Interação

Em um evento em Brasília, Lula deu razão às reclamações de Motta e disse que o governo não pode tomar uma decisão e só depois comunicar a seus aliados: “O certo é a gente chamar as pessoas para tomar decisão junto com a gente”. Ele ainda elogiou abertamente o presidente da Câmara: “Quero cumprimentar nosso querido deputado Hugo Motta. Considero você uma novidade na política brasileira”, afirmou o presidente. Lula e Motta compareceram juntos à convenção nacional do PSB, na qual o prefeito de Recife, João Campos, assumiu a presidência do partido.

Intromissão

O presidente da República reclamou ainda da interferência americana na política brasileira ao citar as possíveis sanções que os Estados Unidos poderiam aplicar ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Ao final, Lula afirmou que os partidos de centro-esquerda precisam se unir para impedir que a extrema-direita conquiste a maioria no Senado nas eleições de 2026: “Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte”.

Temperatura

O aumento do IOF já impacta a previsão do futuro da Selic no país. Analistas do mercado financeiro ouvidos pela Folha dizem que a taxa de juros vai se manter no patamar de 14,75% pelo menos até o ano que vem. Além do aumento do imposto, o ritmo aquecido da atividade econômica segue criando pressão inflacionária e impedindo uma redução na taxa básica a curto prazo.

Freio de arrumação

Enquanto Lula tenta apagar incêndios criados dentro de seu governo, aliados próximos do presidente defendem que o Planalto precisa fazer um freio de arrumação para reorganizar a coordenação. Mesmo assessores que dão expediente diariamente com Lula reconhecem que a articulação política do governo está falhando e permitindo que situações corriqueiras, como a crise do INSS ou o aumento do IOF, tenham alto custo político.

Linha auxiliar

Petistas mais íntimos do presidente defendem a ideia de que seja criado um núcleo para assessorar Lula que, na visão desses mesmos aliados, tem demorado muito a tomar decisões simples, como indicar cargos aos Judiciário e realizar mudanças na Esplanada.

Otimismo

Apesar das crises em série, Lula segue esbanjando otimismo em relação às eleições de 2026, ao menos em público. Durante a convenção nacional do PSB em Brasília, o presidente disse que “se eu estiver bonitão do jeito que estou, apaixonado do jeito que eu estou e motivado do jeito que eu estou, a extrema direita não volta a governar este País nunca mais”.

Noutro patamar

A Polícia Federal vai enviar nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal parte das investigações que apuram o esquema bilionário de desvio dos benefícios de aposentados e inativos do INSS. De acordo com o colunista do diário carioca Lauro Jardim, a PF descobriu indícios de que vários deputados e senadores estão envolvidos no esquema de desvios.