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Conquista

Conquista

Um sonho dos cidadãos xapurienses de conectar a Rua Sadala Koury, na região central da cidade, ao bairro Sibéria, beneficiando diversas comunidades e grande parte da zona rural produtiva do município, foi realizado na noite de ontem, domingo, 23: a construção e entrega da ponte que leva o nome de um morador que foi morto em seu aniversário de 50 anos e era conhecido como Dimar. A mulher e as filhas foram recebidas pelo governador na solenidade.

História

Durante a inauguração, o governador Gladson Camelí destacou a importância histórica da obra para o Acre e para a população local. Ele afirmou que levará consigo a alegria dessa realização por toda a vida, por ter tornado realidade um sonho aguardado há mais de três décadas.

Regozijo

“Hoje é um grande dia para a história de Xapuri e do Acre. É com muita satisfação que entregamos à população a Ponte da Sibéria. Sonhamos junto com os moradores e agora estamos tornando realidade os desejos de milhares de pessoas”, declarou Gladson Cameli.

Integração Social

Cameli ressaltou que a ponte representa um passo fundamental para a integração social e garante aos moradores o direito constitucional de ir e vir. “Produtores rurais terão mais facilidade para escoar suas produções e que famílias poderão se encontrar com mais rapidez, sem depender das travessias de balsa, muitas vezes prejudicadas por cheias, secas ou problemas mecânicos”, destacou o governante.

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Périplo

Em uma das agendas mais intensas e simbólicas do mandato, o deputado federal Eduardo Velloso passou os últimos dias navegando pelo Rio Tejo e visitando algumas das comunidades mais isoladas do Acre.

Roteiro

A imersão começou na quinta-feira (20), com a chegada a Marechal Thaumaturgo, e seguiu por diferentes comunidades ribeirinhas. Todo o trajeto foi acompanhado pela deputada estadual Maria Antônia e o ex-prefeito Deda, parceiros constantes nas ações de saúde e inclusão, sobretudo no Juruá.

Imersão

De Marechal, a comitiva seguiu para a comunidade Foz do Alegria, onde pernoitou, e na manhã de sexta (21) continuou a viagem até a comunidade Prainha. Em seguida, chegou à aldeia Kuntamanã, do povo Kuntanawa, para uma conversa com o cacique Haru Kuntanawa.

Prospecção

Além de ouvir demandas locais, Velloso dialogou sobre apoio à próxima edição da Copa das Árvores, torneio idealizado por Haru e realizado pela primeira vez em outubro deste ano, reunindo equipes de diferentes comunidades e reservas extrativistas do Alto Juruá e Alto Tarauacá.

Oitiva

No sábado (22), já no retorno para a área central de Marechal Thaumaturgo, a comitiva fez uma parada na Vila Triunfo, onde Velloso se reuniu com a Associação dos Agricultores e fez uma conversa que girou em torno da produção local e das condições de escoamento e apoio técnico. Ele reforçou que seu compromisso com o setor vai além de ações pontuais.

Sonho sonhado

“Aqui a base do sustento das suas famílias é a agricultura familiar. Temos um compromisso de ver esses agricultores ao longo de 5, 6 anos, tendo a sua própria plantação, melhorar os ramais e eu quero ver, eu sonho em ver, esta comunidade produzindo mais”, disse o parlamentar.

Balanço

Para Velloso, a viagem deixou evidente que as comunidades isoladas continuam enfrentando carências estruturais e desafios de acesso que precisam ser enfrentados com prioridade. A promessa do mutirão de saúde para o próximo ano é o primeiro passo de uma agenda que ele pretende intensificar. “Grande parte do que a gente come, do que está na nossa mesa, vem da agricultura familiar. Temos que fazer com que esses produtores sejam cada vez mais reconhecidos e cada vez mais valorizados. Esse é o nosso compromisso com você”, concluiu.

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Pinel

Surto paranoico e “uma certa confusão mental”. Essas foram as alegações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para explicar tentativa de abrir com um ferro de solda a tornozeleira eletrônica na madrugada de sábado, 22, o que levou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes a transferi-lo da prisão domiciliar para uma sala na Superintendência da Polícia Federal.

Versões

Na audiência de custódia realizada por videoconferência no domingo, 23, Bolsonaro disse que pensou haver uma escuta na tornozeleira e que tentou abri-la, mas “recuperou a razão”. A defesa do ex-presidente apresentou um boletim médico afirmando que ele teve um “quadro de confusão mental e alucinações” associado ao remédio Pregabalina, embora ele não tenha sido prescrito pelos profissionais que atendem Bolsonaro. Ao fim da audiência, a juíza Luciana Yuki Fugishita manteve a prisão preventiva.

Visitação

Autorizada por Moraes, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro visitou o marido na tarde de domingo na PF, em Brasília, onde ele está preso. Michelle chegou ao local por volta das 15h e permaneceu cerca de duas horas. Pouco depois, Moraes também autorizou as visitas dos filhos do ex-presidente. Segundo decisão expedida na noite deste domingo, o vereador Carlos

Agendas

Bolsonaro (PL-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) poderão visitar o pai separadamente amanhã, entre 9h e 11h. Já o vereador Jair Renan Bolsonaro (PL-SC) tem visita agendada para quinta-feira, no mesmo horário. Na mesma decisão, Moraes manteve autorização para entrada da equipe médica sem prévio aval da Justiça, além de disponibilização de tratamento médico em tempo integral.

Apreciação

A Primeira Turma do STF analisa hoje a conversão da prisão domiciliar de Bolsonaro em preventiva. Como a decisão foi de Moraes e o colegiado está com um ministro a menos após a transferência de Luiz Fux para a Segunda Turma, somente Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votarão.

Homologação

Se o colegiado referendar a prisão, Bolsonaro continuará preso de forma preventiva enquanto o STF considerar a medida necessária. Por lei, esse tipo de prisão deve ser reavaliado a cada 90 dias. Caso os ministros optem pela revogação, o ex-presidente poderá responder em liberdade, sob medidas cautelares. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses pela tentativa de golpe de Estado, mas a prisão atual não se refere à condenação, já que o prazo para recursos ainda está aberto. A defesa tem até hoje para apresentar os últimos embargos.

Paranoia

Aliados de Bolsonaro fazem coro à tese de confusão mental adotada pela defesa. Segundo pessoas próximas, o ex-presidente vinha manifestando paranoia crescente com a ideia de que o equipamento estaria sendo usado para grampeá-lo.

Decorrência

Interlocutores atribuem o comportamento a um quadro de confusão mental e ansiedade, agravado pelo estresse com a iminente prisão por conta da trama golpista. A expectativa entre aliados era de que o STF decretasse a medida na próxima semana, após o fim da análise dos recursos apresentados pelas defesas dos réus.

Posição

No domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou pela primeira vez, de forma sucinta, sobre a prisão do antecessor. “Então, a Justiça decidiu, está decidido, ele vai cumprir a pena que a Justiça determinou, e todo mundo sabe o que ele fez”, afirmou em entrevista coletiva em Joanesburgo, na África do Sul, onde participou da 20ª edição da Cúpula de chefes de Estado e governo do G20.

Beliscão

Contrastando com o tom vago de Donald Trump na véspera, o subsecretário do departamento de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, número dois da diplomacia do país, classificou a prisão de Bolsonaro como “provocativa e desnecessária” e chamou Alexandre de Moraes de “violador dos direitos humanos”.

Corrente

Flávio Bolsonaro manteve na noite de sábado, 22, a “vigília de oração” convocada para a frente do condomínio do pai e apontada por Alexandre de Moraes como um dos motivos para a prisão preventiva. A concentração de apoiadores teve um incidente violento, quando o pastor evangélico Ismael Lopes, com uma Bíblia na mão, pediu para discursar. Em vez de apoiar o ex-presidente, ele lembrou os 700 mil brasileiros mortos na pandemia, teve o microfone arrancado e foi agredido por bolsonaristas, tendo de ser protegido pela polícia.