Fruto das ações do mandato do senador Alan Rick (UB), que encetou entendimentos com a empresa Azul Linhas Aéreas, decolou as 8h50 da manhã desta sexta-feira, 4 de outubro, de Belo Horizonte (MG) o voo inaugural da Azul Linhas Aéreas, que marca a retomada das operações da companhia no Acre.
Regozijo
A bordo, o senador Alan Rick celebrou não apenas o retorno dos voos, mas também a conexão direta com Porto Velho (RO), crucial para os pacientes acreanos em tratamento de câncer no estado vizinho, além da rota direta para o sudeste do país.
Conquista
“Essa é uma vitória para todos nós, acreanos. É fruto de muito trabalho, de anos de diálogo e articulação com as companhias aéreas, a ANAC, a ABEAR, o Ministério de Portos e Aeroportos, o Ministério do Turismo e com a própria Azul. Agora, o nosso estado está na rota dos principais destinos turísticos nacionais e internacionais e isso já está aquecendo o setor de viagens e turismo porque as vendas começaram em abril. Estamos ansiosos para comemorar com o povo acreano assim que pousarmos no aeroporto de Rio Branco, onde teremos mais boas notícias a compartilhar”, afirmou o senador.
Comitiva
Além de Alan Rick, a bordo o deputado federal Roberto Duarte (Rep), o governador Gladson Cameli (PP), o secretário estadual de Turismo Marcelo Messias; o secretário da Fazenda, José Amarísio Freitas; o gerente de Relações Institucionais da Azul, César Grandolfo; o presidente do Conselho Estadual de Turismo, Tiago Higino; e o presidente do Conselho Municipal de Turismo de Rio Branco, Rizomar Araújo.
Simbologia
No comando da aeronave estão dois acreanos. O Comandante Bruno Rodrigues e o Primeiro Oficial Sidney Cunha. “Eu sou nascido e criado no Acre e vivi lá até ingressar na Azul. Nasci na Vila Ivonete, morei lá a minha vida toda e, apesar de ter saído há mais de vinte anos, mantenho contato com todos os meus amigos de lá. Tem sido um orgulho muito grande acompanhar a empolgação de todos, conhecidos ou não. Nossa região é muito carente de oportunidades na aviação, tanto do ponto de vista da formação de pilotos quanto na quantidade de voos. Estou muito animado com o retorno, sei que teremos muita gente esperando lá!”, afirmou o comandante.
Orgulho
Já o Primeiro Oficial Sidney Cunha nascido na região da Cadeia Velha, mas residente do Paraná falou do orgulho de voltar a terra natal no voo inaugural. “Hoje é um orgulho regressar exercendo a profissão que eu sempre sonhei e, principalmente, na Azul. Eu acredito que esse voo vai ser uma alegria para nosso povo, principalmente por ser diurno. Era uma coisa que todo mundo lá sempre sugeriu. Estou muito feliz em voltar, representando a minha família. A Azul agora conecta todos os estados brasileiros e vai trazer muita oportunidade para a região”, afirmou.
Parada final
Após a parada em Rio Branco, a aeronave seguirá para Porto Velho (RO) e, em seguida, retornará a Belo Horizonte (MG).
Infortúnio
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou ter ouvido frases embaraçosas e recebido toques indesejados por parte do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida. Em entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira, ela relatou que “quis acreditar que estava enganada”, mas depois percebeu ter sido vítima de um crime de importunação sexual.
Escala
Anielle contou que começou a conviver com Almeida na transição do governo, em dezembro de 2022. E já neste período tiveram início as “atitudes inconvenientes” por parte do ex-colega, que nega as acusações. Esse comportamento, prossegue a ministra, foram aumentando ao longo dos meses até chegar à importunação sexual.
Dormência
“Por um tempo, quis acreditar que estava enganada, que não era real, até entender e cair a ficha sobre o que estava acontecendo. Fiquei sem dormir várias noites”, disse. A ministra também revelou que ainda se questiona sobre o motivo de não ter reagido na hora e denunciado Almeida imediatamente após as investidas dele. Anielle explicou que ficou “paralisada” e se culpou pela falta de reação.
Estupefata
“Me lembrava de todas as mulheres que já tinha acolhido em situação de violência. Mas o fato é que não estamos preparadas o suficiente para enfrentar uma situação assim nem quando é com a gente. Eu me senti vulnerável”, afirmou. “Ninguém se sente à vontade ficando em silêncio em uma situação assim. Mas eu não queria a minha vida exposta e atravessada mais uma vez pela violência. Sou muito mais do que isso e me orgulho da minha trajetória. Só queria que aquilo parasse de acontecer”, acrescentou.
Depoimento
Em depoimento à Polícia Federal na manhã da última quarta-feira, 02, Anielle Franco confirmou ter sofrido importunação sexual por parte do ex-ministro dos Direitos Humanos. ela prestou declarações na sede da PF, em Brasília.
Desfecho
Almeida foi demitido no dia 6 após a ONG Me Too Brasil afirmar ter recebido denúncias contra o então integrante do governo. Anielle foi uma das vítimas e relatou o episódio a integrantes do governo, inicialmente. Pessoas a par da investigação afirmam, no entanto, que a ministra não foi questionada, no depoimento, sobre ter avisado membros do governo antes de as denúncias virem à tona — o caso foi revelado pelo portal Metrópoles.
Versão
Quando o caso foi revelado, Silvio Almeida disse que pediu ao presidente para ser demitido “a fim de conceder liberdade e isenção às apurações, que deverão ser realizadas com o rigor necessário e que possam respaldar e acolher toda e qualquer vítima de violência”. O ex-ministro destacou que a investigação seria “uma oportunidade para que eu prove a minha inocência e me reconstrua”.
Fichas
O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu grupo político acreditam que Pablo Marçal (PRTB) atingiu votos suficientes para ir ao segundo turno da eleição municipal em São Paulo. A dúvida do ex-mandatário, que confia em poucas pesquisas, é quem o empresário enfrentará. Se será o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), ou o deputado federal Guilherme Boulos (PSol).
Avaliação
O núcleo de Bolsonaro avalia que Marçal aumentou sua “onda” junto à direita em um momento crucial da campanha. E que, por ser iniciante no meio político, conseguiu fazer colar o selo de que seria uma “novidade”, alguém fora do Poder Executivo ou Legislativo que busca, supostamente, bater de frente com o sistema.
Insosso
Apesar de contar com o apoio oficial de Bolsonaro, o moderado Ricardo Nunes enfrenta resistência de parte do eleitorado conservador, que vê em Pablo Marçal alguém mais identificado com as bandeiras da direita. Na busca de conter uma debandada para Marçal, Bolsonaro tem afirmado que o vice indicado para a chapa de Nunes, coronel Mello Araújo (PL), é pessoa de sua extrema confiança e terá voz ativa em um novo governo do emedebista.
Engajamento
Nos bastidores, integrantes do grupo de Bolsonaro avaliam que Marçal não adotará postura de “enfrentamento ao sistema” caso seja eleito. E que, uma vez no poder, cederia a acordos políticos com figuras rechaçadas pelo bolsonarismo. Em um eventual segundo turno entre Nunes e Marçal, o ex-presidente continuará fazendo campanha para o atual prefeito. Já em uma disputa entre Pablo Marçal e Guilherme Boulos, Bolsonaro vai declarar apoio ao ex-coach contra o líder do MTST.
Empate técnico
A última pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (3/10), aponta triplo empate técnico entre Guilherme Boulos (29%), Pablo Marçal (26%) e Ricardo Nunes (26%). A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento mostra queda de Nunes em três pontos percentuais ao longo de uma semana, ao passo que Marçal cresceu três pontos. Por essa lógica, o ex-coach estaria com tendência de alta na reta final da campanha.