O Senador Alan Rick (União-AC), coordenador da Bancada Federal do Acre e os deputados federais Zezinho Barbary (PP) e Socorro Neri (PP), da Bancada Federal Acreana, conseguiram negociar com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) redução no percentual de mais de 22% de aumento previsto na conta de luz dos acreanos.
Negociação
Ontem, terça-feira, 21, o Senador e os parlamentares estiveram na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Eles se reuniram com o Diretor-geral, Sandoval Feitosa, o Diretor Hélvio Neves Guerra, relator do processo de revisão tarifária do Acre, e o corpo técnico da ANEEL.
SOS
“É um aumento exagerado e nós viemos pedir socorro para que a ANEEL nos ajude a encontrar soluções para reduzir esse impacto na conta de luz dos acreanos. Saímos com a garantia de que o índice será bastante reduzido”, adiantou o Senador.
Investimentos
Sandoval Feitosa, Diretor-geral da ANEEL disse que o Estado do Acre tem na distribuição de energia um bom serviço prestado pela Energisa e que a elevação na tarifa se deve aos investimentos feitos pela Energisa.
Consciência social
“Nós entendemos a preocupação da população do Acre com esse aumento. Nós estamos trabalhando para que a tarifa de energia elétrica seja justa, considerando as desigualdades nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Nós vamos continuar trabalhando para reduzir esse valor”, garantiu.
Sensibilização
Por seu turno, o diretor Neves Guerra, afirmou que, após a conversa com a Bancada, vai trabalhar junto a sua equipe para que o índice de aumento seja bem menor do que aquele que foi discutido preliminarmente na audiência pública realizada em outubro, em Rio Branco.
Redução
“Vamos trabalhar para que esse valor não seja mais os 22,07%, mas que fique bem abaixo disso. E, ao longo das primeiras semanas de dezembro, já teremos esse valor final e vamos comunicar ao Senador e aos deputados para que tenham esse presente de Natal para os consumidores do Acre”, afirmou Neves.
Legislação
O Senador Alan Rick antecipou que vai apresentar um projeto de lei para revisar a forma de repartição da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é um encargo pago pelas empresas de distribuição de energia. “Vamos trabalhar para que ela seja mais justa, para reduzir o valor da tarifa de energia dos acreanos”, afirmou.
Realidade
O Acre possui 285 mil unidades consumidoras, sendo que a maior parte delas é residencial. A conta de luz é uma das principais despesas dos lares dos Estado, e o aumento médio de 22,07%, que estava previsto, representaria um grande impacto para a população.
Ação conjunta
Para o Alan Rick, a redução no percentual de aumento é resultado da atuação da Bancada Federal do Acre, que tem se empenhado para defender os interesses da população. “Continuaremos trabalhando para garantir que os consumidores tenham acesso à energia elétrica de qualidade a preços justos. A redução, ainda que não seja a ideal, é um alívio para o nosso povo, que já sofre com os altos preços da energia elétrica” finalizou o senador.
Emotivo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a fazer críticas à destruição das políticas públicas conduzida pelo último governo durante discurso na cerimônia de fortalecimento de ações de educação inclusiva, em Brasília, na data de ontem, terça-feira (21). Emocionado, Lula chegou a chorar em um momento do discurso, quando falava sobre as semelhanças entre o ato de governar e o cuidado com as pessoas.
Tsunami
“Tivemos que fazer nesses 10 meses uma reconstrução, porque passou pelo Brasil um furacão do mal, que destruiu em poucos meses aquilo que levamos décadas para fazer. É como uma guerra. Os bombardeios em Gaza, além de crianças e mulheres inocentes que morreram, prédios destruídos. Aquilo levou décadas para ser construído e foi destruído em 1 minuto”, disse o presidente. “Esse país voltou a ser governado por algum que tem vergonha na cara e trata os diferentes como iguais”, acrescentou.
Nervosismo
O presidente Lula já havia chorado no início da manhã da mesa data de ontem, terça-feira, durante discurso para formandos do Instituto Rio Branco, quando lembrava da primeira cúpula do G8 da qual participou, em 2003. Ele contou que ficou nervoso ao entrar em uma sala onde estavam autoridades que só tinha visto pela televisão, como o ex-presidente norte-americano George Bush e o ex-premiê britânico Tony Blair.
Honradez e história
“Me baixou uma coisa que eu acho que tem que nortear vocês: não esquecer o que vocês são, o que vocês querem, porque a gente não compra nem honra, nem caráter em shopping. A gente traz de família, de berço”, disse Lula aos formandos.
Ironia
A ministra do Meio Ambiente, a acreana Marina Silva, ironizou uma fala do deputado federal bolsonarista Maurício Souza (PL-MG), conhecido como Maurício do Vôlei, durante sua participação na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, ocorrida ontem, terça-feira.
Conjunto
Após ouvir um pedido de desculpas do parlamentar, que havia chamado a política de “marionete do governo”, ela respondeu em tom de brincadeira que o aceitaria em nome e todos os ministros do governo.
A fala
O posicionamento do deputado mineiro foi o seguinte: “ Sempre fui um admirador da senhora, desde que eu era mais novo e não entendia realmente de política. Eu achava que a senhora realmente defendia o Meio Ambiente, lutava pela nossa fauna e pela nossa flora, até perceber como realmente as coisas funcionam. A gente vê que hoje a senhora é quase uma marionete do governo, a senhora faz o que o governo quer que faça. Não só a senhora, mas todos os ministros”, falou.
Meia volta
Depois de ouvir o bolsonarista chamar Marina de marionete, o deputado Marcon (PT-DF), fez uma intervenção, pedindo respeito à ministra. Nesse momento, Maurício voltou novamente ao microfone e pediu desculpas à ela. “— Se a senhora se ofendeu com a minha palavra, eu quis dizer que a senhora, não só a senhora, mas todos os ministros, eram manipulados pelo governo. Desculpa”, falou Maurício.
Alto astral
Marina aproveitou a deixa, para ironizar a fala de Maurício, e rebateu que aceitaria o pedido de desculpas em nome de todos os ministros do governo. O deputado riu da resposta da ministra, assim como parlamentares governistas que participavam da sessão.