O deputado federal e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), Zé Adriano (PP), participou nesta quarta-feira (29) da reunião da Comissão de Apoio ao Programa de Incentivos à Indústria Acreana (COPIAI). O encontro foi realizado em formato especial, com um almoço de confraternização em alusão ao mês da Indústria.
Fórum
A COPIAI é uma comissão consultiva vinculada à Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre (SEICT), responsável por avaliar projetos de empresas que solicitam acesso a incentivos fiscais, doações de terrenos e outros benefícios concedidos pelo governo estadual. A comissão é composta por representantes de diversas instituições, entre elas a própria FIEAC.
Função
O secretário da SEICT, Assurbanipal Mesquita, destacou o papel estratégico da COPIAI para o desenvolvimento do setor industrial do estado. “A comissão analisa a pertinência e a viabilidade dos projetos apresentados pelas empresas, promovendo segurança e seriedade na aplicação dos benefícios. Além disso, discutimos hoje ações estruturantes para o fortalecimento do setor, como melhorias em parques industriais, espaços de inovação e promoção de negócios locais”, afirmou.
Pacto
Durante a reunião, foram apresentados diversos projetos e demandas do setor produtivo, com foco em propostas que podem ser impulsionadas por emendas parlamentares e articulações em Brasília. Zé Adriano reforçou seu compromisso com o desenvolvimento industrial do Acre.
Força motriz
“Participo da COPIAI com a convicção de que o fortalecimento da indústria acreana passa pelo diálogo e pela união de esforços entre o setor público e o setor privado. Essa comissão tem um papel fundamental na análise criteriosa dos projetos que movimentam nossa economia, geram empregos e impulsionam o desenvolvimento sustentável do Acre. Como deputado federal e presidente da FIEAC, reafirmo meu compromisso de seguir lutando por mais investimentos, infraestrutura e políticas públicas que valorizem quem produz e trabalha neste estado”, declarou o presidente da Fieac e deputado Federal Zé Adriano.
Alavanca
O parlamentar também destacou a importância de iniciativas como essa para que o Acre avance com responsabilidade e estratégia. “Temos que planejar o futuro agora, com base em dados, com foco na inovação e na geração de oportunidades reais para a nossa população”, completou Zé Adriano.
Idas e vindas
Após muito cortejo, muitos afagos e inúmeras reuniões, governo e Congresso não chegaram a um acordo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A promessa era de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentaria nesta terça-feira uma nova proposta aos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.
Comensais
Haddad, Mota e Alcolumbre chegaram a almoçar juntos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada. Mas, ao final do encontro, disseram que o anúncio das medidas ficou para a semana que vem. Haddad afirmou, mais uma vez, que pode rever o aumento do IOF se o Congresso se comprometer com o que chama de reformas estruturais.
Encaminhamento
Haddad até garantiu que um acordo foi firmado entre o Executivo e o Parlamento, mas disse que não podia tornar públicos os detalhes do acerto, pois ainda precisaria apresentá-los aos líderes partidários em um encontro no domingo. O ministro afirmou que a equipe econômica preparará gráficos, tabelas e estudos para explicar aos parlamentares qual é a proposta final. Só após esse entendimento as medidas serão divulgadas, reforçou.
Leque
Entre as alternativas ao imposto em debate, segundo integrantes do governo, estão o adiamento da elevação da contribuição pública para o Fundeb, um corte não linear nos benefícios tributários, antecipação de dividendos do BNDES, receitas do petróleo e a tão prometida reforma administrativa.
Água na fervura
Mais cedo, em uma entrevista coletiva convocada às pressas, Lula tentou minimizar a crise que se estende há mais de uma semana com o Congresso. Segundo o presidente, Fernando Haddad não errou ao anunciar as medidas sem antes buscar um entendimento com o Parlamento. “O Haddad, no afã de dar uma resposta logo à sociedade, apresentou uma proposta que ele elaborou na Fazenda”, disse o presidente, que chega hoje à França para uma visita de Estado.
Divã
Depois de tantas idas e vindas, Haddad afirmou que sofre no cargo de ministro da Fazenda, mas que também tem alegrias. Em um evento organizado pela revista piauí, na tarde de terça-feira, o ministro voltou a elogiar o Congresso, como tem feito nos últimos dias. “Vamos buscar abrir outras alternativas. A maneira como está sendo conduzido por Senado e Câmara é a melhor possível”, disse.
Fui
Menos de um mês após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fugiu do país. Segundo a jornalista Malu Gaspar, articulista de O Globo, a parlamentar está na Flórida, nos EUA, e pretende viajar nos próximos dias para a Itália, onde tem cidadania. A deputada afirmou que irá pedir licença da Câmara dos Deputados e que, assim como seu colega de partido Eduardo Bolsonaro, pretende se tornar uma crítica do Supremo no exterior.
Tranca
Poucas horas depois de a fuga se tornar pública, a Procuradoria-Geral da República pediu ao STF a prisão preventiva da deputada. Caso o Supremo acolha o pedido da PGR, a Câmara dos Deputados precisará aprovar a ordem de prisão, já que Zambelli ainda exerce mandato parlamentar, mesmo após a condenação. Ontem, ao saber da fuga, o advogado de defesa de Zambelli, Daniel Bialski, decidiu abandonar o caso.
Tempestade
A deputada afirmou que teria recebido informações de que o ministro Alexandre de Moraes decretaria sua prisão em regime fechado, sem permitir sequer a conversão para prisão domiciliar. Ela também disse estar confiante de que não será deportada da Itália. “Tenho cidadania italiana, eles não podem me deportar”, afirmou.
Sinopse
Resumindo a ópera, constata-se que foram muitos os atos de bravura da deputada enquanto ela estava com poder, com vento a favor. Arma apontada a militante, mandado falso de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, mentiras sobre urnas e vacinas, enfim, um rosário de bravatas comuns aos bolsonaristas raiz. Agora, que o jogo é outro e as instituições a estão enquadrando, a deputada optou por seguir o mesmo caminho trilhado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também optou pelo lado daqueles que enxergam nos outros a justificativa para os atos desvairados: a fuga!
Regalo
O presidente Lula sancionou a lei de reajuste dos servidores aprovada pelo Congresso, uma medida com impacto estimado de quase R$ 74 bilhões em três anos e que prevê reajuste médio acumulado de 27% até o próximo ano, já incluindo os 9% concedidos em 2023.
Impacto
O valor exato do aumento varia de carreira para carreira, refletindo as negociações sindicais, com diplomatas e policiais federais tendo percentuais distintos dos que não fecharam acordo. Além dos salários, a lei reestrutura cargos, transforma vagas obsoletas em novas e cria três novas carreiras no Executivo, modificando ainda a progressão salarial para parte das categorias.
La dolce vita
Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu condenar o ex-juiz da Lava Jato no Rio Marcelo Bretas à aposentadoria compulsória, após o Ministério Público Federal (MPF) pedir seu afastamento temporário. Esta é a punição mais grave aplicada a um juiz.
Mariposa
Os 12 conselheiros do CNJ concordaram com o relator dos processos, José Edivaldo Rocha Rotondano, ao considerar que Bretas lançou mão de estratégias processuais espúrias na condução de casos da Lava Jato, usando a operação para autopromoção. Com a pena, Bretas manterá salário proporcional ao tempo de serviço.