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Jamaxi

Começou 

Ontem, domingo (27), o calendário eleitoral estabeleceu o primeiro dia de campanha política. O   candidato à prefeitura de Rio Branco pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Daniel Zen, aproveitou o primeiro dia para visitas quatros bairros da capital acreana.

Roteiro 

A agenda de Zen iniciou pelo Taquari e se estende ao longo do dia no Calafate, Panorama e no bairro Novo Horizonte. “Agora é campanha! Olha, meu coração tá cheio de felicidade! Tô feliz por tudo que fizemos até aqui e pela oportunidade de debater idéias e soluções para os problemas da nossa cidade”, disse Zen.

Meta 

De acordo com o candidato, nessa campanha, ele quer abordar os desafios a serem enfrentados para melhorar Rio Branco. O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, acompanhou as visitas.

Visual 

Já o primeiro dia de campanha da coligação “Coragem para mudar” liderada por Roberto Duarte (MDB)  e Antônia Lúcia (PL) foi marcada por um ‘adesivaço’  de veículos na sede do MDB e por um culto evangélico na manhã deste domingo. 

Desafios 

“Estamos no início de uma nova campanha. Mas essa não vai ser apenas nova, vai ser diferente de todas as outras. E eu acredito que será histórica. O mundo mudou e já pensamos na Rio Branco do futuro, que começa a valer agora. Com antigos e novos desafios. Recebo tanto apoio nas minhas andanças pela cidade, que a cada dia fico ainda mais disposto. Eu me sinto pronto para liderar essa missão. O momento é agora! Seguimos juntos para cuidar da nossa população e modernizar Rio Branco!!! Que Deus nos abençoe”, disse Roberto Duarte - candidato a prefeito de Rio Branco.

Ponto fixo 

Com o tema “cuidar e modernizar”, Roberto Duarte e Antônia Lúcia prometem trabalhar com fé, trabalho e ordem para enfrentar os desafios de Rio Branco. À tarde, Roberto Duarte e Antônia Lúcia cumpreiram agenda de reuniões com moradores da capital .

Arrastão 

Já Minoru Kinpara, do (PSDB), iniciou sua agenda de campanha andando pelo centro em Rio Branco, próximo ao Mercado Elias Mansour, acompanhado de seu candidato a vice, o empresário Celestino Bento (PSL) e dezenas de candidatos a vereado.

Interação 

Kinpara ouviu comerciantes da região e conversou com as pessoas que passavam nas ruas. “Quero propor a Rio Branco um projeto palpável e executável”, argumentou Minoru em conversas com a população.

Zona rural 

Por seu turno, o empresário Jarbas Soster, candidato do Avante, cedo do dia, iniciou a jornada eleitoral visitando moradores. Acompanhado do candidato a vice-prefeito, Afonso Fernandes,  da Democracia Cristá, teve agenda em três bairros e na zona rural.

Desenrolar 

Por volta das 10 horas, Jarbas fez uma reunião com moradores do pólo Benfica. Às 13h foi a vez de se encontrar com moradores do bairro Apolônio Sales, onde ouviu as demandas da região.

Encontro 

Já pelo final da tarde, o candidato fez uma caminhada com a comunidade que reside nos bairros Belo Jardim I e II, na capital. Na agenda, também, um encontro com apoiadores realizado na chácara Betel, localizada na estrada de Porto Acre.

Largada

Fora do Estado do Acre, em visita à esposa, Elisabeth Bocalom, que vive há 5 anos numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) domiciliar na cidade de Maringá (PR), o candidato o candidato do Partido Progrerssista, o PP,  Tião Bocalom, só deve iniciar a campanha nas ruas da capital acreana na próxima terça-feira, dia 29.

Espera 

Bocalom chega ao Acre hoje, segunda, dia 28, mas irá aguardar a chegada do senador Sérgio Petecão, principal liderança do PSD, partido que empresta o candidato a vice, a suplente de deputada Marfisa Galvão, esposa do senador, para dar início às andanças pela cidade.

Adjunto virtual 

Já a professora Socorro Neri, candidata à reeleição a prefeitura de pelo PSB, tendo como vice o pedetista Eduardo Ribeiro,  iniciou o domingo fazendo campanha eleitoral nas redes sociais. Ao contrário de outros candidatos que preferiram ir às ruas, Neri deu o pontapé da propaganda pela internet.

Mutirão 

“Hoje iniciamos um novo desafio. Quero convidar você que me acompanha nas redes sociais a participar comigo desse momento, ideal para debatermos a nossa cidade, para pensarmos juntos o que nós podemos fazer, com as condições que temos, para melhorar Rio Branco”.

Time e objetivos 

A coligação da candidata à reeleição pela prefeitura de Rio Branco tem o PSB, PDT, Democratas, Solidariedade, Podemos, Partido Verde, Pros e PTC. “Rio Branco é o nosso grande lar. Me siga nas redes sociais e acompanhe comigo minhas sugestões, apontem os caminhos, vamos fazer juntos esse bom diálogo”, pediu. Segundo Neri, esse momento eleitoral serve para pensar no que Rio Branco precisa para “se tornar a cidade que todos nós queremos para viver”.

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Regra brasileira 

O voto no Brasil é obrigatório há 74 anos. O Código Eleitoral prevê multa de 3% a 10% sobre o salário mínimo da região para os que deixarem de votar e não se justificarem. 

Multa 

Sem a justificativa e o pagamento da multa, o eleitor não poderá obter passaporte ou carteira de identidade e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo. 

Ouro de tolo 

Mas como a punição pela abstenção é irrisória, o voto obrigatório é uma ficção. O prazo para justificar a abstenção é de 60 dias. E basta pagar uma multa de R$ 3,50 para que o eleitor fique quite. 

Justificativa 

Este ano, graças à crise sanitária, não votar e não ser multado ficou ainda mais fácil. Em cartório, o eleitor poderá depois justificar sua ausência dizendo que passou mal no dia da votação.  “Em algum lugar no futuro, idealmente, o voto deverá ser facultativo”, disse o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. 

Arremedo 

“Mas a nossa jovem democracia ainda terá que ter esse ajuda extra, lembrando que o voto facultativo dá protagonismo aos extremos, o que não é bom no momento que o país atravessa”. 

Pânico 

Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, por medo de ser contaminado pelo coronavírus, 1 em cada 5 moradores da cidade de São Paulo diz que pode deixar de ir votar em novembro. 

34% dos eleitores afirmam que não se sentem nada seguros em sair para votar, 24% dizem se sentir muito seguros e os outros 42% sugerem ter pouca segurança. 

Estatística 

Os eleitores mais ricos são os que revelam menor grau de insegurança (12%). A maior taxa (24%) está entre os que recebem até dois salários mínimos. A s mulheres são mais inseguras. 

Nunca antes na história uma eleição mereceu ser chamada de atípica como esta. Ela se dará sob a convergência inédita de fatos extraordinários – o mais impactante deles, a pandemia. 

Circunstâncias 

O vírus que já matou quase 142 mil pessoas e infectou mais de 4 milhões e 730 mil transferiu para novembro a eleição que deveria acontecer em outubro e que poderá se estender até dezembro. 

Arena 

A crise econômica que o país enfrenta decorre da pandemia que aumentou também a polarização política. A briga pelo voto deixará as ruas e será travada em grande parte nas redes sociais.