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Jamaxi

Começou

Saiu a primeira pesquisa que aquilata a disputa de Rio Branco. Quando os nomes dos postulantes são apresentados, os candidatos a prefeitos pelo PSDB, Minoru Kinpara, e Socorro Neri - que disputa a reeleição por uma coligação encabeçada pelo PSB -, no momento,  seriam os protagonistas de um segundo turno, em novembro. Kinpara lidera com 23% e Socorro Neri vem a seguir, com 20%.

Cenário 

Os números emergiram de pesquisa realizada pelo Instituto Real Time Big Data, divulgada pela TV Gazeta na tarde de ontem, terça-feira 29/09. A pesquisa ouviu 800 pessoas com votação estimulada, na qual todos os postulantes são lembrados ao eleitor. O levantamento  foi feita no período de 23 a 25 de setembro.

Esteira 

Na terceira colocação surgiu o candidato do MDB, deputado estadual  Roberto Duarte, com 16%. Como a margem erro da pesquisa é de 4% para mais ou para menos, os três primeiros candidatos colocados estão tecnicamente empatados.

Sequência 

Pelos dados do Real Time Big Data, o veterano candidato Tião Bocalom (Progressistas) Aparece em quarto lugar, com 9%, seguido pelo candidato petista Daniel Zen (PT) com 3%. Jamyl Asfury (PSC) e Jarbas Soster (Avante) registraram 2% e 1%, respectivamente. Branco ou nulo registrou 9%. Não souberam ou não responderam marcou 17%.

Segunda foto 

Noutra simulação, na votação espontânea, onde nenhum nome de candidato é apresentado, 14% dos entrevistados afirmaram que votariam em Socorro, 11% escolheram Minoru e 4% marcaram Duarte e Bocalom, cada um. Outros candidatos registram 4%. Branco e nulo marcou 16% e não souberam e nem responderam marcou 47%.

Resistência 

Os números ainda mostram que o candidato com maior percentual de rejeição é Daniel Zen, do PT, com 22%, seguido por Tião Bocalom, com 17%, e Socorro Neri com 16%. Minoru e Duarte marcaram 6% de rejeição. Jarbas Soster registrou 5% e Jamyl 4%. O item rejeita todos marcou 9% e não rejeita nenhum 10%. Não sabem ou não responderam marcou 5%.

Terceira foto 

A atual prefeita aparece bem num eventual segundo turno, liderando em todos os cenários. Quando o embate é simulado com Minoru Kinpara; neste cenário, ambos empatariam tecnicamente na disputa, com Neri cravando 37% e Minoro 34%.

Simulação 

Na simulação em que aparece disputando um segundo turno com o candidato Progressista Tião Bocalom, Socorro lidera com 44% e o ex-prefeito de Acrelândia registra 27%. Branco ou nulo registrou 13% e não souberam ou não responderam marcou 16%.

Duarte x Neri 

Na disputa com Duarte, Neri marca 42% e o emedebista registra apenas 28%. Branco e nulo registrou 14% e não souberam e não responderam marcou 16%. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Acre sob o número: AC-03815/2020.

Otimismo 

Sobre seu desempenho na pesquisa, Roberto Duarte demonstrou perseverança: ““Estou muito feliz e bastante motivado. Agradeço a todos que têm a certeza de que vamos fazer o melhor para a nossa cidade. Continuaremos andando em todos os bairros de Rio Branco ouvindo a população e sendo ouvido. Com fé, trabalho e ordem, faremos o melhor pelos rio-branquenses”, disse Roberto Duarte.

Identidade 

Já Bocalom disse que sua candidatura ganha força na disputa pelo forte sentimento de mudança, destacando que uma de suas maiores preocupações é o desenvolvimento da capital acreana. “Eu fico muito feliz por esse momento e principalmente por representar um momento novo em nome de pessoas que sonham com emprego e geração de renda. Tenho uma vice de excelência, a Marfisa e temos muita disposição para lutar por Rio Branco. É disso que nossa cidade precisa: população e prefeitura, lado a lado trabalhando juntos”, ressaltou o candidato a prefeitura. 

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Batendo o martelo 

O presidente Jair Bolsonaro escolheu um azarão para ser o novo ministro do Supremo: o piauiense Kassio Nunes, desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Nunes não frequentava qualquer lista de candidatos possíveis.

Agilidade 

Católico, é tido como um dos desembargadores federais mais produtivos entre seus pares, Kássio  profere uma média de 600 decisões por dia.

Método 

Nunes esteve com Bolsonaro no Palácio do Planalto ontem para que o martelo fosse batido. Há algum tempo, Nunes trabalhava sua ida ao STJ. Mas Bolsonaro tinha outros planos para ele.

Sonho adiado 

Agora, André Mendonça, Augusto Aras, Marcelo Bretas, Jorge Oliveira e outros menos votados terão que esperar a vaga a ser aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em 2021, para tentar viabilizar o sonho de sentar numa cadeira de ministro do STF.

Compasso de espera 

Como o nome de Nunes ainda não foi enviado ao Senado, patrocinadores das outras candidaturas continuam trabalhando ativamente. Até por que Bolsonaro já voltou atrás em decisões tomadas, embora tenha feito ontem o convite a Nunes .

Apagão

A campanha eleitoral começou no domingo, mas, para os eleitores de 12 de 26 capitais – Brasília está fora do pleito – que terão disputa, a primeira semana de corrida eleitoral será de completo apagão de dados, isso tomando-se como base a data posterior ao início da campanha. 

Vôo cego 

Segundo o TSE, não há pesquisa de opinião pública marcada para ser divulgada nos próximos dias em Aracajú (SE), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Teresina (PI) e Vitória (ES). 

Amostras 

Boa Vista (RR) simplesmente não teve sondagens neste ano – e nem há previsão. A última pesquisa com intenção de voto a prefeito em Aracajú (SE) foi divulgada em 24 de julho. Em Florianópolis, a pesquisa mais recente é de 4 de setembro e, por enquanto, o eleitor segue sem saber quando será a próxima. 

Efervescência

O cenário é bem diferente em capitais como Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), onde os institutos prometem divulgar nos próximos dias os números de sondagens que já captam as chapas oficiais dos candidatos que vão aparecer nas urnas em 15 de novembro. Palmas (TO), veja só o leitor, conta hoje com quatro pesquisas rodando a cidade atrás da opinião do público.

Histórico 

Os registros de pesquisa são feitos no TSE pelos próprios institutos e podem levar até 24h para serem divulgados. O volume de registros aumenta conforme a proximidade com o final da corrida eleitoral. 

Custos 

Uma resolução da Justiça Eleitoral prevê que as pesquisas a serem divulgadas publicamente devam ser registradas até cinco dias antes da veiculação, sob pena de multas que podem chegar até aos 106.400 reais.

Informação de cocheira

Certamente há uma infinidade de pesquisas a todo o vapor pelo país inteiro, inclusive em cidades menores, mas elas são de acesso restrito. São pesquisas encomendadas por partidos e que servem para definir estratégias internas.