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Jamaxi

Cobrança ao vivo

Ontem, durante o programa radiofônico ‘Fale com o Governador’, veiculado todas às segundas feiras, às 7h30, pelo Sistema Publico de Comunicação, o governador Gladson Cameli (PP) ficou agastado

ao ser cobrado ao vivo por uma produtora rural quanto à qualidade dos ramais na região Wilson Pinheiro e Transacreana, em Rio Branco.

Mais cobrança

Já um outro participante dirigiu reclamação sobre a pista do aeroporto do município de Feijó, que desde o início do governo sofre cobrança por melhorias e já recebeu, inclusive, compromisso de intervenção por parte de Cameli, sem que a promessa tenha sido concretizada.

Radicalização

Contrapondo-se as cobranças, Cameli foi inflexível com os assessores ligados aos setores objeto das reclamações: “Será que estão querendo que eu saia daqui e vá lá tapar os buracos da pista? Da próxima vez eu mesmo vou fazer isso. Já faz 60 dias que eu peço para tapar esses buracos. Não entendo o porquê de tanta lerdeza”, exclamou, visivelmente incomodado com a situação.

Capinando sentado

Cameli ainda questionou o que o representante do Deracre em Feijó está precisando para tirar a “bunda da cadeira”. Ítalo Medeiros, diretor do Deracre em Rio Branco, não foi esquecido na seqüência de cobranças feitas pelo governador.

Ultimato

“Desde a semana retrasada estou cobrando essa situação. Quero uma resposta e não vou aguardar mais uma semana sem resposta, está virando brincadeira e irresponsabilidade. Se problema é falta de dinheiro, venha comigo que resolvo”, declarou.

Aviso

De acordo com o chefe do Executivo, este não é o primeiro constrangimento que ele passa com relação à abertura e reabertura de ramais. “Vocês tem que resolver as situações e não vou ficar passando mão na cabeça de ninguém”.

Batata assando

Gladson marcou para a tarde de ontem uma reunião de urgência com representantes do Deracre para resolver a questão dos ramais em Rio Branco, já que se acordo com os produtores as péssimas condições de trafegabilidade impedem o escoamento da produção. “Espero não tocar mais nesse assunto. Vou ver isso agora. É brincadeira!”.

Efeito pedagógico

Ainda durante o programa, Cameli ressaltou que o “esporro” deve servir de exemplo para o Deracre nos demais municípios do Acre.

Rearranjo

Ainda sobre o governador, o Diário Oficial de ontem, segunda-feira (12), trouxe a publicação de decreto que apresenta a nova estrutura e organograma do gabinete do governador Gladson Cameli (PP). Pela reformulação, as principais medidas de cunho administrativo do chefe do Palácio Rio Branco passam a ficar concentradas em seu gabinete, desvinculando-se um pouco da Casa Civil.

Organograma

Nesta nova estrutura o Gabinete Militar se mantém com o mesmo status, já que é responsável pela segurança do governador. Os militares estarão ligados à coordenação do gabinete do governador. O governador terá logo abaixo de seu comando as chefia e subchefia de gabinete, a secretaria executiva e a assessoria técnica.

Poder da caneta

Com o novo modelo, o gabinete de Gladson Cameli ganha um pouco mais de autonomia em relação à Casa Civil. Agora, Cameli passa a centralizar mais em seu gabinete as principais tomadas de decisão no âmbito administrativo do governo e Ricardo França assume de vez a coordenação de gabinete do governador Gladson Cameli. O organograma distancia o chefe do executivo da Casa Civil, pasta dirigida por Ribamar Trindade.

Intervenção

A ação de mudança comandada por Cameli e a troca dos principais assessores começou ainda em junho, quando ele passou a despachar do gabinete instalado no Palácio Rio Branco. O governador confessou para pessoas próximas seu descontentamento com os fuxicos e as intrigas dentro da cozinha governamental.

Nossa força é nossa voz!

Estudantes e trabalhadores realizarão manifestações nesta terça-feira (13) contra os cortes no orçamento da educação, contra o projeto “Future-se” e contra a “reforma” da Previdência.

Luta por direitos

Os protestos são parte da jornada nacional de luta da defesa da educação, promovida pela União Nacional dos Estudantes (UNE), como as realizadas nos dias 15 e 30 de maio. “A UNE permanece vigilante. Nossas universidades pedem socorro e somente a nossa luta organizada pode dar resultados “, destacou o presidente da entidade Iago Montalvão.

Interrupção

Os cortes de recursos nas universidades e institutos federais já somam R$ 6,1 bilhões. As instituições já declararam publicamente o risco de perder suas atividades devido à falta de investimento.

À luta, companheiros!

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nos dias 7, 12 e 13 de agosto. As manifestações estão marcadas em mais de 80 cidades. Em São Paulo, o protesto acontece no vão do Masp a partir das 16h. Em Rio Branco, o ato está marcado para as 16 h, na Praça da Revolução, defronte do Quartel da Polícia Militar.

Investigar é preciso

A crise envolvendo o Brasil e o Paraguai em relação à usina de Itaipu, construída pelos dois países nos anos 70, precisa ser investigada por uma comissão externa da Câmara dos Deputados. A opinião é da deputada comunista Perpétua Almeida que diz que a investigação se faz necessária porque há indícios de crimes cometidos por autoridades brasileiras na assinatura de um acordo entre os dois países para a aquisição de energia pelo Paraguai a preços fora do mercado.

Além fronteira

A crise em relação à energia elétrica gerou também uma crise política no Paraguai. A investigação foi pedida pela deputada acreana em requerimento já protocolado na Câmara:

“O acordo foi o grande responsável por mergulhar o país vizinho em uma forte crise política”, disse Perpétua Almeida. Na negociação, o Paraguai se comprometia a comprar energia mais cara do que o habitual da Usina de Itaipu, pertencente aos dois países.

Fonte de informação

A deputada baseou seu requerimento em informações do jornal Folha de S.Paulo divulgada na última quarta-feira (7), a Léros Comercializadora, uma empresa brasileira, pagaria US$ 6 por um megawatt de energia paraguaia e a venderia no Brasil por US$30. Por conta disso, o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Luis Alberto Castiglioni, pediu demissão do cargo.

Personagens

O mesmo aconteceu com José Alberto Alderete, diretor da Itaipu no país vizinho, e com a secretária de Prevenção de Lavagem de Dinheiro ou Bens do Paraguai, María Epifania González. Também envolvidos no caso, o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, e o vice-presidente, Hugo Velázquez, podem enfrentar processo no Congresso que culminaria em impeachment