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Jamaxi

Cissiparidade

De uma hora para outro o cenário político acreano ganhou mais dois pretendentes ao governo do estado, pretendentes que foram anunciados antes da quadra carnavalesca: o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB) e o ex-deputado estadual e ex-presidente da Aleac Ney Amorim (Podemos).

Alea jacta est

Mazinho Serafim colocou seu nome à disposição no grupo do MDB no WhatsApp para a disputa majoritária do executivo. O anúncio foi feito por meio de um texto em que o prefeito da capital do Yaco rememora e exalta os governos dos correligionários Flaviano Melo e Nabor Júnior, quando da passagem destes pela governança do estado nos idos dos anos 80. 

Esse cara sou eu!

No texto, Mazinho diz que se sente preparado para levar as melhores propostas aos acreanos” e afirma que “um candidato a governo tem que ter a sensibilidade em saber debater os problemas gerais do nosso Estado. Me sinto preparado para discutir e resolver os problemas da educação, saúde, segurança pública, produção agrícola incluindo do pequeno ao grande produtor, além de garantir a classe empresarial nos setores do comércio e indústria incentivos fiscais no objetivo de gerar emprego e renda de verdade”.

Histórico 

Ao exaltar o jeito emedebista de governar, Mazinho cita que sua experiência na prefeitura de Sena Madureira dá a ele respaldo suficiente para ser candidato a governador ao tempo que afirma que a passagem profícua do partido na governança do estado credencia os partidários da sigla a postular o cargo.

Predicados

“Queremos esse trabalho sendo realizado novamente com mais eficiência. Após cinco anos à frente da prefeitura de Sena Madureira tenho aprendido como gerir a máquina pública em benefício da sociedade. Vejo que o Acre tem necessidade de renovar na política com um olhar visionário. Por isso, me sinto preparado”, diz o ainda prefeito.

Escalação 

Por seu turno, o Podemos do Acre se reuniu em uma prévia ontem, sábado (26) e decidiu lançar Ney Amorim. Os líderes do Podemos ainda não decidiram se Ney disputará o cargo de governador ou senador, mas estão certos de que disputarão um cargo majoritário.

Conclave 

Em breve a direção estadual se reunirá com toda a bancada e solicitarão um encontro com os representantes da executiva nacional que está a exigir uma candidatura majoritária no estado. 


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A vitória da ciência 

O discurso bolsonarista a favor do uso do ineficaz “kit covid” perdeu respaldo entre a população, mesmo com o recente aumento do número de casos da doença, com a variante Ômicron. 

Dados 

Dados mostram que de novembro de 2021 até o fim de janeiro, vendas de ivermectina caíram 61% em comparação ao mesmo período em 2020/2021. O medicamento chegou a ter alta de 921% em relação ao pré-pandemia. A busca por hidroxicloroquina também caiu significativamente: 42%. 

Apuração 

O levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da consultoria IQVIA para a Coluna representam derrota para o bolsonarismo, que ao longo da pandemia insistiu na tese do tratamento da covid-19 com essas drogas.

Simples

A principal hipótese para explicar a baixa nas vendas desses medicamentos é que a população preferiu a vacina, sobretudo diante da queda no número de mortes e casos graves da doença.

É assim

“A ciência está vencendo a desinformação. Contam muito os resultados pós-vacinação, como a queda nas taxas de mortalidade, e as sucessivas manifestações das sociedades científicas a favor da medicina baseada em evidências”, avaliou o farmacêutico Wellington Barros, do Conselho Federal de Farmácia.

Por aí

Estados em que Jair Bolsonaro saiu vitorioso no 2.º turno de 2018 estão entre os que registraram maior queda na venda de hidroxicloroquina em farmácias. Amazonas puxa a lista (-72%). Mato Grosso do Sul (-65%), Paraná (-64%) e Santa Catarina (-61%) aparecem na sequência. São Paulo registrou baixa de 45%.

Alerta

Apesar da queda nos últimos meses, o patamar de venda de medicamentos do kid covid ainda preocupa. “Embora a tendência seja de declínio, é um índice muito alto ainda”, disse Walter da Silva Jorge João, presidente do Conselho Federal de Farmácia. 


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Excludentes 

Dirigentes partidários que trabalham para construir uma terceira via na eleição presidencial acreditam que Ciro Gomes (PDT) toparia participar das conversas caso Sergio Moro (Podemos) fosse excluído do grupo.

Amálgama 

As conversas seriam para unificar as candidaturas em torno do nome que for mais competitivo. Se entrar no grupo, Ciro deverá marcar posição para ser o indicado da terceira via, mas também teria de estar disposto a abrir mão do projeto presidencial.

Brejo 

Ciro divide com Moro a terceira colocação na corrida presidencial. Eles têm intenções de voto semelhantes e alternam de posição nas pesquisas de acordo com o instituto que conduz as entrevistas.

Cupidos 

A entrada de Ciro nessas negociações é incentivada por políticos do Nordeste que veem no pedetista uma das poucas possibilidades capazes de conseguir votação expressiva para a terceira via, dada a força regional de Lula.

Intransigente 

Aliados de Ciro foram procurados para tratar do assunto e negaram terminantemente a possibilidade de o pedetista abrir mão da candidatura em favor de outro político. O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse desconhecer qualquer mudança nos planos. “O Ciro não faz nenhum movimento sobre alianças sem falar comigo”, afirmou.

Decisão

A reunião da última terça-feira (22) entre o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terminou sem definição sobre quem seria o candidato dos dois partidos ao governo de São Paulo caso eles se unissem em uma federação partidária nas eleições deste ano. França e Fernando Haddad (PT) concorrem pela candidatura. A disputa envolve um fator prático: o candidato precisa conseguir receber votos do interior de São Paulo e chegar ao segundo turno. Nos bastidores, os interesses e costuras políticas, como a importância de governar o estado mais populoso do país, conduzem a negociação.

Entendimento 

PT, PSB, PV e PCdoB negociam uma federação partidária para as próximas eleições. Se a costura der certo, os partidos deverão permanecer unidos pelos próximos quatro anos e só poderão indicar um candidato às eleições que irão disputar —o acordo valerá nos pleitos federal e estaduais. 

Parâmetros 

Nesse último encontro, França diz ter levado a sugestão de contratar uma pesquisa eleitoral para simular um pleito com Haddad, que disputa liderar a chapa com França —não foi a primeira vez que o pessebista falou sobre isso. Segundo o ex-governador, Lula, agora, irá analisar a proposta e conversar com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-prefeito de São Paulo.