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Jamaxi

Chamando pelo nome

O site Noticias da Hora destaca que durante uma bate-papo em seu canal no YouTube com o pré-candidato do PT à prefeitura de Rio Branco, Daniel Zen, o ex-senador Jorge Viana (PT) resolveu destilar veneno contra seus adversários políticos e ex-aliados, a quem ele chama de “vigaristas”, ingratos e “negacionistas”.

Sujeito oculto

Sem citar nomes, o petista disse que “pessoas ficaram ricas às custas dos governos” do PT e que algumas cospem no prato que comeram.

A história e o tempo

“Nós fizemos uma coisa que tem gente querendo tirar uma casquinha, pegar uma carona. Eu tenho horror a esse pessoal que cospe no prato que come. Tá cheio no Acre de vigarista, de pessoas que ficaram ricas às custas do nosso governo, que se deram bem nas carreiras às custas do nosso governo e agora ficam negando. São uns negacionistas. Aqueles que acham que a Terra é plana. Mas tudo bem. Uma hora eles vão ser desmascarados.”

Mesa Redonda

Viana falou em reunir, após a pandemia de covid-19, alguns dos ex-gestores petistas para conversarem sobre as boas experiências das administrações do PT e planejarem Rio Branco. A pré-candidatura de Zen seria o centro desse planejamento.

Visão 

O ex-senador, antes de encerrar a conversa online, criticou a gestão Cameli. “Lamentavelmente o governo do Acre hoje parece biruta de aeroporto. Uma hora está para um lado, outra hora está para outro. Fala o que não sabe e o também não sabe fazer. Uma coisa muito ruim.”

Apareceu a Margarida

Foragida desde o último dia 18 de junho, Márcia Aguiar, mulher do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, apresentou-se à polícia na noite desta sexta-feira (10) e já está ao lado do marido no Rio de janeiro, onde cumprem prisão domiciliar.Foi graças às mensagens encontradas no celular de Márcia que o Ministério Público do Rio chegou ao paradeiro de Queiroz, em Atibaia, no interior de São Paulo. 


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Nova vítima 

Foi confirmado nea sexta-feira, 10, o exame com resultado positivo para Covid-19 do senador Sérgio Petecão e de sua esposa, a ex-deputada Marfisa Galvão. A confirmação foi dada pelo próprio senador ao jornalista Antônio Muniz, do jornal O Rio Branco.

Precaução

Petecão pediu aos colegas que costumam freqüentar sua residência que evitem visitá-lo em casa nas próximas semanas. “Graças a Deus, estou bem. Vou seguir as orientações dos médicos, tomar a medicação e repousar”, disse o senador ao jornalista.

Nova sede 

Queiroz deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, na noite de sexta-feira (10), para cumprir prisão domiciliar. Ele seguiu para sua casa na Taquara, zona oeste da cidade. O ex-assessor estava preso preventivamente desde o dia 18 de junho, no âmbito de investigação sobre a prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

Decisão 

Na  quinta-feira (9), o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, atendeu pedido da defesa e concordou com a transferência de Queiroz para a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica e restrição de comunicação. Pela decisão, Márcia obteve o direito à prisão domiciliar sob o argumento de que deve acompanhar o marido no tratamento de um câncer.

Fundamentação 

Ao conceder a prisão domiciliar, Noronha afirmou que, consideradas as condições de saúde de Queiroz, o caso se enquadra em recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que sugere o não recolhimento a presídio em face da pandemia do novo coronavírus.

Anomalias

Ministros de tribunais superiores e advogados ouvidos pelo jornal Folha de São Paulo apontam ao menos três aspectos jurídicos considerados inusuais no despacho do magistrado, que trabalha para ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).

Ponto fora da curva

O mais gritante, afirmam, é a concessão de liberdade para Márcia Aguiar, que estava foragida. De acordo com especialistas ouvidos pela Folha, é muito raro, apesar de não ser proibido, um juiz dar benefícios a quem foge para escapar de uma ordem judicial.

Investigações 

Queiroz é investigado por participação em suposto esquema de “rachadinha” (devolução de salários) na Assembleia, no gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Queiroz é apontado pelo Ministério Público como operador do esquema. De acordo com o MP-RJ, 11 assessores vinculados a Flávio repassaram pelo menos R$ 2 milhões a Queiroz, sendo a maior parte por meio de depósitos em espécie.

Entendimento judicial

A Justiça do Rio autorizou a prisão preventiva do policial militar aposentado porque entendeu que ele estaria atuando para orientar testemunhas e ocultar provas e porque havia o risco de que tentasse fugir de uma eventual ordem de prisão.

Confraternização 

A filha de Queiroz, Nathalia, que também é investigada no caso, comemorou nas redes sociais a decisão que permitiu o cumprimento da prisão domiciliar. “Estou indo te buscar, meu pai! E você vai ter o abraço de todos os seus filhos que estão cheios de saudades e tanto te amam e sabe o homem incrível que você é!”, escreveu.

Condicionantes

Segundo a decisão de Noronha, o PM aposentado deverá indicar o endereço onde será cumprida a prisão domiciliar, “franqueando acesso antecipado à autoridade policial para aferir suas condições e retirada de toda e qualquer forma de contato exterior”.

Regras

Será permitido o acesso, sempre que necessário, da autoridade policial, que deverá exercer vigilância permanente do local para impedir a entrada de pessoas não expressamente autorizadas. Haverá ainda proibição de contato com terceiros, à exceção de familiares próximos, profissionais da saúde e advogados devida e previamente constituídos.

Cautelares 

Queiroz será obrigado a desligar linhas telefônicas fixas, entregar à autoridade policial todos telefones móveis, bem como computadores, laptops e tablets. Estará impedido de saída sem prévia autorização e não poderá manter contatos telefônicos.

Recurso 

O advogado de Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, afirmou que ainda avalia recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e pedir a soltura de seu cliente. Ele disse que a decisão que concedeu a domiciliar foi bem-vinda, mas tímida, e que não há necessidade de prisão preventiva.