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Certame

Certame

Na manhã de ontem, quinta-feira, 22, o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom anunciou a realização de concurso público para a administração municipal. Serão 1.267 vagas. Segundo o prefeito, o concurso vai suprir várias demandas do município.

Demandas

“Segundo o corregedor geral, a prefeitura está fazendo o maior concurso público da história, com 1.267 vagas. Eu estou feliz, pois estamos promovendo, inclusive, algumas funções que não existiam. Por exemplo, a questão das máquinas. Nós compramos 44 máquinas até agora e só tinhamos dois operadores. É nessa linha que a gente está trabalhando”, destacou o prefeito.

Dispêndio

Hoje o município gasta 42% com funcionários. A folha de pagamento chega a 44 milhões por mês, com as novas contratações, mensalmente, vai gastar aproximadamente 5 milhões a mais, saindo do atual patamar para quase 50 milhões de reais. O prefeito disse ainda que a comissão se atentou à Lei de Responsabilidade Fiscal e que é necessário cumprir as regras para não comprometer a folha de pagamento.

Responsabilidade fiscal

“Nós não podemos ser irresponsáveis de fazer muita contratação e estourar a folha de pagamento. Temos uma Lei de Responsabilidade Fiscal que precisamos cumprir. Gastamos até agora 42% no ano passado. Nós não podemos ultrapassar, nem chegar a 47%, pois acende a luz amarela. Podemos inviabilizar o município para o futuro. Temos a necessidade de contratação muito maior, mas infelizmente, em função dos números que a prefeitura tem, não dá para contratar mais”, explicou o prefeito.

Formalização

O edital deverá ser publicado no diário oficial do estado ainda esta semana. A organizadora do concurso será o Instituto Verbena. As provas estão previstas para o dia 21 de abril, já no início de maio será anunciado o resultado final.

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Postergação

A ministra do Superior Tribunal de Justiça ( STJ) Nancy Andrighi deu 15 dias para a defesa do governador Gladson Cameli (PP) apresentar defesa prévia na denúncia feita pelo Ministério Público Federal, no âmbito do Caso Murano, que traz na representação o pedido de afastamento do governador do cargo, formulado pelo Ministério Público Federal (MPF). O Caso Murano é o primeiro denunciado no âmbito da Operação Ptolomeu. O inquérito principal foi desmembrado em nove inquéritos.

Disponibilização de dados

Em sua determinação, a ministra ordenou que o governador seja intimado para copiar os dados fornecidos pela Polícia Federal no prazo de oito dias, e caso esse prazo seja esgotado, determinou a reabertura imediata do prazo para apresentação da resposta à denúncia, que deve ser feita em até 15 dias.

Despacho

“Considerando que as determinações direcionadas à Polícia Federal e ao MPF restaram cumpridas (fl. e-STJ 956/960; fl. 961/962), que o acusado foi notificado pessoalmente para apresentação de resposta no dia 03/02/2024 (fl. e-STJ 934) e que está assistido por defesa técnica, a qual tem ciência dos termos da denúncia, ao menos, desde o dia 06/02/2024 (fl. e-STJ 916/929), DETERMINO seja o denunciado intimado, por publicação (APn 985/DF, DJe 22/04/2021), para, querendo, dirigir-se à Coordenadoria da Corte Especial do STJ e copiar os dados espelhados pela Polícia Federal (fl. e-STJ 957, 976), no prazo de 08 (oito) dias”.

Prazo

E segue o despacho: “Escoado referido prazo, DETERMINO que o acusado seja intimado, por publicação, acerca da reabertura imediata do prazo para apresentação de resposta à denúncia, peça que deverá ser apresentada no prazo de 15 dias, com esteio no art. 4°, caput, da Lei 8.038/90.Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se com urgência”.

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Estratégia

A coluna Radar da revista Veja, revela que caso seja alvo de ordem de prisão assinada por Alexandre de Moraes, do STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já disse a aliados o que pretende fazer: não vai fugir nem se recolher em algum bunker.

Roteiro

Seguindo o roteiro de perseguido político que escolheu colocar na avenida, o ex-presidente avalia, segundo interlocutores, que o ato de Moraes deflagrará um levante popular no país - estimulado por setores do agro, da igreja evangélica e de outros grupos de admiradores do capitão - e terá ainda desdobramentos internacionais, com representantes da direita denunciando a perseguição do principal opositor de Lula.

Leitura

A eventual prisão de Bolsonaro — o Exército, como já houvera sido revelado - já organizou um alojamento para receber generais e o próprio ex-presidente e o ato será comparado pela narrativa bolsonarista a procedimentos de regimes autoritários, como o que ocorre com opositores na Venezuela, na Rússia e em outros países. Nessa linha, o ato do próximo domingo, na Avenida Paulista, é apenas o passo inicial do movimento.

Clausura

A interlocutores, Bolsonaro tem dito que Moraes realiza uma cruzada pessoal contra ele — por causa do que passou durante a gestão Bolsonaro, com ameaças em série de aloprados — e que, se depender do ministro, pegará vinte anos de prisão.

Repeteco

A propósito de Bolsonaro, mais de cinco meses depois de fechar acordo de delação com a PF e deixar a cadeia, em setembro, o tenente-coronel Mauro Cid deve voltará a ser ouvido nos próximos dias pelos investigadores — que avançaram bastante na apuração das informações apresentadas pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Moto-contínuo

O acordo de colaboração premiada é um processo contínuo, que depende da checagem do que foi entregue à Justiça. As revelações de Cid ainda são mantidas em sigilo pela PF porque novas operações devem ser realizadas a partir do avanço das investigações e das revelações do ex-auxiliar de Bolsonaro.

Atenuante

Circula a informação nos meios militares que a defesa de Mauro Cid quer oferecer mais informações sobre a trama golpista e está inclinada a fornecer e entregar em novos depoimentos mais dados sobre a tentativa de golpe. A estratégia é para conseguir mais elementos que beneficiem Cid e sua família, que está implicada com o esquema de venda das joias sauditas.

Percurso

Os policiais federais acreditam que a investigação tem, até o momento, tem tudo para avançar ainda mais contra os idealizadores da tentativa de golpe. É importante destacar, no entanto, que os investigadores não acreditam ter o suficiente para oferecer indiciamentos (por enquanto). A operação Tempus Veritatis teve como base o depoimento de Mauro Cid. Agora, a intenção dos PFs é que a investigação caminhe conforme os depoimentos de ontem e as provas já coletadas sobre a trama golpista.