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Jamaxi

Cenário 

A atual prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB), está na preferência do eleitorado da capital na disputa que terá o 1º turno em 15 de novembro próximo. O levantamento foi realizado pelo Instituto Data Control de Pesquisa e Análise de Dados, tendo como amostra 1.004 entrevistas, realizadas no período de 14 a 16 de outubro.

Foto 

Nos resultados da análise estimulada, a atual prefeita de Rio Branco, Socorro Neri tem 27,2% de intenções de votos; Minoru Kinpara (PSDB) tem 21,1%; Tião Bocalom (PP) surge com 15,7%; Roberto Duarte (MDB) com 10,3%; Daniel Zen (PT) com 3,0%; Jarbas Soster (Avante)  com 1,5%; Jamil Asfuri (PSC) com 0,6%. 8,8% dos entrevistados responderam nulo e 11,9% não sabem.

Foto II

Na análise espontânea, Socorro Neri tem 24,0% das intenções de votos, seguida por Minoru Kinpara com 15,3%. Na sequência o candidato Tião Bocalom aparece com 10,8%; Roberto Duarte com 6,4%; Daniel Zen com 1,8%; Jarbas Soster com 1,1%; Jamil Asfuri com 0,4%. 9,5% dos entrevistados declararam votar nulo e 30% não sabem.

Governo 

A avaliação do governo Gladson Cameli (sem partido)  alcança 8,5% de ótimo; 47,3% de bom; 23,9% de regular; 6,1% de ruim; 9,1% de péssimo e 5,2% dos entrevistados não sabem ou não responderam. A avaliação do trabalho da prefeita Socorro Neri soma 7,1% de ótimo; 37,1% de bom; 19,7% de regular; 16,3% de ruim; 15,0% de péssimo e 4,8% não sabem ou não responderam.

Iniciativa 

O levantamento foi encomendado pelo próprio Instituto Data Control e foi realizado em várias regionais da capital, identificando os eleitores como 53,6% do sexo feminino e 46,4% do sexo masculino. A representatividade da amostra é de 39% dos eleitores de Rio Branco através de entrevistas estratificadas por sexo, escolaridade, faixa etária e renda.

Registro 

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC) sob o Nº 05338/2020. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Nó górdio 

A profusão de pesquisas desde que a campanha eleitoral foi autorizada pela justiça coloca um nó na cabeça do eleitor. No final de setembro, uma pesquisa do Instituto Real Time Big Data, divulgada pela TV Gazeta colocou Minoru Kinpara, do PSDB, com 23%, Socorro Neri (PSB) com 20% e Duarte em terceiro com 16%. Bocalom em quarto, com 9% e Zen com 3%. Jamyl e Jarbas com 2% e 1%, respectivamente. Não souberam ou não responderam ficou em 47%, percentual alto de indecisos.

Novo cenário 

Após a pesquisa do Instituto Real Time Big Data, 17 dias depois saiu nova pesquisa, dessa vez, do Ibope. Bocalom, que estava em quarto na Big Data, aparece em terceiro com 16%. Minoru lidera com 29% e Socorro Neri com 26%. Duarte caiu para o quarto lugar com 11%. Zen 5%, Jarbas subiu para 2% e Jamyl caiu para 1%.

Números e números 

Semana passada sai a pesquisa do Instituto Haverroth (IHPEC). Ela coloca Tião Bocalom em segundo, com 20,4% dos votos. Minoru Kinpara aparece em primeiro com 28,3%. Socorro Neri surge em terceiro lugar com 18,6% e Duarte em quarto com 11,5%. Zen com 5,3%, Jamyl e Soster com 2,7%, cada. Não souberam responder 10,5%.

A voz da experiência 

Como não poderia deixar de ser, quem não está bem espelhado nas fotos das pesquisas coloca em cheque os levantamentos. A propósito, o emedebista João Correia, um dos próceres mais respeitados da sigla, ontem foi a sua conta no facebook deitar conselho aos assessores políticos dos vários candidatos conquanto a questionamentos de pesquisas. 

Simples assim! 

Sugeriu Correia: “Como as pesquisas de opinião são registradas no TER, permitindo acesso a todos de seus conteúdos é de bom alvitre que as equipes políticas estudem - esmiucem mesmo - cada uma delas; comparando-as entre si. Por conhecer a idoneidade do proprietário do Instituto, sugiro que tomem como paradigma os números a serem expressos pelo Instituto Delta. Os que assim procederem estarão mais perto da realidade dos fatos ocorridos e poderão programar-se com mais vantagem auscultando o devir, o vir a ser”.

Engrossando o caldo 

O ex-diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN), Lucas Gomes, que atualmente ocupava a função de chefe de departamento na Secretaria de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), não faz mais parte da administração Gladson Cameli.

Destituição 

Indicado pelo vice-governador Major Wherles Rocha (PSDB), ao cargo no IAPEN,  Lucas foi exonerado em março e um mês depois voltou à gestão no cargo de chefe de departamento na Sejusp. Na edição desta terça-feira, 20, o governador Gladson Cameli mandou publicar a exoneração de Gomes.

Poço de mágoas 

A propósito da visão conflitante entre o governador Gladson Cameli e o vice Rocha, no que se refere ao preenchimento de cargos na máquina governamental, ontem o vice-governador fez anotar em sua conta no facebook texto tipo ‘desabafo’, onde deixa patenteado que próceres do governo passaram informações para imprensa acerca da situação funcional de sua genitora, a Senhora Maria do Socorro Fernandes Rocha, que percebe FG (Função Gratificada) na Fundação Elias Mansour.     

Acusando o golpe 

O vice-governador voltou a criticar aqueles que têm “a família toda empregada às custas do povo acreano”, dizendo se tratar de “secretários, diretores de autarquias, chefes e [detentores de] CECs”. “Até nas organizações criminosas mais sujas a família e principalmente a figura da mãe é intocável”, desabafou. 


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Circulo 

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) resolveu retificar (íntegra) o pedido de afastamento do mandato. Na manhã desta terça-feira (20), o congressista havia pedido 90 dias de licença, agora expandiu o período para 121 dias. Por conta do aumento da licença, o primeiro suplente necessariamente terá de ser convocado para assumir o mandato. No caso de Chico Rodrigues, é o seu filho Pedro Rodrigues (DEM-RR).

Expelido 

Ex-vice-líder do governo Bolsonaro, Chico foi pressionado por colegas e do Senado a deixar temporariamente o mandato depois que o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o seu afastamento. 

Crime e castigo 

Além de ser flagrado com R$ 33 mil entre as nádegas e a cueca, ele é suspeito de participar de um esquema de corrupção que, segundo os investigadores, desviou dinheiro da saúde em Roraima.