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Caso antigo

Caso antigo

A imprensa nacional destaca que a deputada acreana Perpétua Almeida (PCdoB), autora da emenda na Medida Provisória (MP) 1.089, que prevê a volta da gratuidade de uma bagagem de 23 kg despachada por passageiro, tem um histórico de insatisfação com o serviço das companhias aéreas. A parlamentar é figura frequente no púlpito da Câmara quando o assunto é reclamar do setor. Especialmente pela falta de opções para se viajar de Brasília até Rio Branco.

Frequência 

Só em abril deste ano a acreana fez dois discursos no plenário da Câmara criticando as empresas brasileiras de aviação comercial. No dia 26 de abril, por exemplo, o alvo foi o preço cobrado para se despachar uma mala. “Os senhores acham que é justo que uma pessoa que saia de Manaus, no Amazonas, e vá para Rio Branco, no Acre, ou para Porto Velho, em Rondônia, tudo dentro da Região Norte, pagar 6 mil reais por uma passagem e não ter direito de despachar uma mala de forma gratuita?”, indagou a parlamentar naquele dia.

Absurdos 

Uma semana antes, no dia 18 de abril, Perpétua Almeida reclamava da malha aérea, que, em sua visão, relega serviços em estados como o Acre. “No Acre, por exemplo, não existe mais voo da Gol durante o dia, só de madrugada. Pega-se o voo lá à meia-noite e ele pousa em Brasília às 8 horas da manhã. A TAM tem voo durante o dia em alguns dias na semana, mas nessa alternativa de fazer Brasília via Guarulhos. Então, a Câmara dos Deputados precisa tomar uma decisão e cobrar postura dessas empresas. Elas estão lucrando, sim. Os voos estão todos lotados. Mas elas não repassam o lucro para investimento nas empresas”, discursou.

Gol contra 

A propósito, a medida provisória (MP) 1.089, que contém a emenda de Perpétua, foi votada e aprovada ontem, terça-feira, na Cãmara Federal. Anteriormente, dia 17/05, a medida já houvera sido aprovada no Senado. O texto agora vai para sanção do presidente Jair Bolsonaro que já indicou que deverá vetar o artigo proposto pela deputada acreana. 

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Adjunto

O governo do Acre e o Ministério da Infraestrutura irão trabalhar juntos para garantir a trafegabilidade e assegurar serviços definitivos na BR-364. A parceria ficou acertada em reunião realizada pelo governador Gladson Cameli com o ministro Marcelo Sampaio, nesta terça-feira, 24, em Brasília.

União

A reunião teve a participação de outros integrantes do Ministério da Infraestrutura e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), incluindo o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho. A comitiva do Acre, comandada pelo governador e pelo deputado federal Alan Rick (UB), contou ainda com o representante do governo do Acre em Brasília, Ricardo França, o deputado estadual José Bestene.

Foco 

Na interlocução com os representantes do governo federal, Gladson reforçou que o governo do Acre está com “sua estrutura à disposição, para trabalhar em parceria para resolver o problema”, lembrando ainda a importância do apoio da bancada de parlamentares federais do Estado na garantia de recursos visando a completa restauração da rodovia. 

Apoio

O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, relatou problemas financeiros do Ministério, mas garantiu empenho na questão da BR-364, destacando “a importância da parceria com o governo do Acre para a realização dos investimentos e serviços necessários na rodovia”. Ele ficou inclusive de articular outros apoios visando viabilizar obras de restauração em trechos críticos da BR.

Quinhão

A propósito da tal terceira via na disputa da presidência, a imprensa nacional revela que há dois meses, em conversa com um amigo em Brasília, o líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), disse que a verba reservada por lei para financiar eleições de mulheres seria gasta com uma eventual candidatura de Simone, e nem um tostão a mais.

Lógica 

Não é pouco, mas para quem tem conhecimento dos custos que envolvem uma candidatura presidencial, não basta. Primeiro, porque o MDB terá mulheres como candidatas em várias partes do país. Portanto, toda a verba não poderia caber apenas a Simone. Segundo, porque eleição presidencial é coisa cara, muita cara.

Compartilhamento 

Àquela altura, Rossi já apostava numa aliança com o PSDB. Se fechada formalmente, e para isso seria preciso remover a candidatura de João Doria, uma boa fatia do fundo partidário do PSDB ajudaria a pagar os custos da campanha de Simone.

Meu pirão 

Aqui está o nó. Doria foi removido, o PSDB admite apoiar Simone, mas a maioria do partido não quer saber dessa história de abrir mão de dinheiro para que a candidata do MDB se eleja presidente. Que o MDB dê um jeito de arcar sozinho com os custos.

Nova realidade 

Bons tempos os das campanhas financiadas por empresas e caixa dois. O financiamento, agora é público. Não significa que por debaixo do pano a valiosa contribuição empresarial tenha deixado de existir, muito menos o caixa dois, mas é sempre arriscado. 

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Medida preocupante 

Na segunda-feira, 23, em reunião extraordinária, realizada por meio de videoconferência, o Fórum Nacional de Governadores demonstrou receio com a possibilidade de aprovação do Projeto de Lei Complementar 18/2022, que trata sobre o limite da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Desfalque 

Pela proposta, o ICMS incidido sobre os combustíveis não poderá ultrapassar 17%. Em caso de aprovação, os governos dos 26 estados e Distrito Federal estimam perdas financeiras na ordem de R$ 65 bilhões, até o fim de 2022.

Rombo 

No caso específico do Acre, o impacto seria de, aproximadamente, R$ 200 milhões. Os combustíveis representam 20% da arrecadação total do ICMS. Com essa grande perda de receita, diversos investimentos em políticas públicas voltadas à população ficarão comprometidos.

Leitura

A jornalista Eliane Cantanhêde, articulista do jornal O Estado de São Paulo, em sua coluna de hoje, 24, decreta o “Fim da candidatura João Doria, fim da candidatura Simone Tebet, fim da terceira via, fim do PSDB, fim do MDB, fim do Cidadania. Fim de uma era. O horizonte é sombrio, enquanto a esquerda faz DR (discute a relação), o centro sofre uma diáspora e setores militares extremistas projetam manter o poder até 2035 – pelo menos.

Mais do mesmo 

Avança, fazendo prognóstico que “As cúpulas do PSDB e do MDB terão o mesmo discurso após a renúncia de Doria: não é o fim, é o começo de uma candidatura para valer. Mais um engodo, com o centro pulando ou no barco do ex-presidente Lula ou no colo do presidente Jair Bolsonaro”. 

Objetivo

Diz, ainda, que “Depois de explodir Doria, o grupo tucano que mandou as prévias às favas parte para dinamitar Simone Tebet, do MDB, alegando que ao PSDB não interessa apoiar o nome do MDB, a prioridade é ter um candidato próprio”.

Epílogo 

Finaliza a renomada jornalista, revelando que “O MDB também prepara o bote contra Simone, que não tem mais serventia. Sem Doria, o partido não precisa mais dela, que foi lançada para ser traída, depois de segurar ao mesmo tempo um nome único da terceira via e a debandada prematura para as duas candidaturas principais. Agora, o partido está livre para apoiar Lula no Nordeste e Bolsonaro no Sul e no Centro-Oeste. E acabou-se a terceira via”.