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Casa própria

Casa própria

Na manhã de ontem, quarta-feira, 28, o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PP) e vereadores da capital assinaram o contrato com a empresa responsável pela construção da primeira fase da sede do parlamento mirim da capital, edificação que acomodará a parte administrativa e o plenário da Casa. 

Estrutura 

Na segunda fase serão construídos os 24 gabinetes dos vereadores. O estacionamento será na parte subterrânea do prédio. O endereço da nova Câmara de Vereadores será na BR 364, em frente a Superintendência da Polícia Federal.

Custos 

O orçamento total da obra é de R$ 28.651.498,83 (vinte e oito milhões, seiscentos e cinquenta e um mil, quatrocentos e noventa e oito reais, e oitenta e três centavos). De acordo com o presidente da casa, vereador Nogueira Lima (PP), a Câmara possui R$ 20 milhões em caixa e a prefeitura terá uma parcela de contribuição para inteirar o valor da conclusão da obra.

Simbologismo 

Para o prefeito Tião Bocalom, o valor da obra tem significado histórico e todo o trâmite mostra a transparência com o erário. Ele reforça o merecimento de uma nova sede à Câmara de Vereadores e lembra que o projeto foi encabeçado pelo Vereador Antônio Morais, e que tomou força com a atual mesa diretora.

Fim de uma era

“A câmara até hoje viveu de alugueis e concessão de prédios por parte do governo e da prefeitura. Ela precisa ter sua autonomia, tendo seu prédio próprio. Vamos fazer a primeira etapa com mais de 7 mil m², com um valor de R$ 11 milhões, ou seja, menos de R$ 2 mil o m².” 

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Palpos de aranha 

Enquanto se prepara para trocar a posse de Lula pelo Mickey e o Pateta, em Orlando, Jair Bolsonaro teve tempo de presenciar mais uma consequência de sua inconsequência. A Polícia Federal concluiu que ele atentou contra a paz pública ao mentir que a vacina contra a covid-19 pode causar Aids. E que cometeu crime ao defender que o uso de máscaras provoca pneumonia.

Fundamentos 

Fato é que desde o início da pandemia, Bolsonaro utilizou Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, WhatsApp, Telegram, entre outras plataformas, para sabotar o combate à covid-19, propagando informações que colocaram em risco os brasileiros, ajudando a construir a montanha de mais de 693 mil mortos. Incentivou o medo à vacinação, atacou o uso de máscaras e o isolamento social, promoveu remédios ineficazes contra a doença. Esse é o conjunto de ações que explicam a conclusão da Polícia Federal. 

Ação continuada 

Após a mentira sobre a Aids, que ainda teve o demérito de reforçar o estúpido preconceito contra pessoas com HIV, ele viu o YouTube remover a live em que afirmou tal aberração e lhe aplicar um gancho de uma semana. Também presenciou o Facebook tirar o material do ar. O Twitter sinalizou que o conteúdo era mentiroso. Ações, portanto, pontuais. Nada que realmente evitasse que Jair com a ajuda de seu filho Carlos continuassem usando as redes para atacar a saúde pública.

Obra 

Em síntese, o presidente empurrou os brasileiros ao cadafalso e continuou com o acesso às suas redes. Nos Estados Unidos, Donald Trump perdeu contas em redes sociais quando incendiou uma turba para invadir o Congresso após ter perdido as eleições. Cá no rincão brasileiro, Bolsonaro incitava golpistas que, depois, incendeiam ônibus em Brasília e caminhões em Itaúba (MT) e atiram em policiais em Novo Progresso (PA) e continua com elas.

Crime e castigo

A conclusão, é que Bolsonaro cometeu crimes em série instrumentalizando as redes para ajudar a morte. Agora, com atraso, a fatura começa a chegar. 

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Consequências 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), junto à Polícia Federal (PF), deflagrou megaoperação, nas primeiras horas desta quinta-feira (29/12), para prender extremistas que tentaram invadir a sede da PF, na Asa Norte, em Brasília, no último dia 12 de dezembro.

Abrangência 

As equipes cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do DF, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.

Personagem 

Restou apurado que um dos alvos do mandado de prisão é a bolsonarista Klio Hirano. Ela foi presa nessa quarta-feira (28/12). Os demais envolvidos são procurados na ação desta manhã. Nas mídias sociais, Klio exibe uma série de publicações, vídeos e fotos no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e em encontro com outros autodenominados “patriotas”.

Incendiário 

Conforme investigação da PCDF e da PF, Ricardo teria sido o responsável por comprar combustíveis durante os atos de vandalismo em Brasília. No dia dos ataques, dezenas de veículos foram incendiados na região central da cidade. Nas redes sociais, Ricardo se apresenta como apoiador do presidente Bolsonaro.

Quartel general

A investigação — conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) — e pela Polícia Federal revelou que os vândalos estavam acampados em frente ao QG do Exército ou passaram pela concentração de bolsonaristas.

Protagonismo 

Após análises detalhadas, policiais civis identificaram a participação de cada um dos presos nos atos e detectaram, ainda, três responsáveis por comprar os combustíveis usados na depredação de bens públicos e particulares.

Balanço 

No total, os grupos de pessoas vestidas com camiseta verde e amarela incendiaram 25 carros e cinco ônibus. Os vândalos depredaram comércios, postos de combustíveis e até a sede da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

Investigações

As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas e análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque. Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo.

Ação filmada 

Câmeras da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) captaram como os vândalos espalharam o medo pelas vias S1 e N1 do Eixo Monumental, mesmo com patrulhamento ostensivo na região. Em uma delas, é possível ver extremistas queimarem caçambas de lixo e correrem pela pista sem serem abordados por policiais.