O prefeito de Senador Guiomard, André Maia ex- PSD, aproveitando a janela de transferência partidária, onde o agente político não sofre restrições por mudança de sigla partidária, conforme estabelece a legislação eleitoral, prazo este que se encerra no próximo dia 4 de abril, aceitou o convite da Executiva do MDB para ingressar na sigla.
Recepção
Maia foi apadrinhado por lideranças importantes da sigla, com aval do presidente da agremiação, deputado federal Flaviano Melo e do ex-prefeito Celso Ribeiro, um dos caciques emedebistas no município de Senador Guiomard. Maia se filia ao partido que seu pai ex-deputado João Maia militou na década de 80 e 90.
Cautela
No dizer de André Maia, o momento é de atenção com a situação de saúde da população diante dos imensos riscos provocados pela pandemia do novo Coronavírus. “Entretanto, uma vez que o calendário político está sendo mantido pela justiça eleitoral, temos que seguir preparando os cenários para a eleição de outubro”.
Avaliação
Maia ainda revelou os motivos que embasaram sua decisão. “Como todos acompanharam, no início deste mês anunciei que iria avaliar minha permanência no PSD. Depois de todos aqueles acontecimentos com a direção Municipal cheguei à conclusão que é chegado o momento de seguir outro caminho. Estou deixando o partido levando no peito amigos para toda a vida, pessoas importantes com quem enfrentei grandes batalhas”, explicou Maia.
Esforço conjunto
Na solenidade de filiação, o deputado Roberto Duarte sendo o porta voz da Executiva disse que todos trabalharam para garantir a ida do André ao partido. “A filiação do prefeito André Maia deixa todos do MDB felizes, vai engrandecer ainda mais nosso partido em Senador Guiomard que agora conta com um prefeito candidato à reeleição pelo glorioso MDB, que com certeza contará com uma chapa forte de candidatos a vereadores”, disse André.
Mais mudanças
Ainda por força do calendário eleitoral, quem também mudou de ninho foi o ex-diretor do Idaf Luziel Carvalho, que por um bom tempo militou no PP e ontem teve ficha de filiação abonado no Solidariedade pelo presidente da sigla Israel Milani.
Garantia
Diante da indefinição dos progressistas em deliberar sobre candidatura para a prefeitura de Rio Branco, Luziel, que desde o ano passado declinara sua intenção de participar do pleito da capital, decidiu-se por cerrar fileiras no Solidariedade onde teve sua candidatura garantida pela maior liderança da agremiação, no caso a deputada federal Vanda Milani.
Proto para a ação!
Em mensagem no facebook, Luziel foi sucinto: “Boa tarde amigos, hoje tomamos uma importante decisão, ingressamos na família Solidariedade 77, onde fomos apresentados como pré-candidato a prefeitura de Rio Branco nas eleições desse ano. Agradeço a Dep. Vanda Milani e ao presidente Israel Milani. Agradeço também a todos os integrantes da sigla pela acolhida. Chegamos na condição de soldado para somar”.
Lá vem!
A reação da economia ante a pandemia do Coronavirus ainda é incerta. A inquietar, os prognósticos financeiros que o vírus causará no espectro brasileiro. Como é recorrente usar a imagem que um espirro nos EUA causam um forte resfriado no Brasil, o memento é de apreensão.
Na terra do Tio Sam
O banco Goldman Sachs Group Inc. espera que a economia dos EUA sofra uma queda muito mais profunda do que o anteriormente previsto, uma vez que a pandemia de coronavírus massacra os negócios, causando uma onda de desemprego em massa. A maior economia do mundo encolherá 34% anualizado no segundo trimestre, em comparação com uma estimativa anterior de 24%, escreveram economistas liderados por Jan Hatzius em um relatório. O desemprego subirá para 15% até o meio do ano, acima da previsão anterior de 9%, eles escreveram”, aponta reportagem da Bloomberg.
Futurologia
Os economistas, no entanto, agora esperam uma recuperação mais forte no terceiro trimestre, com o produto interno bruto expandindo 19%. ‘Nossas estimativas sugerem que um pouco mais da metade do declínio da produção no curto prazo é compensado até o final do ano’, escreveram eles.
Variáveis
Embora exista um risco de conseqüências a longo prazo sobre a receita e os gastos, a ação agressiva do Federal Reserve e do governo deve ajudar a conter isso. As novas previsões vêm dias depois que o presidente Donald Trump estendeu as diretrizes de ‘distanciamento social’ dos EUA para conter o vírus até abril, abandonando um plano para um fim anterior”, aponta ainda a agência de notícias Bloomberg.
Pacote de maldades
A Medida Provisória (MP) a ser publicada por Jair Bolsonaro que modifica as regras trabalhistas e reduz as garantias para os trabalhadores durante a crise do coronavírus permite, entre outras coisas, a redução de até 70% dos salários.
Engendrando
O documento ainda não foi publicado e está em análise dentro do Palácio do Planalto, depois que a medida anterior que possibilitava a suspensão dos contratos de trabalho foi revogada pelo mandatário.
Migalhas
Mas de acordo com reportagem de O Globo, o novo texto que pode ser publicado nos próximos dias se assemelha ao decreto assinado no Chile pelo presidente Sebastián Piñera, que além de permitir a redução dos salários, durante este tempo, o trabalhador terá que tirar do próprio seguro-desemprego o sustento para se manter neste tempo.
Complemento
No caso do Brasil, frente às reações da população que mantiveram protestos das janelas e varandas de suas casas durante 10 dias pela saída de Jair Bolsonaro, a proposta do governo inclui que se o salário do trabalhador for cortado em 70%, o governo entraria com estes 70% sobre o seguro-desemprego deste funcionário.
Apertem os cintos
A título de exemplo, se a empresa decidir reduzir 70% do salário de um empregado que recebe R$ 10 mil, ele passará a receber R$ 3 mil e mais 70% do seguro desemprego de R$ 1.800. Assim, este funcionário receberia R$ 4.260 no total.
Sufoco geral
De acordo com a reportagem, também seria possível a empresa reduzir 25% ou 50% dos salários, e caberá aos empregadores esta decisão, com o restante sendo complementado pelo seguro-desemprego. A decisão vale para micro até grandes empresas.