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Campanha

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O espaço da casa de eventos Maison Borges ficou lotado na tarde de ontem, terça-feira (11), para prestigiar a primeira-dama do Brasil, Michele Bolsonaro, que veio ao Acre cumprir agenda de campanha junto aos apoiadores da reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Michele estava acompanhada pela ex-ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Boas vindas 

Na chegada ao aeroporto Plácido de Castro a primeira dama foi recepcionado pelo deputado federal licenciado e senador eleito Alan Rick (União Brasil) ao lado do governador Gladson Cameli, da vice-governadora eleita Mailza Gomes, do diretor do Sebrae/AC Lauro Santos, da esposa de Alan Michele Miranda e da irmã Mirla Miranda. 

Agenda 

Logo após o desembarque, a primeira dama seguiu para o Maison Borges, onde ocorreu o evento “Mulheres com Bolsonaro” organizado por Alan Rick e a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos), coordenadores de campanha para reeleição do presidente Bolsonaro neste segundo turno no Acre.

Entourage 

Michele Bolsonaro chegou acompanhada da ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos e senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves, da ex-ministra da Agricultura, deputada federal e senadora eleita pelo Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Dias, da deputada federal e vice-governadora eleita Celina Leão (DF), da deputada federal reeleita Margarete Coelho (PI), da deputada federal Patrícia Ferraz (AP) e da deputada federal Antônia Lúcia (AC). 

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Movimentação 

Nem bem terminou a disputa eleitoral de 2022 no Acre e nos bastidores políticos já se observa movimentação mpara a composição da mesa diretora da Assembléia Legislativa para o biênio 2023/2023. Nos bastidores, quatro nomes da base do Gladson Cameli já foram destacados como possíveis postulantes para o cargo: o do atual líder do Governo na Casa do Povo, Pedro Longo (PDT); do deputado Luiz Tchê (PDT); da deputada Maria Antônia (Progressista); e do deputado Luiz Gonzaga (PSDB).

Apreciação 

Fonte ligada ao grupo que apoia o Governo na Aleac destacou que a base deve se reunir para discutir a questão nos próximos meses, já que o tema ainda não é uma das prioridades do grupo, tendo em vista que metade do legislativo será renovado no próximo ano. As discussões devem ganhar força em janeiro de 2023, quando os novos deputados eleitos também vão se posicionar.

Simpatia 

Em entrevista ao site AC24Horas, na segunda-feira (10), o governador Gladson Cameli (PP) disse que Pedro Longo tem competência para assumir a presidência da Aleac. “O Pedro, meu amigo e parceiro, vem do judiciário e desse mandato de muitas contribuições com muita competência e condições para assumir qualquer cargo, inclusive o de presidente da Aleac”, destacou. 

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Simpatia é quase amor

Na tentativa de aproximação com o agronegócio, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou emissários em busca de pontes com representantes de produtores de etanol e de biodiesel. Os dois grupos, embora majoritariamente bolsonaristas, como todo o segmento, têm críticas à gestão da política atual e podem ser flancos para a ofensiva petista.

Entraves 

No biodiesel, o setor enfrentou a redução da mistura no diesel comum e pleiteia, entre outros pontos, que o porcentual retorne a 15% no ano que vem. Já no etanol, a prioridade é preservar o RenovaBio, de incentivo a combustíveis não fósseis. A avaliação em ambos os setores é que Bolsonaro dá mais atenção aos produtores rurais e despreza as pautas que interessam aos industriais do campo.

Pisca

Esses grupos empresariais veem em Geraldo Alckmin, candidato a vice, um porto seguro. Ainda assim, a entrada para o PT no segmento é difícil. Após os primeiros contatos na semana passada, propostas foram enviadas ao comitê de Lula, e a expectativa dos empresários é a de que sejam iniciadas conversas.

Segunda mão

Diante da resistência de Lula em elaborar cartas para diferentes segmentos, a equipe do ex-presidente que conversa com o agronegócio decidiu recortar e distribuir a entrevista que ele concedeu ao Canal Rural pouco antes do 1.º turno.

Reciclagem 

A ideia é mostrar o que Lula pensa sobre diversos temas, como armas no campo e taxação da exportação. O petista já disse a aliados que “não é carteiro” para escrever aos mais diversos setores, e a sua equipe teve de improvisar uma solução.

Atrás do prejuízo

A ofensiva de Jair Bolsonaro (PL) no Nordeste no 2.º turno ocorreu após um alerta de políticos da região de que o presidente poderia perder os quase 2 milhões de eleitores a mais que teve neste ano em relação ao 1.º turno de 2018.

Alerta

Na visão deles, Lula tende a crescer no Nordeste e poderia abocanhar os “novos” votos que Bolsonaro conquistou. Por isso, a campanha do presidente o aconselhou a antecipar os pagamentos do Auxílio Brasil e enviar emissários evangélicos para conter um potencial crescimento do petista.

Encrenca com a patroa

Nem Michelle escapou da tesoura no Orçamento enviado por Bolsonaro ao Congresso. O programa Criança Feliz, do qual ela foi embaixadora, terá corte de 50% na verba em 2023. Com isso, o número de crianças atendidas deve diminuir de 750 mil neste ano para 455 mil no ano que vem.

Alçada

Aliados de Lula no segmento evangélico defendem que ele faça ao menos uma mensagem a esse eleitorado, para dizer que é contra o aborto e que mudanças na lei sobre drogas é atribuição do Congresso.

Meia volta

A repercussão ruim, o risco de prejuízo eleitoral e o aumento da tensão com o Judiciário foram os motivos que fizeram o presidente Jair Bolsonaro (PL) recuar da possibilidade de elevar o número de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele voltou atrás sobre o assunto durante entrevista ontem em Pelotas (RS). “Vocês é que inventaram isso”, disse a jornalistas. A declaração contraria o que Bolsonaro falou no canal de YouTube “Pilhado” no domingo (9). Na ocasião, o presidente afirmou que trataria do assunto depois da eleição.

Distância

O presidente tenta se afastar do discurso de que estuda aumentar o número de ministros do STF de 11 para 16 porque a proposta leva a perda de votos. Parte do eleitorado não concorda com afirmações que causem atritos com outros poderes.

Polêmica

A declaração inclusive vai contra o diagnóstico da equipe de Bolsonaro, que avalia serem necessários acenos ao centro para aumentar a votação do candidato. Além disto, o candidato passou os últimos três dias sofrendo críticas de juristas e imprensa por causa da proposta. Chegou a ser comparado pelo empresário João Amoêdo (Novo) a Hugo Chávez, ditador morto da Venezuela e figura que o candidato tanto crítica.

Barreira

Situações desta natureza colaboram para manter a rejeição ao presidente próxima dos 50%, o que complica qualquer chance de vitória. Na pesquisa Ipec divulgada na segunda-feira (10), o candidato apareceu com 48% de rejeição.