Amanhã, 11, o presidente Jair Bolsonaro (PL) oferecerá um café da manhã aos candidatos a governador, vice-governador e senadores do Partido Progressista. O encontro será no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe de Estado brasileiro.
Convivas
Na condição de candidato a reeleição e a vice governadoria, o governador Gladson Cameli e a senadora Mailza Gomes, candidatos do Progressistas no Acre, participarão do café oferecido por Bolsonaro. “É sempre uma honra participar de agendas com o nosso presidente. Logo ele, que sempre foi um grande amigo e parceiro do nosso estado”, afirmou Gladson acerca do encontro.
Projeto
O evento contará com a presença do presidente nacional da sigla, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Nestas eleições, o Progressistas e o PL firmaram aliança pela reeleição de Bolsonaro e repetiram a dobradinha em diversos estados da Federação. No Acre, Gladson Cameli, que também será candidato à reeleição, será um dos principais cabos eleitorais para que o atual presidente em sua corrida rumo a recondução ao Palácio do Planalto por mais quatro anos.
Apoio
A luta do senador Márcio Bittar (UB) para unificar o partido em prol de seu projeto para a disputa do governo do Estado será tarefa difícil. Depois do deputado federal licenciado Alan Rick manifestar publicamente seu apoio à pré-candidatura do governador Gladson Cameli (PP), agora o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, também trilha o mesmo caminho ao anunciar seu apoio à Cameli.
Mensagem
Em vídeo, divulgado ontem, 09, nas redes sociais e aplicativos de mensagens entre apoiadores, Serafim destaca que apoiará o projeto de reeleição de Cameli ao tempo em que agradece a Márcio Bittar o apoio junto ao governo federal para as demandas do município que administra, indicando que houve “liberação” para apoiar o concorrente.
Cupido
“Quero aqui dizer para a população da minha cidade, para tranquilizar a população de Sena Madureira, que a gente tomou um caminho. Quero agradecer ao meu partido, o presidente do partido (Márcio Bittar), agradecer uma pessoa muito especial que trabalhou para que tudo isso acontecesse, que é o meu amigo Cirleudo Alencar [Secretário de Infraestrutura da gestão Cameli], que a gente tomou um caminho e esse caminho chama-se Gladson Cameli”, destaca na mensagem.
Martelo batido
E ainda: “Quero comunicar a toda a população que eu, Mazinho Serafim, vou caminhar com o nosso governador Gladson Cameli, para que o nosso Estado e a nossa comunidade continue trabalhando com muitas obras (…) agradecer primeiramente a Deus, e dizer que a gente tá junto”, finalizou Mazinho.
Realidade
A propósito do União Brasil, ontem, 09, o deputado Alan Rick, candidato ao senado pela sigla, em entrevista ao jornalista Roberto Vaz, do site Ac24horas, disse não acreditar que Márcio Bittar peça voto para ele nesta eleição. Quando questionado se acredita que Márcio irá lhe ajudar na campanha, Alan respondeu: “eu acho que não. Eu tenho certeza que não. Ele [Márcio Bittar] tem a esposa lá”, disse, referindo-se à candidatura de Márcia Bittar, também ao Senado, na chapa de Mara Rocha (MDB).
Excentricidades
De acordo com o parlamentar, Márcio Bittar, que é presidente do União Brasil, liberou os filiados a votarem em quem quiser. “Ele mesmo disse, na nossa convenção, que liberava todos a pedirem votos para quem achassem melhor, para quem tivessem compromisso. Até mesmo eu. A liberação foi para todos! E, obviamente, ele tem uma esposa ou ex-esposa que é candidata ao Senado. Inclusive, ele esteve lá na convenção do MDB”, afirmou Alan.
Amizade colorida
Durante o bate-papo com Roberto Vaz, Alan Rick também declara apoio à candidatura do governador Gladson Cameli (PP). “O senador Márcio Bittar foi para a convenção do MDB, apoiar a Márcia, e eu fui para a convenção do PP, apoiar o governador Gladson, que eu entendo que é o melhor nome, é o que a população deseja para recondução ao cargo”, disse o deputado.
Ladeira abaixo
As vendas no varejo do Brasil chegaram ao fim do segundo trimestre com a maior queda mensal desde o final do ano passado, recuando mais do que o esperado, com perdas disseminadas entre as atividades em meio à inflação elevada. Em junho o setor registrou contração de 1,4% nas vendas na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Saldo negativo
O resultado é o segundo seguido no vermelho, com o setor acumulando nesses dois meses perda de 0,8% na comparação com o bimestre anterior. Também foi a contração mais intensa desde dezembro do ano passado (-2,9%), mais forte do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de recuo de 1,0%. Na comparação o mesmo mês do ano anterior, as vendas recuaram 0,3%, também pior do que a expectativa de estabilidade.
Performance
O desempenho do setor varejista brasileiro veio mostrando perda de força ao longo do ano, com medidas de auxílio do governo e a recuperação do emprego sendo compensadas pela inflação elevada e pelo aperto de crédito. O segundo semestre, entretanto, deve registrar novo fôlego, com a combinação da redução do ICMS de itens essenciais e aumento da renda das famílias com a PEC dos Benefícios, que tem por objetivo aumentar ou criar novos benefícios sociais.
Quadro geral
Entre as oito atividades pesquisadas, sete tiveram retração no mês. As maiores influências sobre o índice geral foram exercidas pelas contrações de 5,4% nas vendas de tecidos, vestuário e calçados e de 0,5% em hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. A única atividade a apresentar crescimento das vendas em junho foi a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, de 1,3%.
Marcha lenta
O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve recuo no período de 2,3%. Tanto o setor de veículos e motos, partes e peças (-4,1%) quanto o de material de construção (-1,0%) recuaram.
Chapa quente
A batida do FBI na mansão de Donald Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, causou um terremoto político nos Estados Unidos. A busca foi celebrada pelos democratas, que há muito tempo exigem uma investigação do ex-presidente, e criticada pelos republicanos, que acusam o Departamento de Justiça dos EUA de abuso de poder. Na terça-feira, 9, a Casa Branca garantiu que não foi avisada da ação.
Buscas
Os agentes entraram na mansão de Trump na segunda-feira, aparentemente, em busca de documentos confidenciais que teriam sido levados por ele, em vez de serem enviados para os Arquivos Nacionais, como manda a lei. O FBI e o Departamento de Justiça não comentaram os motivos do mandado de busca.
Ao ponto
Trump tem uma longa ficha corrida de problemas na Justiça. Além das caixas de documentos que sumiram, ele é alvo da comissão legislativa que investiga os ataques de 6 de janeiro de 2021, quando uma multidão insuflada por ele invadiu o Congresso. Ele pode ser indiciado por obstrução da contagem de votos e conspiração para cometer fraude eleitoral.
Crime
O ex-presidente também enfrenta um processo por interferir na eleição presidencial no Estado da Geórgia, onde ele foi derrotado pelo democrata Joe Biden por apenas 11.799 votos. Em uma ligação gravada, ele pressionou as autoridades estaduais a mudar o resultado. “Eu preciso só de 11.800 votos”, disse Trump ao secretário de Estado, Brad Raffensperger.