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Jamaxi

Bordoadas

O clima de beligerância impera entre os principais aliados do governador Gladson Cameli (PP). Na semana passada, numa solenidade que marcou o lançamento do nome da ex-prefeita da Sena Madureira, Toinha Vieira (PSDB), como pré-candidata ao comando da cidade a partir de 2021, o vice governador Wherles Rocha (PSDB) bateu duro no prefeito Mazinho Serafim (MDB).

Conceito

Em discursos inflamados o vice-governador disse que o atual prefeito do município, Mazinho Serafim (MDB) - que nas eleições de 2018 foi um dos maiores entusiastas da na campanha da chapa encabeçada por Gladson/Rocha -, estava à frente de uma administração desqualificada e pautada pela perseguição à adversários políticos.

A diferença é grande!

Em sua fala, a todo momento Wherles aproveitava para comparar a atual administração com o tempo em que Toinha Vieira esteve a frente da prefeitura. Para Rocha, a época em que a tucana administrou o município do Purus viçava a prosperidade. No dizer do vice, foram tempos e modelos de trabalho bem distintos.

Cambalacho

“Nas últimas eleições, infelizmente, o eleitor de Sena Madureira buscou uma fraude. O prefeito prometeu asfaltar Sena Madureira, prometeu construir, prometeu progresso, prometeu muita coisa, mas nada saiu do papel. A cidade está mais esburacada do que quando o atual prefeito assumiu. A cidade está suja e a população da zona rural está abandonada”, cravou Rocha.

Brucutu

E foi além: “Infelizmente o que nós temos hoje em Sena Madureira são buracos e mais buracos; desculpas e mais desculpas; e se alguém ousar criticar o prefeito é sujeito de, até, ser espancado. Eu nunca vi a Toinha ir até a prefeitura pra ameaçar vereador; pra dar porrada em vereador. Eu vi a Toinha quando era prefeita respeitar o parlamento e a população. A gente nunca viu a Toinha batendo boca com alguém na rua porque criticou alguma coisa que ela fez”.

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Temor

Ainda na semana passada o senador Sérgio Petecão (PSD), em uma conversa informal com o jornalista Luís Carlos Moreira Jorge, do Blog do Crica, comentou que justificava sua momentânea ausência dos bairros de Rio Branco face a violência que impera na cidade, mormente nos bairros periféricos dominados por facções e território aonde o estado não se faz presente.

Preservando a integridade

Evidenciou que os últimos episódios de violência registrados na cidade impuseram-lhe temor, ao ponto de recear freqüentar os bairros da bucólica Rio Branco, logo ele que sempre tivera uma relação muito próxima com o povão.

Sem legitimidade para criticar

Foi o bastante para que toda a cúpula de segurança do Governo do Estado - setor sob o comando do vice governador Wherles Rocha - emitisse uma dura nota criticando a inércia do senador, durante sua passagem pelo legislativo federal, lembrando-lhe que a Segurança do Acre nunca recebeu nenhuma menção de recursos das emendas de bancada, bancada essa presidida por Petecão.

Fizestes o quê?

Os signatários da nota - além do secretário de Segurança Pública Coronel Paulo Cézar, o Coronel Ulysses Araújo (Comandante da PM), Carlos Batista da Costa (Comandante dos Bombeiros), José Henrique Ferreira (Diretor-Geral da Polícia Civil), Lucas Gomes (Diretor do Iapen) e Rogério Oliveira (presidente do ISE) -, registram que observaram com carinho o interesse da senadora Mailza Gomes(PP) e do deputado Alan Rick (DEM)em ajudar o setor Segurança com suas indicações individuais, não podendo dizer o mesmo de Petecão, daí o estranhamento nas críticas.

Contraponto

Contrapondo-se aos melindres dos gestores da segurança, Petecão, em postagem no facebook, disse que "fazer notas com a assinatura de toda segurança do Estado não resolve. Ainda bem que o ministro Sérgio Moro não assinou. Eu também sou da base do governo. Comandantes, eu sou aquele Petecão que lutou para não perdermos a nossa emenda de bancada", fez anotar.

Teste da segurança

E ainda: "Se vocês acham que está bom, então, chamem um taxista para levá-los ao Taquari, ou peçam uma pizza na Cidade do Povo; peçam para o caminhão da Gazin levar um fogão no Cabriúva? A cena daquele homem pulando em cima de um ladrão, armado na moto, representa o desespero do nosso povo. Com toda sinceridade, vocês que assinaram a nota, está tudo bem? Está tudo normal? Temos paz?

Lembrete

Adiante: "Amigos da segurança pública, se eu pudesse dar um conselho diria: vamos com humildade e reconhecer que estamos atravessando um dos piores momentos da segurança do nosso Estado. Enquanto eu estiver na política e não puder expressar a minha opinião e o sentimento do povo, então, é melhor largar. Saibam que, por enquanto, podem contar comigo! Lutei para eleger esse governo, diferentemente de alguns que faziam duras críticas ao nosso governador.

Perseguição

Finalizando: "Peço aos meus amigos que não curtam e não publiquem para não perderem os seus empregos. Quero pouca coisa, apenas que a velha paz volte a reinar em nosso Estado. Tenham a certeza de que estou desprovido de qualquer interesse como foi dito naquela nota (nota emitida pelos gestores da Segurança do Estado). Sempre estive e estarei pronto para ajudá-los. Contem comigo!"

Em busca do saber

Os vereadores riobranquenses Antônio Morais (PT) e N. Lima (PSL) embarcam para a cidade de São Paulo (SP), na próxima semana, onde farão um curso de capacitação. Segundo consta na Portaria Nº (534), publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira, 09, a dupla participará do curso “O Poder Legislativo Atuando na Fiscalização dos Recursos Públicos Municipais”, que será realizado pelo Instituto Qualificar – Capacitação e Treinamento, em São Paulo, no período de 17 a 21 de dezembro.

Bufunfa

Os vereadores receberão, cada um, cinco diárias e meia, com saída em 16/12/2019 e retorno em 21/12/2019, percebendo R$ 5.167,47. A Portaria de designação foi assinada pelo Presidente da Câmara Municipal Antônio Morais (PT). Atualmente uma diária de vereador está fixada em R$ 939,54. Com salário de R$ 12 mil, cada parlamentar tem direito a contratação de até 8 assessores, cujas somas atinjam, no máximo, até R$ 24 mil.

Brasil varonil

Entre os benefícios dos parlamentares mirins consta, ainda, a cota de R$ 4 mil de combustível e mais R$ 4 mil de serviços gráficos todos os meses. Além disso, eles também têm direito a três veículos: uma caminhonete; um carro de passeio e uma motocicleta.

Duelo de titãs

O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, procurador Deltan Dallagnol, entrou com uma ação indenizatória de danos morais contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por reiteradas ofensas contra ele. A ação pede indenização no valor de R$ 59 mil.

Desvirtuamento

Na ação movida na semana passada, Dallagnol citou uma entrevista de Gilmar à Rádio Gaúcha, na qual o ministro afirmou que a força-tarefa da Lava Jato é uma organização criminosa, formada por “gente muito baixa, muito desqualificada”.

Adjetivação

O procurador também citou o julgamento de agravo regimental 4435, em que Gilmar chama os integrantes da força-tarefa de “cretinos”, “gentalhada”, “desqualificada”, “despreparada”, “covardes”, “gângster”, “organização criminosa”, “voluptuosos”, “voluntaristas”, “espúrios”, “patifaria” e “vendilhões do templo”.

Conversão ao crime

Outra manifestação relacionada na ação foi na sessão de julgamento do habeas corpus 166373, quando Gilmar chamou os procuradores de “falsos heróis” que combateriam o crime “cometendo crime”, numa “organização criminosa de Curitiba”, a mando de “gângster”.

Reparação monetária

A ação foi movida contra a União, com pedido de que seja exercido direito de regresso contra Gilmar. Ou seja, se condenada, a União paga a indenização e depois cobra os R$ 59 mil do ministro. Dallagnol afirma que os valores, se recebidos, serão destinados à construção do hospital oncopediátrico “Erastinho”, vinculado ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Com informações do Estadão.