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Jamaxi

Bola murcha

A derrubada do veto que impedia reajuste de salários para servidores públicos até o final de 2021 implodiu a relação do governo com sua base no Senado e deixou o Planalto em situação de alerta em relação ao atual presidente do Senado David Alcolumbre (DEM), que perdeu o prestígio construído com o governo Bolsonaro ao longo dos últimos meses.

Bola cheia

Diante desse novo fato, o jornal Folha de São Paulo, edição de hoje, 2408, noticia que novos nomes já surgem fortes e próximos do Palácio para a disputa ao comando do Senado. O principal é Márcio Bittar (MDB-AC), que é relator da proposta orçamentária para o exercício de 2021. Sua proximidade com o ministro da Economia, Paulo Guedes, pode vitaminar a opção pelo seu nome para a presidência da Casa. 

Ocupando espaço

No desenrolar do processo que culminou com o veto ao projeto presidencial  por parte do Senado - àquele que veda o reajuste salarial dos barnabés -,  mostrou um Bittar destacando-se em defesa dos interesses do governo Bolsonaro e isso repercutiu de forma positiva diante dos conceitos do Palácio do Planalto. 

Catapulta

No dizer do diário paulista, foi  aí que a possível candidatura de Bittar à Casa, que já era cotada, ganhou força.

Ocupando espaços

“Em política não existe vácuo. Tem de haver os interessados, e têm de estarem alinhados com seus companheiros. Se houver esse vácuo, o Márcio Bittar é um nome forte”, disse o vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues (DEM-RR).

Discurso 

Relator da proposta orçamentária, Bittar tem se reunido com frequência com Paulo Guedes em Brasília e já avisou que o Orçamento será definido de acordo com a crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus.

Sincronia 

“A crise é real e inevitável. É natural que o governo queira fazer o Orçamento mais parecido com ele e é natural que o Legislativo queira colocar sua digital. Mas temos o menor Orçamento dos últimos tempos. Tem de ter muita calma e equilíbrio”, diz Bittar.

Negativa 

Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), relatada pelo ministro Gilmar Mendes, negou o pedido de liminar para que o ex-prefeito  Ilderlei Cordeiro (Progressistas) reassumisse o cargo de prefeito de Cruzeiro do Sul (AC). 

Afastamento 

No último dia 12 de agosto, Ilderlei Cordeiro e o seu vice Zequinha Lima foram cassados, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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Novo retrato 

O  deputado Nicolau Júnior (Progressistas) comandou, na manhã de ontem, domingo (23), reunião onde aliados do seu grupo político debateram a escolha da chapa majoritária para disputar a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, já tendo presente o impedimento do ex-prefeito Ilderlei Cordeiro. Em consenso, ficou definido que   o ex-vice-prefeito Zequinha Lima (PP) e Henrique Afonso (PSD) comporão a chapa.

Deliberação 

A análise preliminar é que a coligação que sustentará a chapa terá mais de 10 partidos. A avaliação principal decorrente da reunião é sobre a necessidade de união para vencer a eleição, presente, ainda, que os postulantes possuem ampla representatividade junto à comunidade cruzeirense. 

Respaldo 

Zequinha Lima, o  ex-vice-prefeito, tem uma carreira de prestígio junto a sua classe, foi professor e líder do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) por muitos anos, depois vereador por dois mandatos e na última eleição, na condição de vice-prefeito, ajudou de forma significativa a vitória do ex-prefeito Ilderlei Cordeiro.    

Currículum 

Já Henrique Afonso, com uma vasta experiência na política acreana, teve dois mandatos de deputado federal, foi uma das expressivas lideranças do Sinteac e ainda é professor da Universidade Federal do Acre (UFAC), além de uma destacada atuação como vereador do município nos idos dos anos 90.

Amálgama 

A escolha de quem será o prefeito e o vice-prefeito na chapa ainda será discutida em outras reuniões e pela avaliação das lideranças - como o deputado Nicolau Júnior, o senador Sérgio Petecão e o governador Gladson Cameli -, a unidade é o consenso já foram definidos.

Ponto de vista 

O ex-deputado federal Henrique Afonso avaliou como muito positiva a primeira decisão. “Nenhuma briga e consenso de todos é o mais importante dessa decisão. Nas próximas 48 horas estaremos anunciando o resultado final porque Cruzeiro do Sul precisa de união. Não teve vaidade política, mas maturidade diálogo”, disse.

Confiança 

O ex-vice-prefeito Zequinha Lima destaca a maturidade e unidade dos partidos que conta com o apoio de outros partidos e de lideranças políticas expressivas do Estado. “O mais importante é a decisão de caminhar juntos, sem vaidades,  porque o povo de Cruzeiro do Sul precisa de seriedade para administrar os seu destino”, avalia.

Concordância 

O deputado Nicolau Junior, presidente da Aleac, disse estar feliz com a decisão porque são duas pessoas sérias, que nunca se envolveram em problemas com a justiça e não usaram o cargo para se apropriar ou se beneficiar pessoalmente. “É uma decisão muito boa, os partidos decidiram caminhar juntos e o Zequinha e o Henrique são pessoas do povo e de muita credibilidade”, disse.

Referendo 

Segundo Nicolau o município de Cruzeiro do Sul vai ganhar com a escolha dessa chapa majoritária que contará com certeza com o apoio do senador Sérgio Petecão e do governador Gladson Cameli. “Cruzeiro do Sul vai viver um momento diferente e o mais importante e a decisão de caminhar sem vaidades nessa escolha para que o povo seja o mais beneficiado”, finaliza.   

Passagem 

O governador do Maranhão, Flávio Dino, usou suas redes sociais nesta segunda-feira (24) para comunicar o falecimento do pai, Sálvio Dino Jesus de Castro e Costa, mais uma vítima do coronavírus. Sálvio Dino encontrava-se internado desde o dia 21 de agosto, quando foi detectada  a presença da Covid-19. 

Herança 

Sálvio Dino Jesus de Castro e Costa foi um advogado e político brasileiro. Membro da Academia Maranhense de Letras, foi deputado estadual, prefeito de João Lisboa. Salvio deixa três filhos:  Nicolao Dino, o governador Flávio Dino, o advogado Sálvio Dino Júnior.

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Na mensagem comunicando o falecimento do genitor, Flávio Dino ecoou Antônio Gonçalves Dias, poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro: “Não chores, meu filho; ///Não chores, que a vida é luta renhida: viver é lutar. /// A vida é combate, que os fracos abate, Que os fortes, os bravos, só pode exaltar.’