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Bola cantada

Bola cantada

O que era tido como certo, terminou por acontecer ontem, 24: o desabamento de parte da Caixa de Sedimentação da Estação de Tratamento de Água de Rio Branco, a ETA II, cuja desbarrancamento às margens do Rio Acre ocorria de forma progressiva. A sequência de problemas desde a última cheia do Rio Acre, em fevereiro último, já indicava que a situação iria piorar dia a dia. Em março, a distribuição foi reduzida e chegou a ser suspensa porque as estações I e II apresentavam problemas.

Progressão

No início de abril, a captação voltou a ser reduzida na ETA II por conta de um desmoronamento de terra que comprometeu a estrutura. Foram três bairros afetados pela redução. No dia 2 daquele mês, o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, esteve na ETA II para uma avaliação na estrutura.

Problema crônico

O coordenador destacou que houve uma vazão muito rápida do nível do Rio Acre. Em menos de um mês, as águas baixaram de 17,89 metros, maior cota registrada este ano, para 4,48 metros. O rio baixou mais de 13 metros neste período compreendido entre a cheia e a vazante.

Presença

Ontem, 24, o prefeito Tião Bocalom (PL), acompanhado do diretor-presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Enoque Pereira, concedeu entrevista coletiva para esclarecer sobre o desabamento da caixa de sedimentação, na Avenida Sobral, responsável pelo abastecimento de 60% da cidade de Rio Branco.

Diagnóstico

De acordo com Pereira, a estrutura já apresentava um pré-colapso. “A parte de captação que estava pré-colapsada, colapsou de vez e cedeu totalmente! Nossa equipe vai tentar ver agora como fazer outro paliativo para não deixar nenhum bairro desabastecido. Estamos trabalhando para tentar recuperar o mais rápido possível nosso equipamento. Pedimos que a população tenha calma, pois só vamos sair daqui quando resolvermos. Iremos trabalhar até de madrugada”, enfatizou Pereira.

Posição

O prefeito Tião Bocalom (PL), por seu turno, falou o que pretende fazer para resolver de fato esse problema em relação à água. “Primeiro de tudo, realmente é um período difícil, crítico. A gente sabe que esse problema que está acontecendo hoje aqui é um problema que já vem sendo anunciado há mais de 20 anos, devido ao local em que a ETA está localizada’.

Paciência

E segue: “Infelizmente, a gente pegou e o problema estourou, estourou na nossa mão. Nunca deixei faltar dinheiro para o Saerb e não vou deixar faltar, porque faltar água em casa é a coisa mais triste que tem. Acredito que em até 48 horas a gente consiga resolver essa situação, mas eu quero pedir para as pessoas economizarem água. Tenham paciência, gente, que a gente vai resolver”, frisou o chefe do Executivo.

Ação preventiva

A caixa de sedimentação é o lugar onde chega a água bruta do Rio Acre para o processo inicial de tratamento. O incidente ocorreu por causa da movimentação do solo, que fica próximo às margens do manancial. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a água captada na plataforma escorrendo pelo terreno. Ainda não há estimativa do volume de água perdido, nem o que ocasionou o desabamento. Diante do quadro, opositores do prefeito Tião Bocalom (PL) argumentam que detectado o problema, a administração municipal deveria ter se antecipado e tomados as medidas preventivas cabíveis.

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Fotografia

O Instituto Delta Agência de Pesquisa divulgou fez divulgar ontem, quarta-feira, 23, uma pesquisa contratada pelo site ac24horas onde se tem uma foto da tendência de voto do eleitorado de Rio Branco sobre as eleições de 2024.

Escolha com lista

No levantamento estimulado, o pré-candidato pelo MDB, Marcus Alexandre, continua liderando com 42,11%, seguido pelo segundo colocado e candidato à reeleição Tião Bocalom (PL) que tem 35,03%. Na terceira posição, aparece o médico e ex-deputado Jenilson Leite (PSB) 5,96% e o deputado Emerson Jarude (Novo) registrou 5,09%. Brancos e nulos registraram 6,09% e não sabem e não responderam marcou 5,71%.

Opção definida

Já na aferição espontânea, onde não são apresentados os nomes dos candidatos e aquela onde, teoricamente, o eleitor já tem seu voto definido, Marcus e Bocalom aparecem empatados, separados por uma pequena diferença. Enquanto o emedebista registra 21,61%, o candidato liberal aparece com 21,49%. Jenilson marca 1,49% e Jarude 0,99%. Outros candidatos registram 0,12%. Brancos e nulos tem 2,86% e não sabem ou não responderam registraram 51,43%.

Exclusão

No quesito rejeição, onde o eleitor opina em qual candidato ele não votaria de nenhuma maneira, Bocalom lidera com 33,66%. Jarude aparece em segundo com 19,13% e Marcus Alexandre surge com 15,78%. Jenilson marca 15,65% e não sabem ou não responderam marcou 15,78%.

Cenários

O Instituto Delta aferiu também a posição do eleitorado sobre um eventual segundo turno. Em todos os cenários, Marcus Alexandre lidera com folga. Na primeira simulação com Jarude, o emedebista aparece com 60,74% e o pré-candidato do Novo registra 17,14%. Brancos e nulos registrou 11,06% e não sabem e não responderam marcou 11,06% também. Já na disputa direta com Jenilson, Marcus registra 60,62% contra 19,13% do pré-candidato socialista. Brancos e nulos 11,06% e não sabem e não responderam 9,19%.

Tête-à-tête

No confronto direto com o candidato a reeleição Bocalom, Marcus registra 48,94% e o candidato apoiado por Bolsonaro tem 35,16%. Brancos e nulos registrou 9,19% e não sabem ou não responderam tem 6,71%.

Dados técnicos

A pesquisa Delta ouviu 805 eleitores de Rio Branco entre os dias entre os dias 15 e 18 de julho. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Acre com o número AC-04117/2024.

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Tração

Pesquisa da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais, registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob número SP-04746/2024 e divulgada nesta quinta,25, demonstra a força dos dois principais atores políticos do país na capital paulista: o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A instituição é a mais antiga e uma das mais importantes escolas de Ciências Sociais do país, criada há 91 anos.

Incremento

Quando os eleitores são informados de que Marta Suplicy (PT) será candidata a vice-prefeita de Guilherme Boulos (PSOL), a intenção de votos no segundo turno da chapa passa de 36% para 46%. Enquanto isso, ao ser informado de que o coronel Ricardo Mello (PL), apontado por Jair Bolsonaro, será o vice de Ricardo Nunes (MDB), a intenção de votos da chapa cai de 43% para 36%.

Pico

Nunes tem 43% e Boulos, 36%, no segundo turno se o eleitorado não é informado sobre os padrinhos ou os candidatos à vice em suas chapas. O apoio explícito de Bolsonaro leva o prefeito Ricardo Nunes a cair de 43% para 38% nas intenções de voto num possível segundo turno da eleição municipal de São Paulo. Enquanto isso, o apoio de Lula (PT) leva o deputado Boulos a ir de 36% para 46%. Ou seja, a ex-prefeita na vice importa para Boulos tanto quanto Lula porque são os mesmos dez pontos de crescimento.

Estabilidade

Por outro lado, a entrada do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não muda o cenário, fazendo com o que o prefeito vá de 43% para 38%. Segundo a pesquisa, Tarcísio (26%) conta com rejeição menor em São Paulo que a de Lula (34%), enquanto Bolsonaro aponta 54%.

Números

Em seu cenário principal, a pesquisa de primeiro turno mostra que Boulos (26%) e Nunes (22%) estão empatados tecnicamente, seguidos pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o empresário Pablo Marçal (PRTB), também tecnicamente empatados, com 12% e 11%, respectivamente. Na sequência, os deputados Tábata Amaral (PSB), com 5%, e Kim Kataguiri (União Brasil), com 3%, e Marina Helena (Novo), com 2%.