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Boas novas

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O prefeito Tião Bocalom (PP) não está a exultar somente a progressiva baixa do rio Acre. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Análise de Dados (Data Control), divulgada ontem, terça-feira (04), aponta que sua gestão é aprovada por 60,75 da população rio-branquense.

Performance

27,01% dos entrevistados consideram boa a atuação do prefeito. Outros 31,04% consideraram a gestão de Bocalom regular. No mesmo levantamento, 2,7% descreveram a administração como ótima. 13,6% dos entrevistados disseram achar péssima a gestão do atual prefeito. Outros 22,2% consideram ruim.

Dados técnicos

A pesquisa realizada entre os dias 23 de março e 01 de abril, foi feita para aferir os humores da população nos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá, Feijó, Brasiléia e Xapuri. Ao todo, 1402 pessoas participaram da pesquisa. 52,6% dos entrevistados foram mulheres. Os homens correspondem ao total de 47,4%. A margem de erro é de 3,00 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Referendo

Os deputados estaduais aprovaram na Ordem do Dia de ontem, terça-feira (4), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o projeto de lei de autoria do Poder Executivo que visa a contratação de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal no limite de até R$ 50 milhões para atender ao Programa de Atendimento Habitacional através do Poder Público (PRÓ-MORADIA). Antes de ser enviado ao plenário, o PL foi apreciado e aprovado pelas Comissões de Constituição e Justiça e Orçamento e Finanças da Casa.

Público

Segundo a proposta, o recurso visa oportunizar acesso à moradia adequada à população em situação de vulnerabilidade social cujo rendimento familiar mensal preponderante seja inferior a três salários-mínimos. Serão construídas 383 casas populares no conjunto habitacional Cidade do Povo.

Ironia

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) votou favorável à matéria, mas com algumas observações. “Aqui vem mais um pedido de operação de crédito que eu vou votar a favor. Porém, não poderia deixar de lembrar que a única casa feita pelo governador foi a casa do papai Noel, que provocou um escândalo”, disse o oposicionista.

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Organismo

Criado no congresso o grupo parlamentar brasileiro da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica foi reinstalado nesta terça-feira (4/4) com foco na unificação da agenda em defesa do bioma. O grupo busca colocar em prática o Tratado de Cooperação Amazônica, também conhecido como Pacto Amazônico, assinado em 1978 pelos governos de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

Foco

De acordo com o pacto, os oito países se comprometem a preservar o meio ambiente e a usar racionalmente os recursos naturais de uma região fundamental para o equilíbrio climático do planeta, dona de rica biodiversidade ecossistêmica e, ao mesmo tempo, habitada por cerca de 48 milhões de pessoas, entre elas 400 povos indígenas.

História

A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) existe desde 1998 e tem sua secretaria permanente sediada no Brasil. O grupo de deputados e senadores brasileiros que inicia os trabalhos agora fará parte do Parlamaz, o Parlamento Amazônico, já reconhecido pela União Interparlamentar e em busca de uma modelagem de atuação semelhante à do Parlasul, o Parlamento do Mercosul.

Vitrine

Eleito presidente do grupo parlamentar brasileiro da OTCA, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) aposta em intensa atividade diante de eventos internacionais que terão a Amazônia como centro de debates. “Teremos a cúpula de países amazônicos em agosto de 2023, aqui no Brasil, e é muito provável que o Brasil também seja sede da conferência das Nações Unidas sobre mudanças do clima, a COP-30, em Belém, em 2025. E nós, parlamentares amigos da OTCA e membros do Parlamaz, estaremos juntos no propósito de defesa dos interesses da nossa Amazônia.”

Debutante

A deputada Socorro Neri (PP-AC) estreia no grupo parlamentar da OTCA enfatizando o desenvolvimento sustentável do bioma. “Com o compromisso de buscar me aliar a todos aqueles que compreendem a importância de defender o desenvolvimento da nossa Amazônia, articulado evidentemente aos interesses do planeta, com justiça climática e desenvolvimento para todos e todas. ”

Mãos as obras

A primeira atividade do grupo parlamentar brasileiro da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica será um café da manhã para articular a agenda unificada com representantes de governos, embaixadas, sociedade civil e setores privados. O encontro está marcado para 12 de abril, no Senado.

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Língua nos dentes

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres demonstrou interesse em firmar um acordo de delação, afirmam fontes da Polícia Federal consultadas pelo Correio. Torres, que também é ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, está preso desde 14 de janeiro suspeito de envolvimento com os atentados que ocorreram contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Complicadores

Nos últimos dias, a situação do ex-ministro ficou mais complicada. A Polícia Federal identificou um documento de inteligência que mapeou onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve mais votos no primeiro turno das eleições. Também identificou uma viagem dele à Superintendência da PF na Bahia na véspera da votação de 30 de outubro. Procurada pela reportagem, a defesa de Torres nega que o cliente esteja negociando qualquer acordo de delação.

Entregando o jogo

Os advogados que estão com o caso atualmente assumiram a defesa do ex-secretário na semana passada e ainda estão se inteirando da investigação. Fontes na corporação afirmam que Anderson Torres teme ser condenado e passar anos preso, o que faz com que ele cogite apontar outras pessoas que teriam responsabilidade na articulação de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atrasaram eleitores em estados do Nordeste.

Obstáculos

Foram mais de 500 pontos de fiscalização pelo país durante votação do segundo turno, sendo que metade ocorreu em estados nordestinos, onde Lula teve mais votos e maior aceitação entre os eleitores. A Polícia Federal apura se Torres articulou as ações. A corporação também mira eventual envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que seria beneficiado direto, caso os eleitores em colégios eleitorais de Lula não conseguissem chegar a tempo aos locais de votação.

Fumaça

Indagado sobre as suspeitas que recaem sobre o ex-ministro, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse ver “múltiplos indícios” da atuação de Anderson Torres para influenciar o segundo turno das eleições de 2022. Dino, porém, destaca que aguarda o resultado das investigações da Polícia Federal que miram Torres, preso desde o dia 14 de janeiro por omissão frente aos ataques terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.