O senador Sérgio Petecão (PSD/AC) anunciou ontem, 3, em suas mídias sociais que o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, autorizou o pagamento de R$ 1.493.979,00 para ações emergenciais em Rio Branco. O valor foi depositado ainda durante o período da tarde na conta da Prefeitura Municipal e será destinado para a compra de cestas básicas, kits de higiene e outros itens essenciais para a população da cidade.
Carimbo
A verba faz parte do montante de quase R$ 10 milhões destinados para socorrer os municípios alagados, anunciados mais cedo pelo Ministro em reunião ocorrida com o senador Sérgio Petecão, o ex-governador Jorge Viana e os ex-parlamentares Perpétua Almeida, Léo de Brito e Angelim.
Merci
Por telefone, Petecão agradeceu ao Ministro o pagamento e destacou a importância desses recursos para o enfrentamento da crise que assola a capital do Acre. “Esses recursos chegam em um momento muito importante para nossa cidade, que está passando por momentos difíceis. Vamos utilizar esse dinheiro para atender as famílias mais necessitadas e garantir que elas tenham o mínimo de dignidade”, disse o senador.
Solidariedade
A propósito da corrente de solidariedade para com o povo acreano, em ofício encaminhado ao governador Gladson Cameli (PP) na data de ontem, segunda-feira, 3, a Delegação da União Europeia no Brasil e a Agência Europeia de Assistência Humanitária manifestaram solidariedade à população acreana prejudicada pelo transbordamento de rios e igarapés.
Parcerias
No documento, as entidades confirmaram acompanhar com preocupação os estragos provocados pela subida das águas, em especial referente às famílias desabrigadas. O embaixador da União Europeia no país, Ignacio Ybáñez, colocou-se à disposição do governo para dialogar com a instituição internacional sobre futuras ações que serão tomadas pelo Estado.
Receptividade
Sobre o posicionamento das entidades europeias, o governador Gladson Cameli declarou que “Toda ajuda é muito bem-vinda neste período difícil que enfrentamos. O momento é de darmos as mãos em prol da nossa população e aproveito para agradecer o apoio da embaixada da União Europeia no Brasil. Não tenho dúvidas de que vamos superar tudo isso”, pontuou.
Ajuda
A Fundação Banco do Brasil desencadeou a campanha “Acre precisa da sua ajuda”. Os donativos podem ser feitos através de transferência bancária ou PIX, cuja contabilização ocorrerá em conta criada com o fim específico de ajudar os moradores do Acre atingidos pela cheia do rio Acre. Conforme demonstra a imagem, em caso de transferência a agência é 1607-1; conta corrente 68.000-1 ou PIX
Mão boba
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou à Caixa Econômica Federal, nesta terça-feira (4/4), o terceiro conjunto de joias recebido pelo governo da Arábia Saudita e incorporado ao acervo pessoal do ex-titular do Planalto, em 2019. A informação foi confirmada pela defesa de Bolsonaro e divulgada por Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência.
Porta voz
“A entrega reitera o compromisso da defesa do presidente Bolsonaro de devolver todos os presentes que o TCU solicitar, cumprindo a orientação do ex-mandatário do país, que sempre respeitou a legislação em vigor sobre o assunto”, escreveu Fabio Wajngarten, ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações e ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Jair Bolsonaro.
Mimos
Até agora, descobriu-se que Bolsonaro recebeu pelo menos três conjuntos de joias do país do Golfo Pérsico. Duas remessas vieram com o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, em 2021; o primeiro lote a ser revelado foi uma coleção feminina, com colar de R$ 16,5 milhões, e o segundo trata-se de um grupo de joias masculinas.
Encenação
Outro conjunto foi recebido, em mãos, durante viagem que Bolsonaro fez em outubro de 2019. A confirmação veio da defesa do ex-presidente: “Os bens foram devidamente registrados, catalogados e incluídos no acervo da Presidência da República conforme legislação em vigor”, reforçou Fabio Wajngarten.
Entrega
Na última quarta-feira (29/3), o tribunal determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro devolvesse a terceira caixa de joias da Arábia Saudita em até cinco dias úteis. O conjunto de joias com um relógio Rolex, uma caneta Chopard, abotoaduras, anel e uma espécie de rosário árabe foi avaliado em mais de R$ 500 mil.
Caminho
O ministro do TCU João Augusto Nardes determinou também que, caso existam outros presentes da Arábia Saudita sob posse de Bolsonaro, sejam devolvidos à Caixa Econômica Federal junto à terceira caixa de joias. A decisão atendeu a um pedido da deputada Luciene Cavalcante, do PSol de São Paulo.
Limpa
No despacho, Nardes aponta também que outros presentes recebidos pelo ex-presidente e guardados na Fazenda Piquet devem ser incluídos na auditoria do TCU “com urgência”. Segundo os repórteres André Borges e Adriana Fernandes, Bolsonaro guarda dezenas de caixas de presentes na propriedade do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet.
Palpos de aranha
O depoimento de um funcionário do Ministério da Justiça foi o que deu início à investigação da Polícia Federal que mira o envolvimento de Anderson Torres no bloqueio de estradas no dia de votação do segundo turno.
Braço
A ação, focada em vias do Nordeste, foi operacionalizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e teve seu planejamento orientado por um levantamento feito dentro do Ministério da Justiça, na gestão de Torres. Em depoimento à PF, o funcionário detalhou o levantamento elaborado pela área de inteligência da pasta sobre localidades em que Lula foi mais votado que Bolsonaro no primeiro turno.
Finalidade eleitoral
Esses dados, segundo aponta o inquérito da PF, foram usados para subsidiar a operação da PRF que dificultou a locomoção de eleitores no segundo turno, em especial, no Nordeste, onde Lula teve mais votos. Como informou a coluna, os policiais também apuram se Torres agiu por iniciativa própria ou por determinação do então presidente Bolsonaro.
Foco
Ainda sobre a operação ‘Tabajara’ da Polícia Rodoviária Federal, sob a batuta do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, o atual ministro Flávio Dino (PSB), afirmou existirem “múltiplos indícios” de que seu antecessor, agiu para impedir que eleitores do presidente Lula (PT) chegassem a seus locais de votação no segundo turno da eleição presidencial de 2022.
Descoberta
Uma viagem de Torres à Bahia entre o primeiro e o segundo turno das eleições colocou o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) no foco de uma investigação sigilosa para apurar como foi montada a operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que bloqueou as estradas do Nordeste no dia do segundo turno, de acordo com informações de Malu Gaspar, do jornal O Globo.