Os candidatos Tião Bocalom (PP) e Socorro Neri (PSB) farão o segundo turno das eleições para a Prefeitura de Rio Branco. O segundo turno das eleições de 2020 está marcado para acontecer dia 29 de novembro. 100% das urnas foram apuradas.
Números
Encerrada a apuração, Tião Bocalom teve 49,58% (87.987) dos votos. Socorro Neri teve 22,68% (40.250) dos votos. Minoru Kinpara (PSDB) teve 14,62% (25.939) votos. Roberto Duarte (MDB) teve 6,97% (12.362) votos. Daniel Zen (PT) teve 4,01% (7.121) votos. Jarbas Soster (Avante) teve 1,29% (2.294) votos. E Jamyl Asfury teve 0,85% (1.509) votos.Votos nulos são 3,18% (5.939). Votos em brancos são 1,80% (3.368).
Comandantes
Outros eleitos nos demais municípios do Acre: Mâncio Lima - Isaac Lima (PT); Rodrigues Alves- Jailson Amorim (PROS); Tarauacá - Maria Lucinéia (PDT); Feijó - Kiefer Cavalcante (PP); Jordão - Naudo Ribeiro (PDT); Marechal Taumaturgo- Isaac Piyaco (PSD); Acrelândia - Olavinho (MDB); Assis Brasil - Professor Jerry (PT); Brasiléia - Fernanda Hassem (PT); Bujari - Padeiro (PDT); Capixaba - Manoel Maia (DEM); Epitaciolândia - Delegado Sergio Lopes (PSDB); Manoel Urbano - Tanízo Sá (MDB); Plácido de Castro - Camilo da Silva (PSD); Porto Acre - Bené Damasceno (PP); Porto Walter - Cesar Andrade(MDB); Santa Rosa do Purus - Tamir de Sá (MDB); Sena Madureira - Mazinho Serafim (MDB); Senador Guiomard - Rosana Gomes (PP) e Xapuri - Bira Vasconcelos (PT).
Nova ordem
Ontem, domingo (15) foi definida a nova composição da Câmara Municipal de Rio Branco, que conta com 17 vereadores. Os partidos PSD, PDT e PP foram os que elegeram mais representantes, com três vereadores cada. Dra. Michelle Melo (PDT) foi a vereadora mais votada, com 3.576 votos.
Composição
Em comparação com as Eleições de 2016, seis candidatos foram reeleitos e 11 novos foram eleitos, o que representa uma renovação de 59%. Este ano, foram eleitas duas mulheres, quatro a menos do que 2016, quando seis vereadoras foram eleitas.
A lista
Dra. Michelle Melo (PDT) - 3.576 votos; Samir Bestene - (PP) - 3.403; Antonio Morais - (PSB) - 2.933; Emerson Jarude (MDB) - 2.765; Vereador N.Lima (PP) - 2.559; Raimundo Neném (PSB) - 2.555; Joaquim Florêncio (PDT) - 2.411; Rutênio Sá (PP) - 2.271; Adailton Cruz (PSB) - 2.222; Arnaldo Barros (Podemos) - 2.132; Fábio Araújo (PDT) - 2.086 votos; Ismael Machado (PSDB) - 1.928 votos; Lene Petecão (PSD) - 1.789; Francisco Piaba (Democratas) - 1.659; Célio Gadelha (MDB) - 1.293; DR. Raimundo Castro (PSDB) - 1.268; Hildegard Pascoal - (PSL) - 1.130.
Nauas
Zequinha Lima (PP) e Henrique Afonso (PSD) foram eleitos em Cruzeiro do Sul como o novo prefeito e vice para o mandato de 2021 a 2024.
Base
Zequinha Lima recebeu apoio durante sua campanha do Governador do Estado Gladson Cameli, do Deputado Estadual Nicolau Júnior (PP), dos Senadores Sérgio Petecão (PSD) e Mailza Gomes (PP), do Prefeito Clodoaldo Rodrigues (PP), além de outros deputados estaduais e federais. Após encerrada a apuração que apontou a vitória de Zequinha Lima, este agradeceu a confiança da população cruzeirense e garantiu muito trabalho ao longo dos próximos quatro anos.
Falhou
Uma das surpresas da eleição na capital foi a votação do candidato Pang Rocha (PDB), irmão do vice-governador Wherles Rocha (PSL) e da deputada federal Mara Rocha, esta última campeã de votos para deputada federal nas últimas eleições estadual. Com estrutura sólida de campanha, Pang era tido como um dos campeões de votos. Aberta as urnas, teve apenas 855 votos.
Nova ordem
Com a apuração de 99,5% dos urnas em todo o país, o mapa dos partidos brasileiros indica que legendas de centro seguem predominando no comando do Executivo em todo o Brasil. No entanto, o equilíbrio de forças se altera radicalmente para os próximos quatro anos.
Configuração
O MDB segue como maior partido do país, com menor força que outrora, ao passo que DEM, PSD, PP e Republicanos avançam sobre esse eleitorado. Já partidos tradicionais, com PT e PSDB, amargam prejuízos.
Enxugamento
Os números devem mudar até a consolidação final do resultado. No entanto, já mostram que, apesar de predominar no país, o MDB perdeu espaço e força em quatro anos, principalmente no interior do país. Até o momento, o partido comandará 750 prefeituras do país, menos do que os 1.049 políticos no Executivo em 2016 – queda de 28,5%.
Resistência
O MDB, alijado do comando da máquina pública em Brasília, o partido perdeu protagonismo para legendas mais próximas do poder, mas segue influente em todo o país, com candidatos disputando em sete das 18 capitais com 2º turno. Já as legendas com maior salto foram o núcleo duro do Centrão, base de apoio do presidente Bolsonaro no Congresso, como PP, PSD e Republicanos.
Crescimento anunciado
O crescimento do DEM, PSD, PP e Republicanos já era esperado, uma vez que essas legendas já haviam apresentado um crescimento no número de filiados para esta eleição. Também foram alvo das principais migrações partidárias nos últimos quatro anos. Ou seja, acumulam maior capilaridade a partir de agora.
Placar
Entre os Progressistas, os 648 prefeitos eleitos até o momento colocam o partido numa posição confortável de 53% de crescimento na comparação com 2016. Mais que o avanço, a legenda conseguiu reverter a tendência de declínio no número de prefeituras conquistadas.
Desde 2000, quando conquistou 620 cidades, o partido vinha em queda no número de prefeitos. Há quatro anos atrás, foram 498.
Expoente
Já o PSD, comandado no Acre pelo Senador Sérgio Petecão e na esfera nacional pelo ex-ministro Gilberto Kassab, comandará 636 cidades, 96 a mais do que o registrado em 2016. A principal delas é Belo Horizonte, onde o prefeito Alexandre Kalil venceu no primeiro turno.
Avanços
O partido do presidente Rodrigo Maia, o DEM, também avançou sua base de influência em todo o país. Até o momento, comandará 440 prefeituras, 60% a mais do que o registrado há quatro anos, quando conquistou 272 . Além do interior, o DEM cresceu sobre o eleitorado nas grandes cidades. O Democratas comandará prefeituras importantes como Curitiba, Florianópolis e Salvador e Campo Grande. E ainda tem chance de vitória em centros importantes como Rio de Janeiro, onde Eduardo Paes disputa o segundo turno contra Marcelo Crivella (Republicanos).
Luz
Já o Republicanos, partido dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mostra crescimento expressivo da influência. Até o momento, comandará 216 cidades, praticamente o dobro do que conquistou em 2016 (106).