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Barreira

Barreira

O prefeito Tião Bocalom assinou, na manhã desta segunda-feira (25), Projeto de Lei que visa coibir os receptadores de produtos furtados.  A Lei tem como objetivo amenizar o grave problema dos constantes furtos de fios e cobres que prejudicam os comerciantes da capital acreana e, também, a iluminação pública da cidade.

Ação paliativa 

No ato da assinatura do PL, o prefeito Tião Bocalom ressaltou que o projeto vem para diminuir os roubos de cabos e fios, que estão ocorrendo na Cidade e vem causando um prejuízo monstruoso para a prefeitura. Segundo ele, a Segurança Pública não tem poder para cuidar e que pediu, inclusive, ao Governo do Estado, para providenciar mais segurança para evitar que isso continue.

Dreno

“É um custo muito alto, milhões de reais que vão pelo ralo. Se tem ladrão é porque tem comprador e a nossa lei é exatamente nesse sentido. Se tem o comprador, vamos para cima dele. Vai perder alvará… Ou seja, aquele que compra sabendo que é produto de roubo, me desculpe, mas é ladrão também”, explicou.

Boa notícia 

É de 0,13% em julho a variação do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta terça-feira (26). Ela está 0,56 p.p. (ponto percentual) abaixo da taxa registrada em junho, de 0,69%.

Efeito 

Essa é a menor variação mensal do índice desde junho de 2020, quando ele chegou a 0,02%. A maior queda é no grupo Transportes, de 1,08%, influenciada pelo recuo de 4,88% nos preços dos combustíveis, principalmente do etanol, de 8,16%, e da gasolina, de 5,01%.

Outros índices 

Habitação, com queda de 0,78%, também ajudou a puxar o IPCA-15 para baixo e, com Transportes, contribuíram com redução de 0,36 p.p. no índice do mês. No ano, a alta acumulada é de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, deixando a taxa abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, o índice registrado foi de 0,72%.

Recrudescimento 

Houve variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O maior impacto, de 0,25 p.p., veio de Alimentação e bebidas, com aumento de 1,16% no mês, uma aceleração de 0,25% em relação a junho. Já a maior variação, de 1,39%, veio de Vestuário, que acumula alta de 11,01% no ano. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,05%, em Comunicação, e a alta de 0,79%, em Despesas pessoais. 

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Percalços 

Com dificuldades para formar alianças e impulsionar sua candidatura presidencial, o pedetista Ciro Gomes mergulhou na campanha estadual do Ceará em um esforço para evitar uma derrota em seu principal reduto eleitoral, em meio a sinais de isolamento e de atritos em família.

Osmose 

Em terceiro lugar nas pesquisas, Ciro convive agora com um cenário nacionalizado na campanha cearense, que passou a ter palanques alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Lula (PT). Nas três vezes em que concorreu à Presidência, Ciro foi o mais votado no estado no primeiro turno, mesmo perdendo nacionalmente.

Desarranjo familiar

Enquanto Ciro expôs a necessidade de uma nova vitória estadual ao discursar no domingo, em Fortaleza, na convenção que lançou a candidatura do aliado Roberto Cláudio (PDT) ao governo, dois de seus irmãos faltaram ao evento: o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, e o senador Cid Gomes. Cláudio foi escolhido candidato após uma disputa interna no partido com a atual governadora Izolda Cela (PDT), apoiada pelo ex-governador Camilo Santana (PT), aliado próximo a Cid. Camilo renunciou ao governo em abril para concorrer ao Senado, deixando a vice no cargo.

Beligerância

Em seu discurso, Ciro criticou a “prepotência de lideranças” que teriam abandonado seu grupo “por uma ninharia ou um carguinho de ministro” — uma indireta a Camilo, a quem já havia acusado anteriormente de ter um acordo com Lula para um futuro governo. Ciro também criticou a atual gestão estadual, afirmando que a população “está passando um péssimo bocado (com) desemprego, carestia e violência”.

Estopim

A fala do pedetista, que implodiu de vez a relação com Camilo, ocorreu três dias depois de o irmão, Cid, ter se encontrado com o ex-governador petista em Sobral, em um esforço para apaziguar os ânimos e evitar ataques entre ex-aliados na campanha. Por ora, quem lidera as pesquisas ao governo é Capitão Wagner (União), apoiado por Bolsonaro. Aliados de Ciro, por sua vez, acusam Izolda e Camilo de uso da máquina estadual para atrair o apoio de prefeitos e deputados e tentar esvaziar a candidatura de Cláudio, cujo nome foi vetado pelo PT à época das discussões para manutenção da aliança com o PDT. 

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Litígio

Às vésperas da convenção conjunta com o Cidadania, marcada para amanhã, o PSDB ainda não definiu se o senador Tasso Jereissati (CE) será vice na chapa de Simone Tebet, pré-candidata à Presidência pelo MDB. Nas últimas semanas, Tasso se distanciou da campanha de Tebet e disse a pessoas próximas estar reticente sobre integrar a composição.

Alterativa 

Aliados afirmam que numa reunião virtual no último domingo foi citada até a possibilidade de a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) fazer uma dobradinha feminina com Tebet. Entusiastas da participação da senadora do Maranhão dizem que por ser nordestina e evangélica, ela tem atributos que se somam ao perfil de Tebet, que é do Mato Grosso do Sul.

Certeza 

A preferência de Tebet, no entanto, ainda é por Tasso, a quem costuma se referir como uma de suas inspirações na política. Em sabatina na GloboNews, ontem, a senadora disse que Tasso estará em seu palanque “como vice, como apoiador ou como coordenador de campanha”.

Desânimo 

Tucanos experientes demonstram desânimo com a candidatura de Tebet e com seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto. No último levantamento do instituto Datafolha, Tebet aparece com 1%. Não faltam discordâncias também no entorno de Tasso quanto à estratégia de campanha e reclamações sobre a forma como a senadora tem sido apresentada nas propagandas de rádio e TV pelo marqueteiro Felipe Soutello, que tem no currículo campanhas vitoriosas como a de Bruno Covas à prefeitura de São Paulo, em 2020. 

Imagem é tudo

Para aliados do parlamentar, as peças reforçam o lado afetivo da senadora ligado à família, enquanto seus atributos mais fortes não aparecem — Tebet se destacou na CPI ao enfrentar o bolsonarismo e defender a ciência. Tasso é próximo do publicitário Nizan Guanaes.

Barreira 

A candidatura de Tebet também enfrenta resistência em seu próprio partido, o MDB. Apesar de ter apoio da maioria dos diretórios nos estados, as principais lideranças da sigla estão inclinadas entre apoiar o presidente Jair Bolsonaro ou o ex-presidente Lula. Ainda assim, a tendência é que o nome dela seja homologado na convenção de amanhã.