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Jamaxi

Bamburrando

O relator do orçamento geral da União para 2021, o senador acreano Marcio Bittar (MDB), ontem, 29, esteve reunido com o governador Gladson Cameli e deixou a notícia que o Acre pode receber, até dezembro deste ano, cerca de R$ 1 bilhão do valor total do orçamento nacional.

Chancela 

Bittar fez questão de repassar a boa notícia ao chefe do Executivo, garantindo que o Acre será contemplado com os recursos financeiros que ficaram sob a responsabilidade do relator, neste caso sob sua responsabilidade. Os recursos do orçamento deste ano que dependem da chancela de Bittar somam R$ 18,5 bilhões. 

Dever de casa

“A execução desse montante durante todos os meses até o final deste ano depende da minha anuência, então é claro que as demandas do Acre estarão como prioridade. Quando é que o Acre vai conseguir deste dinheiro? Vai depender muito da nossa capacidade técnica junto com a equipe do governo”, explicou.

Contrapartida

O governador Gladson Cameli (PP) comprometeu-se em mobilizar a equipe de governo para a consecução das exigências técnicas requeridas para a elaboração e apresentação de projetos no menor espaço de tempo, garantindo a execução dos planos para a geração de emprego e o aquecimento da economia acreana. Gladson agradeceu ao senador pelo esforço em assegurar que o Acre seja contemplado com os recursos previstos no orçamento. 


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Arremates finais 

O ministro Marco Aurélio Mello devolveu no final do dia de ontem, 29, para julgamento a ação que julga a suspeição de Sergio Moro o julgar o ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá. 

Jogo jogado 

Como se sabe, o Supremo já formou maioria para manter a decisão da Segunda Turma que declarou o ex-juiz da Lava-Jato parcial, mas o julgamento havia sido suspenso por um pedido de vista do decano.  Agora, o caso poderá ser concluído com a inclusão do processo em pauta, função que cabe ao presidente, ministro Luiz Fux. 

Best-seller

A propósito do ex-presidente Lula, a batalha judicial que seus advogados travaram  contra a Lava-Jato deve virar livro. O casal de advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira, que atua na defesa do petista desde 2013, já recebeu um convite inicial para produzir a publicação.

Alcance 

“Foi uma causa que gerou um trabalho jurídico de elevada complexidade no Brasil e no Comitê de Direitos Humanos da ONU e que teve desdobramentos relevantes até no processo democrático do nosso país”, diz Zanin. 

Arrependimento

Três meses depois das eleições na Câmara e Senado, Jair Bolsonaro deixou claro a auxiliares no Planalto que já se arrependeu do apoio dado pelo governo ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, na eleição do Senado. A informação é da coluna Radar, no portal Veja. 

Nome e sobrenome

Em conversas com aliados, Bolsonaro culpa Davi Alcolumbre pelas dificuldades do governo na CPI da Covid-19. O ex-chefe do Parlamento, na visão presidencial, traiu o MDB de Eduardo Braga e Renan Calheiros ao escolher Pacheco para sucedê-lo no Senado “e deu no que deu”. Segundo conhecedor dos humores do senado, se Davi tivesse mantido o combinado com o MDB, o Planalto não teria Calheiros e Braga como inimigos no front da CPI. “Nem CPI a gente teria”, diz um ministro com trânsito no seara políico.

Alvíssaras 

Um software gratuito e de código aberto pode se transformar em uma ferramenta importante na luta contra o desmatamento da Amazônia e a pesca ilegal oceânica.  O Código da Consciência usa linhas de programação para restringir o uso de maquinário pesado em reservas naturais de todo o mundo. 

Logística

A ferramenta combina o sistema de GPS existente nas máquinas com mapas georreferenciados das áreas protegidas, reunidos pelo World Database on Protected Areas (WDPA), um banco de dados constantemente atualizado pelo sinal do celular – e que possui API aberta. 

Vanguarda 

Ao detectar a presença de maquinário pesado nas reservas, o software pode interromper seus funcionamentos e comunicar as autoridades competentes -  vale tanto barcos, caminhões, tratores, como motosserras, motobombas e escavadeiras hidráulicas. Focada no agronegócio, a 3tentos é a primeira empresa a implementar a tecnologia no Brasil.

Chancela 

O Código da Consciência foi desenvolvido pelo estúdio criativo AKQA em parceria com Institutos, Associações e empresas de diversos setores. 

Critérios 

Sem saber que era gravado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamou que o governo federal deu bolsas em universidades para “todo mundo” por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo o ministro, que não citou detalhes ou provas, até quem não tinha a “menor capacidade” e “não sabia ler nem escrever” entrou na graduação por esse caminho. 

Guedes disse que o filho do seu porteiro foi beneficiado mesmo após zerar o vestibular, ainda que o programa tenha exigências de nota mínima para aprovar o financiamento.

Atacado

Para o ministro, o Fies foi um “desastre” que enriqueceu meia dúzia de empresários. As falas de Guedes foram feitas em reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu), na terça-feira, 27. “O porteiro do meu prédio, uma vez, virou para mim e falou assim: ‘Seu Paulo, eu estou muito preocupado’. O que houve? ‘Meu filho passou na universidade privada’. Ué, mas está triste por quê? ‘Ele tirou zero na prova. Tirou zero em todas as provas e eu recebi um negócio dizendo: parabéns, seu filho tirou...’ Aí tinha um espaço para preencher, colocava ‘zero’. Seu filho tirou zero. E acaba de se endereçar a nossa escola, estamos muito felizes”, disse Guedes.

A verdadeira face 

No mesmo encontro, Guedes disse que o chinês “inventou” o novo coronavírus e desenvolveu vacinas menos eficazes do que as dos EUA. Já Ramos afirmou que se vacinou “escondido” e que incentiva o presidente Jair Bolsonaro a se imunizar por temer pela vida do mandatário. Mais tarde, Guedes se desculpou sobre a menção à China e Ramos negou que tentou passar despercebido ao se vacinar.

Ato falho 

Queiroga alertou os colegas que a reunião estava sendo gravada após mais de 40 minutos de debate. “Só não manda para o ar, por favor”, disse Guedes. A Saúde chegou a transmitir parte das falas dos ministros, mas retirou o vídeo das suas redes sociais. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou requerimento na CPI da Covid-19 no Senado para ter acesso à íntegra do encontro.

Senzala 

Após citar o suposto caso do filho do porteiro, Guedes disse que “botaram todo mundo” na universidade. “Deram bolsa para quem não tinha a menor capacidade. Não sabia ler, escrever. Botaram todo mundo. Exageraram. Foi de um extremo ao outro”, afirmou o ministro.