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Jamaxi

Autonomia 

O presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Nicolau Júnior (PP), ontem, terça feira (24), voltou a comandar a Mesa Diretora da Aleac, após os deputados negarem na semana passada pedido de afastamento cautelar do deputado da presidência do poder, conforme entendimento esboçado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). 

Agradecimentos 

Em pronunciamento proferido durante a condução da sessão legislativa, Nicolau agradeceu aos parlamentares pela votação que sustou as medidas cautelares a ele impostas e destacou os trabalhos que vêm sendo realizados desde o início dessa legislatura, o que rendeu mais de R$2 milhões em economia para a Casa.

Coesão 

“Quero inicialmente agradecer ao relator do Projeto de Resolução que sustou as medidas cautelares, baseado nas leis e no regimento do Poder Legislativo, deputado Pedro Longo, como também aos demais parlamentares que votaram e aprovaram a medida, o que me assegura o retorno aos trabalhos na Casa”, agradeceu.

Prestando contas 

Nicolau Júnior ainda falou sobre as medidas de contenção de gastos que vêm sendo aplicadas desde que ele assumiu o comando do Poder Legislativo Acreano. Dentre as ações realizadas, foram reduzidos valores de contratos e também do número de cargos comissionados, dentre outros, chegando a uma economia de R$2.133.267,72.

Trabalho conjunto 

“A Mesa Diretora da Aleac tem trabalhado incansavelmente para manter a Casa com as contas em dia, temos inclusive adotado medidas de contenção de gastos desde que assumimos o compromisso na presidência. Somente neste ano, já conseguimos reduzir valores de impostos e contratos, chegando a uma economia de mais de R$2 milhões”, enfatizou. 

Parcerias 

Adiante, Nicolau reconheceu a importância do trabalho integrado entre os poderes: “Também mantemos uma parceria com Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, para assim não errarmos em quaisquer decisões e medidas que porventura tenhamos que adotar”, destacou. O presidente falou ainda sobre a antecipação do 13° salário dos servidores, parlamentares, comissionados, pensionistas e férias de todos comissionados.

Conquistas 

“Dentre as ações tomadas neste ano, antecipamos o pagamento do 13° salário dos servidores efetivos da Casa, e já temos dinheiro em caixa para pagar o dos comissionados. Efetuamos um contrato emergencial com uma nova companhia que já está empenhada em fazer a migração de dados à agência bancária, dando assim mais segurança ao sistema de pagamento”, finalizou.

Desastre

O loteamento político da direção do Depasa (Departamento de águas e esgotos do Acre), além de suscitar ininterruptas reclamações diárias da população clamando pelo líquido precioso, se mostrou medida equivocada do governo, vez que o ato redundou em condução desastrosa, desaguando em denúncias envolvendo ilícitos por parte dos partidários do senador Márcio Bittar (MDB), padrinho político dos agentes. 

Limpa

Hoje, quarta-feira (25), dando cabo a onda de denúncias que atingem o órgão – que vão desde desvio de recursos públicos e mais recentemente a assédio sexual – o governador Gladson Cameli destituiu toda a diretoria da instituição, dando asa, até, para a imprensa especular que o governante extinguiria o órgão e ressuscitaria a Sanacre, estatal existente no passado e que dou a costela para o surgimento do departamento no primeiro governo Tião Viana (PT).   

Homem ao mar 

No alvorecer o primeiro decapitado foi o diretor presidente da autarquia, Luiz Felipe Aragão Werklaengh. Para seu lugar, Gladson nomeou Waleska Lima Bezerra Dessotti que era chefe de departamento no próprio Depasa.

Ra, ré, ri, ró, Rua

Quem também caiu foi Mamede Aruda Bucar de Arruda Neto, ligado ao ex-presidente do Depasa, Tião Fonseca, este último ex-presidente do órgão e preso no meio do ano sob acusação de desvio de recursos públicos da autarquia. Mamede deixa o cargo de diretor administrativo e financeiro. Outra vítima da caneta de Cameli foi o ex-vereador Luiz Anute dos Santos, que foi exonerado do cargo de diretor executivo do Depasa.

Nova ordem 

Ontem, terça feira (24), só que por interesses administrativos internos, o governador procedeu a exoneração de Pedro Nogueira Brilhante Júnior do cargo de diretor da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ). Quem assume o cargo é Eduardo Alves Maia Neto. 

Retrato

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) para o período de 2017 e 2018, divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza era em 2018 de 0,014 (ou 1,4% da população), considerando-se o valor de R$ 1,90/dia. A proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza de R$ 5,50/dia era 0,121 (ou 12,1%).

Nova angular 

Se fosse tomada como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), os indicadores de pobreza mostrariam números mais altos: 6,5% para a proporção de pessoas abaixo da linha de R$1,90/dia e 25,3% para a proporção de pessoas abaixo de linha de R$ 5,50/dia, destacou a pesquisa.

Desigualdades 

Em termos de cor ou raça, observa-se que o subgrupo da população onde a pessoa de referência da família é preta ou parda contribuiu com 77,8% de toda a pobreza. A sondagem considerou como pessoa de referência o responsável por despesas de aluguel, prestação do imóvel, condomínio, imposto predial, serviços, taxa e outros gastos com habitação.

Fator educação 

A análise por nível de instrução revela que os subgrupos da população onde a pessoa de referência da família tem ensino fundamental incompleto, ou é sem instrução, contribuem com 66,5% de toda a pobreza. Por ocupação, o que se obtém é que os subgrupos da população onde a pessoa de referência da família é empregada sem carteira, trabalha por conta própria ou não é ocupado contribuem, juntos, com 81,7% de toda a pobreza no país. 


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Alvoroço 

O desempenho do candidato Guilherme Boulos (PSOL) na reta final da campanha paulistana gerou preocupação no PSDB do prefeito Bruno Covas em duas frentes. Primeiro, a abstenção, que afetou mais o tucano no primeiro turno. Segundo, o crescente foco na situação de seu vice, Ricardo Nunes (MDB).

Mapa

Como mostrou o Datafolha de segunda feira (23), Boulos passou de 35% para 40% quando o critério é o de votos totais, o que permite ver de onde eles vieram: de quem ia votar em branco, nulo ou estava indeciso.

Estabilidade 

No critério que vale no dia da eleição e dá a medida da distância entre os candidatos, o de votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, o psolista oscilou positivamente para 45%, reduzindo a distância a dez pontos a menos do que Covas. Apesar de ter oscilado negativamente nos válidos (de 58% para 55% em relação à semana passada), o tucano permaneceu estável com 48% totais.