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Atropelos

Atropelos

A movimentação política no dia de ontem, terça-feira, 04, ficou por conta da notícia dando conta que o Governo Federal houvera remanejado R$ 45 milhões que estavam na conta do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Acre, verba originalmente previstas para as obras de recuperação da BR-364, no trecho entre Sena Madureira e Feijó.

Apreensão

A medida foi realizada pelo Ministério dos Transportes e gerou preocupação entre os responsáveis pela execução dos serviços no estado. O superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, confirmou o remanejamento e explicou que, apesar de o valor já ter sido retirado há cerca de dez dias, havia a expectativa de que o montante retornasse aos cofres do órgão nos próximos dias.

Trechos

Segundo Ricardo Araújo o valor retirado estava vinculado aos lotes 4, 5 e 6 das obras, localizados justamente no trecho entre Sena Madureira e Feijó, um dos mais críticos da rodovia. “Esse recurso que foi tirado aí, de 45 milhões, ele foi justamente saindo ali de Sena Madureira até o Feijó. Fi um dos três que foram retirados ali, do lote 4, 5 e 6”, detalhou o superintendente.

Idas e vindas

A expectativa de Araújo conquanto a realocação dos recursos disponibilizados ao Denit-Acre transcorreu mais cedo do que era aguardado. Ontem pela tarde a assessoria do deputado estadual cruzeirense Luiz Gonzaga (PSDB) fez circular a informação dando conta que o deputado, juntamente com o coordenador da bancada, senador Alan Rick (Rep), e a vice-coordenadora, deputada Socorro Neri (PP), mantiveram reunião com o DNIT), em Brasília, na pessoa de seu diretor Fabrício Galvão, recebendo deste a garantia que nos próximos dias os recursos serão novamente remanejado para o Acre, acrescido de uma suplementação.

Alvíssaras

Diante da notícia da reposição dos recursos, o deputado Gonzaga, que cm regularidade percorre a BR-364 durante viagens para agendas no Juruá, exalava contentamento. “Tivemos uma boa notícia após a reunião com diretor do DNIT. Ele nos garantiu o retorno do valor com um acréscimo de mais recursos para retomarmos as obras na BR e evitarmos que a estrada feche durante o período de chuvas”, informou Gonzaga.

Embaixada

Sobre o encontro, o coordenador da bancada Alan Rick detalhou: “Logo que o deputado Gonzaga nos procurou e passou a informação do remanejamento do dinheiro que seria usado no Acre eu estive no Dnit junto com a vice-coordenadora da bancada, deputada Socorro Neri, solicitando à direção nacional do Dnit a devolução dos recursos para o Dnit do Acre e, além disso, um aporte maior de recursos para que o Ricardo Araújo pudesse pagar as medições de agosto e setembro que estão atrasadas”, descreveu.

Limonada

E segue Rick: “O diretor nacional Fabrício Galvão se comprometeu a remanejar os R$ 45 milhões para o Acre e aportar um outro montante para avançar na manutenção da BR-364 que está em situação extremamente precária”, disse o senador.

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Esclarecimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu uma investigação independente sobre a atuação policial na megaoperação que deixou 121 mortos no Rio, com a participação de legistas da Polícia Federal (PF) para apurar as circunstâncias das mortes.

Nitidez

“É importante a gente verificar em que condições ela [a operação] se deu, porque até agora nós temos uma versão contada pela polícia, contada pelo governo do estado e tem gente que quer saber se tudo aquilo aconteceu do jeito que eles falam ou se teve alguma coisa mais delicada na operação”, disse o presidente.

Fora da curva

Lula está em Belém (PA) para cumprir agendas da COP30, e, em entrevista à Associated Press e à Reuters, se referiu à operação como uma “matança”. “O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas, do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”.

Postura

As falas marcam a primeira crítica direta do presidente ao episódio. Na semana passada, ele havia se limitado a defender o combate ao crime organizado, sem confrontar a atuação do governo fluminense ou das forças de segurança estaduais.

Olhar futuro

A aposta entre aliados do presidente é que a avaliação da população à operação, de apoio num primeiro instante, deve se alterar no médio e longo prazos e se tornar mais críticas sobre excessos cometidos e eventual morte de inocentes.

Imponderável

Há riscos, no entanto, de que a frase vire mais munição na mão da oposição, após a declaração dada pelo petista de que traficantes eram vítimas de usuários.

Diferenciação

Outra frente de ação é contrapor a ação do governador Claudio Castro (PL) com uma realizada pela gestão Jerônimo Teixeira (PT) na Bahia, contra o Comando Vermelho em que houve 37 presos e apenas 1 morto. Seria um exemplo de ação com uso de inteligência e planejamento.

Politização

Diante da postura do presidente, não demorou para a oposição reagir. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, criticou o presidente por não citar os policiais mortos. Já o senador Ciro Nogueira (PP) retomou uma fala recente do petista — de que traficantes seriam “vítimas de usuários” — para atacá-lo nas redes. “Lula prova de novo que acha que os traficantes são vítimas. Presidente, houve matança sim: os bandidos mataram 4 policiais e atiraram em vários outros”, escreveu.

Linha mestra

Horas depois da entrevista, a conta oficial de Lula no X reafirmou que o governo atua para “quebrar a espinha dorsal” do tráfico e do crime organizado, com foco nas “cabeças do crime”. A mensagem manteve o tom do Planalto, ao reiterar a aposta em inteligência e integração das forças de segurança, e alinhou esse discurso às propostas já enviadas ao Congresso, como a PEC da Segurança e o projeto de Lei Antifacção. Em Brasília, aliados disseram não ver mudança no discurso do presidente.

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Disputa

Sobre a condução da agenda política, o Planalto teve uma vitória importante no debate sobre segurança pública. Por seis votos a cinco, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito presidente da CPI do Crime Organizado, derrotando o nome da oposição, o senador Hamilton Mourão (Republicanos), que ficou com a vice-presidência, após acordo.

Engajamento

Contarato, que já divergiu do PT em temas de segurança, prometeu independência. A CPI vai investigar a estrutura e a expansão de milícias e facções como o Comando Vermelho e o PCC por 120 dias, prorrogáveis por mais 60. O relator será Alessandro Vieira (MDB), autor do requerimento e nome de consenso entre governo e oposição. (UOL)

Roteiro

Já aprovado, o plano de trabalho da CPI prevê convites a ministros e 11 governadores, entre eles Tarcísio de Freitas (SP) e Cláudio Castro (RJ). Vieira dividiu a apuração em nove eixos e quer priorizar a convocação de autoridades com “conhecimento profundo” sobre o avanço das facções e milícias. Confira os principais pontos. (Veja)

Racionalidade

Diante do inusual consenso no seio da CPI, sem gritaria, mas com divergências e debates, a primeira sessão da CPI do Crime Organizado no Senado até pareceu uma aula de política feita por adultos — uma amostra do que Brasília pode ser quando não é assaltada pelo bolsonarismo. Vai ser sempre assim? Difícil”.

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Esterilidade

Lideranças do União Brasil veem chance zero de prosperar o movimento capitaneado pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para desfazer a federação formada pelo partido com o PP em agosto.

Percepção

A avaliação é que Caiado, com este movimento, busca preservar sua pré-candidatura a presidente, após uma discussão pública que teve com o presidente do PP, Ciro Nogueira.

Rótulo

Nos bastidores, Ciro é mencionado como vice na eventual chapa à Presidência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O goiano, no entanto, estaria isolado no partido. A expectativa é que a federação, que já foi protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), seja aprovada em novembro.

Álibi

Outro propósito do governador, na avaliação de líderes do União Brasil, é buscar justificativa para uma eventual troca de partido. Legendas como Solidariedade e Podemos já demonstraram em interesse em oferecer a ele possibilidade de se candidatar a presidente.

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Apreciação

Enquanto isso, na Câmara, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Paulo Azi (União), adiou para hoje a votação do projeto que equipara facções a grupos terroristas, antes prevista para a da de ontem,04.

Divergências

O recuo ocorreu após pressão do governo, que tenta emplacar seu próprio texto — o projeto de lei “antifacção”, enviado na semana passada. A ministra Gleisi Hoffmann (PT) atuou pessoalmente na articulação. A proposta em análise é do deputado Danilo Forte (União), relatada por Nikolas Ferreira (PL), e é uma das bandeiras do bolsonarismo no Congresso).